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Mostrando postagens de 2006

A carência de livros de comunicação corporativa

Transcrevo aqui alguns trechos da entrevista concedida pelo consultor de comunicação e marketing Mário Persona à Revista Negócios da Comunicação, onde aborda sobre as obras de autores nacionais no segmento editorial da comunicação corporativa. Revista Negócios da Comunicação - O que é publicado no Brasil (autores nacionais) atende às necessidades atuais da comunicação corporativa? Mario Persona - Não. Vejo uma carência muito grande de títulos e autores de comunicação corporativa, mas acho que o problema já começa na hora de conceituar a comunicação. No Brasil comunicação virou sinônimo de jornalismo e propaganda. Então temos os livros de comunicação que são focados na imprensa e os livros consumidos pelas faculdades e profissionais de comunicação com os dois pés no mercado de propaganda. Até mesmo quando se fala em comunicação corporativa logo vem à mente a propaganda institucional. Faça uma busca em uma livraria on-line qualquer e você verá que o problema não é apenas de falta de auto

Marketing de resultado X Resultados do Marketing

O IBRC (Instituto Brasileiro de Relações com o Cliente) divulgou os resultados da pesquisa “Quem cuida tem”, encomendada pela revista Consumidor Moderno e que procura entender como os consumidores avaliam as empresas no que diz respeito ao atendimento, qualidade, preço, propaganda e responsabilidade social. A conclusão foi que as empresas devem alardear menos e fazer mais, e isto com base nos números revelados pela pesquisa: para 43% dos brasileiros das principais capitais atendimento é o que tem de mais importante em sua relação com as empresas, na seqüência estão qualidade com 29%, responsabilidade social com 17% e preço com meros 9% e em último item de importância do relacionamento está a propaganda com 2%. Vamos lançar um olhar diferente sobre o resultado da pesquisa por ela provocar a observação de como o marketing está sendo pensado pelas empresas. Primeiramente vamos voltar ao conceito clássico do Planejamento Estratégico que define esta atividade como a complexa administração d

Negociação: arte ou estratégia?

O tema negociação desperta cada vez mais o interesse dos executivos em todo o mundo. A arte de negociar exige técnica, experiência e habilidade. Transcrevo aqui algumas dicas do consultor brasileiro Horacio Falcão, especialista em negociação,veiculadas na revista VOCÊ S/A. "A negociação é um processo interativo. Prepare as pedras grandes. Atenha-se aos sete elementos: interesse, opção, alternativa, critério, compromisso, comunicação e relação". "Inicialmente, sua estratégia deve ser proativa. Todas as negociações gozam de uma anatomia comum. Em qualquer condição, o melhor passo inicial é enviar uma mensagem clara, simples e positiva. Fazendo isso, você tem grandes chances de assumir, logo no início, o papel de líder e tem mais chances de que os outros negociadores sigam suas idéias". "Tudo que interfere na comunicação entre duas pessoas influencia na negociação. Um bom negociador sabe que tudo o que faz manda uma mensagem". "O mundo da negociação é mu

Marketing promocional em alta no mercado

O mercado de eventos e marketing promocional assistiu a uma onda de fusões e aquisições nos últimos meses. O Banco de Eventos, fundado há 18 anos pelo empresário José Victor Oliva, passou incólume ao movimento. Com a projeção de crescimento de 20% para a holding Clube, que planeja faturar R$ 100 milhões neste ano, Oliva fecha o ano com a estatueta do Prêmio Caboré, o mais importante do mercado publicitário, conquistado pelo Banco de Eventos na categoria serviços especializados. Reproduzo aqui trechos da entrevista concedida pelo empresário José Victor Oliva à Gazeta Mercantil. Gazeta Mercantil - Qual o principal segredo para fazer um evento bem-sucedido? Victor Oliva - Como evento é ao vivo, você tem que ter um planejamento obsessivo e um controle de tudo o que pode trazer riscos de segurança. Questões de segurança, aliás, são inegociáveis, alvarás, licenças de funcionamento, corpo de bombeiros, tudo o que não aparece para as pessoas. Gazeta Mercantil - O que mudou no mercado desde qu

TAM sai em busca da indentidade perdida

A TAM, líder entre as companhias aéreas do país, passou por todo tipo de provação nos últimos anos. A fase conturbada começou com a repentina morte do fundador, o comandante Rolim Adolfo Amaro, num acidente de helicóptero, em julho de 2001. Em seguida, os atentados de 11 de Setembro deixaram a aviação mundial à beira do colapso e o preço do petróleo disparou. A empresa só começou a se recuperar em 2003, quando voltou ao lucro. Em 2005, a TAM faturou 5,9 bilhões de reais e obteve um resultado de 187,4 milhões de reais. Segundo analistas, nem a atual (e exasperante) crise do controle aéreo, com o cancelamento de dezenas de vôos, impedirá que a companhia feche 2006 no azul. Num aspecto, porém, a TAM até hoje não recobrou o antigo vigor: a imagem da marca. "O consumidor atualmente define muito bem o que é a Gol", diz Manuela Amaro Mugnaini, gerente-geral de marketing da TAM e sobrinha de Rolim. "Hoje somos uma espécie de filho do meio, sem uma identidade definida." As s

Cultura organizacional é causa de isucesso do CRM

Quando começaram a adotar os programas de gestão do relacionamento com clientes (CRM), no final de década de 90, as empresas brasileiras sonhavam em ganhar fortunas ao ter nas mãos a fórmula mágica para conhecer a fundo os consumidores. Ainda hoje, porém, mais da metade das companhias que utilizam o CRM continua esperando por esses resultados. É o que revelou uma pesquisa realizada recentemente pela empresa de marketing direto Rapp Collins com cerca de 3 000 profissionais de mais de 1 600 empresas brasileiras. O principal motivo para o fracasso, de acordo com o estudo, é a própria cultura das organizações . Elas não estimulam os funcionários a alimentar o banco de dados com as informações que eles possuem sobre os clientes e, muito menos, a fazer com que as diferentes áreas compartilhem o pouco que sabem. Principais causas do insucesso do CRM: Resistência dos funcionários: 64% reclamam da falta de um banco de dados único para toda a empresa Falta de compreensão sobre o que é o programa

A importância dos catalisadores de conversação

Estudo do grupo Publicis mapeou o perfil das pessoas responsáveis por disseminar informação. A Manning, Selvage & Lee, empresa global de relações públicas do Publicis Groupe, o quarto maior grupo de comunicação do mundo, fez um estudo inédito nos Estados Unidos. Batizado de "Por dentro do que falam os catalisadores de conversação", o trabalho mapeou o perfil dos responsáveis pela disseminação de informação decisiva sobre poder de compra, 15% da população. Os catalisadores de conversação vão além da propaganda boca a boca. São eles que fazem recomendações em múltiplas categorias e interagem regularmente com uma ampla rede de amigos, familiares, colegas, vizinhos e conhecidos. "Não devemos confundir os catalisadores de conversação com os formadores de opinião. Estes últimos são tradicionalmente pessoas especializadas no tema que divulgam, já os catalisadores são os consumidores comuns. Esse movimento de disseminação da informação sobre as marcas por meio dos catalisado

Estratégia, relacionamento e experiência de marca

Os eventos estão cada vez mais sendo usados como estratégia de relacionamento e experiência de marca. Há algumas semanas, a Nike do Brasil organizou em São Paulo a "10K", uma minimaratona que reuniu cerca de 25 000 pessoas. Apesar de alguns convidados ilustres, entre eles os medalhistas olímpicos Joaquim Cruz e Vanderlei Cordeiro de Lima, a maior parte dos presentes era amadora, gente que simplesmente gosta de correr. Em pouco mais de meia hora, os primeiros deles conseguiram completar os 10 quilômetros do circuito. Quando os últimos cruzaram a linha final, os executivos da Nike iniciaram outra corrida, destinada a transformar em clientes boa parte dos participantes do evento e reforçar o relacionamento da marca com aqueles que já têm o hábito de comprar produtos da companhia. Ao enviar uma mensagem pelo celular informando o tempo de cada corredor no percurso da 10K, a Nike deu início a uma série de ações que unem essas pessoas numa comunidade de interesses. Ao longo dos próx

Uso inadequado de e-mail corporativo afeta produtividade

Pesquisa realizada pela empresa MT Criativa, detectou que 75% das empresas tem uma política eletrônica escrita aplicável a e-mail, uso da internet e mensagens instantâneas. Porém, 55,77% afirmaram que esta política é somente para segurança e apenas 40,38% disseram que os colaboradores a conhecem e respeitam. “Verifica-se, portanto, que 59,62% das empresas não têm a política de e-mail como uma prática estabelecida e respeitada, embora 75% das companhias afirmem ter uma política de segurança”, explica Marcelo Thalenberg, coordenador da pesquisa. Além disso, para muitos o departamento de TI cria as regras e o de RH pune; para outros, firewalls, senhas e níveis de permissão podem ser entendidos como uma “política”, mas são somente uma parte da solução. Já para os usuários, política de segurança deve ser uma prática que queiram adotar por perceber as vantagens. Logo seu uso torna-se a cultura da empresa e até de parceiros. “Para a empresa, a política é um guia de comunicação por meio eletrô

Marketing deve focar a experiência do cliente

Reproduzo aqui alguns trechos da entrevista de Shaun Smith à HSM Management. Vale a pena refletir sobre alguns de seus conceitos. "Clientes novos muitas vezes recebem mais atenção e ofertas melhores do que clientes com os quais se trabalha há anos. Em alguns setores, clientes novos recebem mais atenção, descontos maiores e negócios melhores do que clientes de longa data. Em termos de lealdade, isso é uma loucura". "O termo 'lealdade' tende ser mal empregado. A maioria das organizações acha que se refere à fidelidade dos clientes. Mas deveria ser o contrário: é a empresa que deve ser leal a seus melhores clientes e oferecer-lhes um valor que não encontrarão no mercado de massa. Só há verdadeira lealdade quando existe um compromisso emocional com uma organização ou produto. E esse compromisso nasce de uma vivência singular com a marca ou com a organização capaz de criar valor real para o cliente". "As empresas devem dar muito mais ênfase em melhorar a exp

Volkswagen invade o Second Life

Bem-vindo ao Second Life. Uma iniciativa do Linden Lab, de São Francisco (EUA), que está conquistando os internautas de todo o mundo. O ambiente é o que existe de mais próximo a um universo paralelo em funcionamento na internet. É um mundo virtual, tridimensional, onde os usuários criam e equipam personagens, compram imóveis e interagem com outros jogadores. Já são mais de 1 milhão e meio de usuários registrados nesta verdadeira "Matrix". O Second Life é uma comunidade virtual onde os participantes podem ter personagens que executam atividades semelhantes ao “mundo real”, constrõem suas casas, formam bairros e vivem versões alternativas das suas vidas, podendo inclusive fazer compras e negócios (com uma moeda chamada linden dolars), além de relacionamentos e diversão. É, de fato, como se cada usuário controlasse uma segunda vida. O Second Life está se transformando em um grande sucesso, inclusive no Brasil. Em vista disso, a Linden Lab, companhia responsável pelo serviço, fec

O poder da tríade: Marketing, RH e Serviços ao Cliente

Em seu livro, Managing the customer experience: turning customers into advocates, Shaun Smith, fala do “poder da tríade”. Segundo esse conceito, marketing, operações e recursos humanos são os grandes pilares da experiência do cliente. O termo “poder da tríade” [triad power] refere-se à necessidade de marketing, RH e operações (ou serviços ao cliente) trabalharem juntos como agentes de mudança para realizar a promessa da marca da empresa e gerar valor para clientes, funcionários e acionistas. Segundo o autor, "criar e oferecer uma experiência marcante para o cliente só é possível se a organização inteira estiver alinhada com a sua proposta para o cliente e se os executivos responsáveis combinarem recursos, verbas e competências para implementar a transformação organizacional necessária". Nesta perspectiva, a tríade Marketing, RH e operações (que inclui serviços ao cliente) têm um papel coletivo em definir a experiência que se deseja para o cliente e em determinar o processo qu

Motivação nas empresas

Reproduzo aqui alguns trechos do artigo da psicóloga Silvana Martani sobre motivação nas empresas, publicado na newsletter da HSM Management desta semana. "Uma empresa sempre deveria ser comparada a um grande navio e sua tripulação. Toda tripulação, desde o comandante até o faxineiro, deve saber exatamente como, quando e onde realizam suas tarefas, e saber, principalmente, para quem trabalham, a história daquela empresa, suas tradições, seus objetivos, para onde a empresa vai e como pretende chegar até lá. Cada tripulante, ao se levantar, veste seu uniforme e, a partir daí, ele não é mais ele, ele é a empresa; isso é motivação". "Falar de motivação é falar da principal característica que move o ser humano a sair de sua cama de manhã. Quando estamos motivados não nos detemos nos obstáculos, não sentimos fadiga, lidamos melhor com nossos limites, recursos, medos e competências". "A motivação move resultados, cumpre metas, atinge objetivos e cria facilitadores emo

Marketing Científico cada vez mais usado para entender comportamento do consumidor

Passou-se o tempo em que o marketing era tido como uma disciplina que valorizava a intuição. É claro que ela ainda está presente, e características como criatividade e talento sempre serão valorizadas, mas o lado sistemático, amparado em ciências como matemática e estatística ganha cada dia mais espaço na tomada de decisão e fornece dados sólidos para as estratégias e ações numa empresa. O marketing científico, como alguns chamam, é caracterizado por ferramentas desenvolvidas através de ciências exatas e sociais para entender o comportamento do consumidor e até prever suas necessidades, guiando o planejamento das estratégias e ações. Embora o termo seja motivo de controvérsias, os especialistas concordam que ele foi designado com o objetivo de demarcar o lado mais técnico e racional do marketing. Instrumentos como modelos econométricos e questionários estruturados são idealizados com a ajuda de estatística, matemática, antropologia e sociologia para entender a forma como se dá a motiva

Empresas vigiam funcionários com GPS

Funcionários monitorados por transmissores do sistema de posicionamento global (GPS). É assim que Larry Overley, presidente da Landtech Contractors, nos Estados Unidos, acompanha cada um dos 50 caminhões operados pela empresa de jardinagem, informando em tempo real sobre a localização dos funcionários. "Isso reduz a quantidade de funcionários que deixam o local de trabalho. Ajuda a empresa com os custos de folha de pagamento porque o pessoal não consegue falsificar a planilha de horas. Sabemos quando chegam ao trabalho e sabemos quando saem do trabalho", afirmou. O sistema, em operação há seis anos, reduziu os custos de mão-de-obra da empresa de paisagismo sediada em Aurora, estado do Colorado, em cerca de 3% no primeiro ano. Esta é apenas uma dentre as inúmeras empresas que estão começando a utilizar o GPS para monitorar os funcionários, afirmou Chad Orvis, advogado do Mountain States Employers Council, que presta consultoria às empresas sobre práticas de recursos humanos. A

Aberje premia melhores da comunicação empresarial brasileira

Os vencedores do Prêmio Aberje Brasil 2006 foram revelados no último dia 07, durante almoço realizado na capital paulista. Foram premiados os melhores trabalhos de comunicação empresarial em 23 categorias. A CPFL Energia foi considerada Empresa do Ano em Comunicação Empresarial. Outro destaque foram os três troféus recebidos pela Companhia Vale do Rio Doce. A cerimônia também foi marcada pela entrega do Troféu Mídia do Ano. Os veículos contemplados foram O Estado de S. Paulo (Categoria Jornal), Meio & Mensagem (Mídia Segmentada), Imprensa (Revista), CBN (Rádio), Rede Minas de Televisão (TV) e AllTV (Convergência de Mídias). Além de grandes projetos das instituições mais conceituadas do País, a Associação Brasileira de Comunicação Empresarial reconheceu publicamente o trabalho desenvolvido pelo jornalista e presidente da Radiobrás, Eugênio Bucci, homenageado como o “Comunicador do Ano”. Em seu discurso, Bucci destacou a importância do apartidarismo da comunicação pública, tema consi

Prêmio Caboré 2006 divulga vencedores

O Prêmio Caboré, considerado o "Oscar" da publicidade brasileira foi divulgado no início deste mês em São Paulo. Os destaques ficaram por conta de Roberto Justus, vencedor da categoria Empresário ou Dirigente da Indústria da Comunicação; Luca Cavalcanti, do Bradesco, eleito o profissional de marketing do ano; a Skol, vencedora como melhor anunciante e a DM9DDB, considerada a agência de propaganda do ano de 2006. Fonte: www.meioemensagem.com.br

A informação como vantagem competitiva

Reproduzo aqui alguns trechos do artigo "Elementar, meu caro Watson" de autoria de Paulo Tamanaha, Sócio-diretor da Midiaresultado Publicidade e Comunicação, publicado na newsletter da ESPM no último mês de novembro. Vale refletir sobre algumas questões apresentadas pelo autor. "A posse da informação não significa necessariamente uma vantagem, uma vez que ela está acessível a todos. Logo, o relevante é o que fazer com a informação e o como". "O público está cada vez mais informado, exigente e exercitando o seu poder de escolha. É de pressupor que ele não queira mais ser apenas um número ou uma estatística de vendas. Ele deve estar querendo uma comunicação menos unilateral e impositiva". "Temos que quebrar alguns paradigmas e levar em conta na estratégia de comunicação as ações que valorizem e respeitem o consumidor. A valorização e o respeito passam em possibilitar que o público fale e seja ouvido. Possibilitar que o público fale e seja ouvido signif

Serviços de marketing crescem mais que a propaganda

Os serviços de marketing, incluindo marketing direto, Relações Públicas e pesquisa de mercado, devem fechar o ano com percentual de crescimento global supererior ao da propaganda. A previsão é do estudo 'This Year Next Year Worldwide', do GroupM, que reune agências de mídia da holding WPP. Em 2006, enquanto os serviços de marketing vão avançar 6,2%, a propaganda crescerá 5,3%. Para 2007, a previsão é que os serviços de marketing vão crescer 6,4%, mais do que os 5% previstos para o avanço da propaganda. Fonte: http://tudomarketing.blogspot.com/

Marketing da Toyota aposta na experimentação do produto e exposição da marca em eventos

A Toyota planeja diminuir a produção do modelo Scion para 2007. A montadora decidiu manter as vendas do carro no patamar alcançado em 2006, de 150.000 unidades por ano, numa estratégia de marketing para que a marca continue especial. De acordo com o americano The Wall Street Journal, a Toyota tem reduzido a publicidade do modelo na televisão ao longo do ano, escolhendo horários e programas alternativos. Para 2007, a companhia pretende abolir totalmente a campanha na TV e se voltar para um outro tipo de marketing, que aposta na experimentação do produto e na criação de um ambiente potencialmente favorável à marca em eventos. A Scion já lançou seu próprio selo musical para novos artistas e uma linha de roupas chamada Scion Release. Para o co-fundador da agência da marca ATTIK, Simon Needham, os tradicionais comerciais televisivos não são mais tão efetivos, especialmente para o público alvo da empresa: os jovens. A nova estratégia foi recebida com sucesso por quem trabalha diretamente com

Wal-Mart se esforça para agradar funcionários

A rede varejista Wal-Mart, maior empregadora privada dos Estados Unidos, está oferecendo a seus funcionários descontos extras e reuniões entre grupos pequenos e gerentes da empresa, que servirão para ouvir as preocupações dos trabalhadores, na primeira de uma série de medidas para melhorar o moral dos empregados. Os gerentes das lojas do Wal-Mart se sentarão com 10 funcionários por vez todas as semanas para discutir problemas e idéias. Além disso, este mês os trabalhadores receberão um desconto adicional de 10% para um item escolhido, disse a porta-voz da empresa, Sarah Clark. Este mês, o Wal-Mart também realizará um pagamento especial para os funcionários inscritos em seus planos de saúde. O Wal-Mart, que opera a maior rede varejista do mundo, com 1,3 milhão de funcionários, começou a ser atacado por parte de sindicatos e políticos, que alegam que a empresa não fornece salários nem benefícios adequados a seus empregados. A empresa disse em abril passado que contrataria mais funcionár

A responsabilidade social mudou

Em entrevista a revista Exame (30/11/2006), Simon Zadek, principal executivo da AccountAbility, ONG voltada para a promoção da transparência na prestação de contas de empresas, governos e organizações da sociedade civil, comenta sobre a evolução do movimento da responsabilidade social e a transformação das práticas das companhias ao longo dos anos. Confira alguns trechos da entrevista: Como o movimento da responsabilidade social está mudando? Há uma evolução clara. Nos anos 80, com o surgimento do movimento ambientalista, as empresas começaram a falar em meio ambiente e a repensar o impacto de seus processos. Nos anos 90, impulsionadas pelas cadeias de negócios globais, elas começaram a se preocupar com aspectos sociais, como a promoção de relações justas de trabalho. Nos últimos anos, esses assuntos convergiram para o conceito da sustentabilidade. Isso ocorreu num momento em que a internet deu à sociedade meios de protestar contra práticas irresponsáveis. O que vemos hoje são companhi

Governança corporativa e o salário dos CEOs

Uma das principais responsabilidades que afetam as empresas que implantam uma Governança Corporativa é a contratação do CEO, bem como o acompanhamento das suas decisões e a cobrança de resultados. Todos sabemos que, por ser um cargo da mais alta responsabilidade e que reporta única e exclusivamente ao conselho da empresa, este profissional é procurado e contratado, na maioria das vezes, por headhunters do mercado, sem a necessidade de passar por todo o processo de contratação interno das organizações, uma vez que no futuro o mesmo será hierarquicamente superior ao departamento de RH. O que tenho percebido há algum tempo é o grande turnover destes executivos, nem tanto por problemas de integração, mas principalmente pelos pífios resultados que apresentam, sendo na maioria das vezes demitidos sumariamente por seus contratadores. Quando isto vem a ocorrer, o dito cujo já se beneficiou por um bom período de todos os pacotes de vantagens que as empresas oferecem ao seu “novo príncipe” conso

Estratégias de Buzz Marketing

No mundo da publicidade, o termo buzz marketing é usado para definir estratégias arrojadas (e um tanto quanto subversivas) de promoção de um produto ou marca. A idéia é criar situações de impacto que chamem a atenção pública e sejam propagadas por um gigantesco boca-a-boca - daí o nome buzz, que poderia ser traduzido como "bochicho". Até recentemente, a estratégia vinha sendo utilizada timidamente por empresas e publicitários brasileiros, situação que começa a mudar. No mês passado, a atriz e modelo Karina Bacchi e o antigo garoto-propaganda da cerveja Kaiser, o espanhol José Valien, foram fotografados em circunstâncias que sugeriam um romance entre eles - tomavam cerveja juntos e trocavam beijos na despedida. As fotos saíram numa revista de celebridades, e a história ganhou fôlego na internet e em outras publicações. Alguns dias depois, a Kaiser divulgou seu novo filme, estrelado por -- surpresa! -- Karina e Valien. A mexicana Femsa, dona da marca, não fala sobre o assunto,

A integração da comunicação de marketing

A velha questão de como alcançar a integração dos esforços de comunicação de marketing continua no topo da lista de prioridades das empresas em todos os principais mercados do mundo, pois estamos longe de atingir uma práxis aceitável nesse aspecto vital da gestão do marketing mix. A própria estrutura das áreas de marketing e comunicação dos anunciantes, assim como seus processos de gestão dessas atividades, são os principais responsáveis pela não-integração da comunicação através da qual muitas das principais marcas do mundo chegam aos consumidores. O universo cada vez mais atomizado das agências e provedores de inteligência e talento de comunicação, por um lado, e das mídias, por outro, tende a levar à fragmentação da comunicação – apesar do discurso sempre presente pró-integração e até do uso constante da nova palavra da moda, a convergência. A necessidade de oferecer soluções eficazes e rentáveis para as empresas anunciantes está levando gradativamente tanto à oferta de pacotes mult

Intranet já é o principal veículo de comunicação interna nas empresas

Portais corporativos, via intranet, são ferramentas cada vez mais utilizadas por empresas que precisam de um canal direto de comunicação com seus funcionários. Muitos segmentos têm experimentado bons resultados e investido cada vez mais neste tipo de projeto, graças à facilidade no fluxo de informações que proporcionam e a melhoria nos processos e comunicação entre os departamentos da empresa. Bons exemplos são companhias como Natura e ABN AMRO Banco Real, que contam com projetos de intranets bem sofisticados. A intranet vem se destacando pela possibilidade de interação que proporciona, como a inserção de recados notícias e comunicados de forma instantânea, permitindo a colaboradores de diferentes departamentos comentar e contribuir nas informações disponibilizadas sobre projetos da corporação. De acordo com a segunda edição da Pesquisa Sobre Comunicação Interna, realizada pela Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje), por meio de seu instituto de pesquisa o Databerje,

Rackham: integração de vendas e marketing será a próxima grande revolução nos negócios

Transcrevo aqui os principais tópicos da entrevista de Neil Rackham à edição de número 59 da Revista HSM, publicada neste mês de novembro. Considerado um dos mais conceituados estrategista em vendas da atualidade, Rackman aponta para um novo paradigma de vendas e acredita que a próxima grande revolução nos negócios será a integração de vendas e marketing. Vale a pena conferir as idéias do autor: “Para que eu possa lhe vender algo, preciso entender quem você é, qual o seu negócio, quais as suas necessidades. Ao mesmo tempo, os clientes gostam de estabelecer e preservar uma relação com a mesma pessoa, pois venda é, na verdade relacionamento”. “Vender já não é sinônimo de persuadir, mas sim de compreender as necessidades do cliente, seus problemas e tentar resolvê-los”. “As empresas são muito ineficazes no lançamento de novos produtos porque falam “sobre” o produto para a força de vendas. E a força de vendas então fala “sobre” o produto para o cliente. Se você conseguir agir de outra mane

Skol lança cerveja que avisa quando está gelada

A Skol começa a temporada mais quente do ano com força total. A marca aumenta o ritmo e estréia uma série de ações de olho no grande aumento proporcionado pela estação. A primeira investida é o lançamento do rótulo termossensível, que avisa quando a cerveja está com uma boa temperatura para o consumo. Disponível no mercado carioca há seis meses somente na embalagem de 600 ml, a inovação chega agora a todo Brasil nas garrafas de 600 ml, big e long Neck, em edição limitada comemorativa do verão. As embalagens, que juntas correspondem a 70% do mercado nacional, ganham rótulo com design diferenciado e as frases "Verão Redondo" e "Skol Gelada", criado pela Narita Design. "Os novos rótulos vêm com uma seta transparente, que vai se tornando azul a partir dos 4° C, graças a uma tinta especial. É uma tecnologia simples, mas que agrega muito ao produto", explica Mariana Amazonas, gerente de comunicação da Skol. "Para o consumidor, ter certeza de que a cerveja e

Classes C, D e E possui 60% dos celulares

Os consumidores das classes C, D e E são donos de 60% dos aparelhos celulares do país, enquanto os segmentos A e B detêm 40% dos celulares, segundo o estudo "Perfil do Consumidor Brasileiro de Telefonia Celular" divulgado nesta quarta-feira (29). No entanto, 80% dos consumidores das classes A e B possuem telefones celulares, enquanto nas classes C, D e E esse percentual cai para 45%. A maioria dos consumidores que possui celular (64%) tem renda mensal de até R$ 480. Eles são seguidos pelos de renda entre R$ 481 e R$ 1.199, que representam 26%, e os com renda acima de R$ 1,2 mil que representam 10% do total. O estudo mostrou ainda que a faixa etária que possui o maior crescimento de vendas de aparelho celular é a de pessoas com 51 anos ou mais, com 53% das vendas em 2006. Com relação à escolaridade, 14% dos consumidores de telefonia móvel possuem nível superior, 49%, nível médio, e 37%, tem ensino fundamental completo. Atualmente, do total de linhas de celular no país, 81% são

Embratur aposta nas Relações Públicas para evitar impacto negativo do filme "Turistas"

A partir de 1º de dezembro, o filme ''Turistas'' vai mostrar nas telas dos EUA a história de jovens americanos passando férias no Brasil. Férias que terminam em morte, rapto e tráfico de órgãos. Rodado em locações brasileiras, como a cidade de Ubatuba, o longa é o primeiro do estúdio norte-americano Fox Atomic, criado neste ano pela Fox Films a fim de conquistar o público adolescente. Receosa pelo impacto que o filme pode ter sobre o turismo brasileiro, a Embratur montou uma força-tarefa para monitorar a reação a "Turistas" no exterior. "Recebemos muitas manifestações de pessoas que viram o trailer e ficaram preocupadas com a imagem do Brasil retratada no filme", explicou a presidente da Embratur, Jeanine Pires. Escrito por Michael Ross e dirigido por John Stockwell, o filme promete clichês já conhecidos sobre o Brasil - intensificados pela trama de terror: a caipirinha está envenenada, os índios são aliados de capangas traficantes de órgãos, e algun

Falta de planejamento atrapalha ações sociais de empresas e corporações

Por Anisya Thomas e Lynn Fritz Em 26 de dezembro de 2004, um terremoto e o conseqüente tsunami que atingiram o sudeste asiático mataram cerca de 227 mil pessoas. O mundo respondeu dando início à maior operação de socorro da história. A resposta do setor privado não teve precedentes. No mundo todo, aproximadamente US$ 2,5 bilhões foram levantados pela ONU através de doações individuais e institucionais, de acordo com o Departamento de Coordenação de Assuntos Humanitários das Nações Unidas. A Câmara de Comércio dos EUA divulgou que companhias americanas mobilizaram mais de US$ 565 milhões. Muitas multinacionais se dispuseram a doar bens em espécie, a prover serviços de comunicação ou tecnologia da informação e a emprestar pessoal para logística e administração. Mas esse ímpeto logo revelou diversas falhas no sistema. Não havia uma lista disponível às companhias sobre que organizações necessitavam de quê. Muitas organizações de socorro não dispunham do pessoal necessário para captar os no