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Mostrando postagens de maio, 2007

A comunicação transgênica

O 10º Congresso de Comunicação Corporativa, realizado no Centro de Convenções Rebouças, na capital paulista, contou com uma palestra sobre “Criatividade em comunicação corporativa”. Sérgio Ignácio, sócio-diretor da XPress Assessoria em Comunicação, foi quem ministrou a palestra para um auditório lotado de interessados no assunto. A proposta do palestrante foi definir o termo “comunicação transgênica” para que os participantes pudessem adapta-lo à sua vida profissional diária. Segundo ele, comunicação transgênica é o resultado da contaminação de ingredientes da publicidade no universo do jornalismo. Mas, ao contrário do que possa parecer, a tal contaminação é positiva. “Trata-se do DNA da criatividade na Comunicação”, disse. Trocando em miúdos, seria, em sua visão, inserir, no DNA da comunicação corporativa tradicional, genes de outros segmentos, como pesquisa, tecnologia, entretenimento, design, geração de conteúdo, relações governamentais, eventos e marketing. Com isso, abre-se um e

A Comunicação Boca-a-Boca como fonte de negócios: quando você é a mídia

Durante o 10º Congresso Brasileiro de Comunicação Corporativa, a presidente global da área de Saúde para o Canadá e América Latina da Edelman, Nancy Turett, teve como tema “A Comunicação Boca-a-Boca Como Fonte de Negócios”. Nancy falou, principalmente sobre como a internet já modificou as relações dos consumidores com os anunciantes. Ela citou a edição da revista Time, de 17 de dezembro de 2006. A capa, tradicionalmente destinada à personalidade do ano, veio em papel espelhado, acompanhado com a palavra YOU. “Isso”, afirmou ela, “é mais uma evidência de que o poder está com o indivíduo. Você é a mídia”, reforçou. Voltando à Time, disse Turett, 24h depois da publicação já havia no You Tube mais de 150 vídeos em que os internautas se retratavam no local do espaço espelhado. “Também isso é uma demonstração de que as pessoas já têm consciência do papel delas na nova Comunicação”, disse, complementando: “Bem-vindos à Economia do Diálogo”. Para Nancy, o mundo não está só se tornando menor, m

Inovação é chave para uma relação de sucesso entre organização e cliente

Uma está perto de completar 40 anos e é voltada a serviços de interesse geral a partir do seu banco de dados de informações para crédito. A outra entrou em operação em 2001 e já transportou mais de 60 milhões de passageiros em seus aviões. Diferenças de mercados consumidores à parte, ambas têm em comum um fator: a inovação. Os dirigentes da Serasa e da GOL apresentaram suas experiências inovadoras na palestra “A Revolução nas Relações das Organizações com seus Clientes”, realizada no 10º Congresso Brasileiro de Comunicação Corporativa, em São Paulo. “Quando assumi a presidência do Serasa, achei interessante descobrir o que a sociedade pensava da gente. Assim, começamos um processo de mudança, baseado em pesquisas de satisfação. Descobrimos que éramos classificados como sérios, porém, o nosso ponto negativo era relacionado ao trabalho desenvolvido com clientes devedores. Para mudar a situação, passamos a tratar de crédito e a desenvolver novos produtos. Naquela época, oferecíamos dois s

Coletiva de imprensa como experiência vivencial do jornalista

Coube a Karina Almeida, sócia da Textual Comunicação, dar uma visão diferente de como agir em uma assessoria de imprensa e fazer uma coletiva que supere todas as expectativas dos jornalistas. Ela foi responsável pela apresentação da palestra “Relacionamento com a mídia: Da coletiva de imprensa à experiência vivencial -– Uma nova abordagem no relacionamento com os jornalistas”, realizada no primeiro dia do 10º Congresso Brasileiro de Comunicação Corporativa, em São Paulo. Como base para mostrar o que se deve ter em mente para retirar um jornalista de sua mesa na Redação, Karina usou uma reportagem recentemente publicada pela revista PR Week, nos Estados Unidos, em que jornalistas davam depoimentos, geralmente sobre tentativas fracassadas, de participação em eventos “vendidos” como uma oportunidade sem igual, mas que, no final das contas, não sairam do tripé coquetel + entrega de press-kit + entrega de um brinde. A Textual quis saber como era essa repercussão no Brasil e, junto com o pe

Gestão da comunicação no terceiro setor

Foi lançado esta semana em São Paulo, o livro Gestão da Comunicação: Terceiro Setor, Organizações Não Governamentais, Responsabilidade Social e Novas Formas de Cidadania, publicado pela editora Atlas. A obra, uma iniciativa dos professores do curso de Gestão da Comunicação, especialização lato sensu da Escola de Comunicações e Artes da USP, contando com a organização da pesquisadora Cristina Costa, consiste em um conjunto de sete artigos propondo uma reflexão sobre as características do terceiro setor e sua relação com ações de comunicação. A proposta da obra vai no sentido de firmar o campo de estudos da Gestão da Comunicação, além de estudar novas formas de organização dessa gestão, a parte das estatais e das organizações da iniciativa privada. Avalia-se o problema da produção artística e cultural em tempos de crise, a ação do voluntariado e procura-se distinguir o que se pratica como responsabilidade social e cidadania. Responsabilidade social das empresas, filantropia, organizaçõe

A corrida da criatividade contra o relógio

Transcrevo aqui a íntegra do texto escrito pela economista brasileira Ana Dutra, sócia-diretora da consultoria Accenture em Chicago (EUA), publicado no Blog da Edição do Portal Exame. Com muita lucidez, a autora fala sobre sobre a relação entre liderança, stress e pressão cntra o relógio. Confira: "Com base em mais de 15 anos em pesquisas e apoiados em vasta experiência na transformação de organizações tradicionais em empresas inovadoras, aprendemos que algumas características culturais e de liderança podem turbinar a criatividade das organizações. Se por um lado isto é verdade, existem também alguns fatores que bloqueiam a capacidade criativa dos empresários e colaboradores. O fato é que existem três temas polêmicos que sem dúvida influenciam a performance de uma organização: primeiro, a habilidade e tolerância da liderança de correr riscos. Depois, altos níveis de tensão e stress. E, por último, a pressão para colocar idéias e produtos novos no mercado. Vamos aqui analisar cada

Secom veta subcontratação em licitações de comunicação

A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República determinou o veto às subcontratações em licitações de comunicação. O anúncio foi feito no início do mês em reunião com a liderança da Associação Brasileira das Agências de Comunicação - Abracom. A Secom, por meio do secretário-adjunto Ottoni Fernandes, afirmou que não há mais intenção do Governo em contratos do tipo guarda-chuva, que permitem subcontratações. Nas próximas semanas a Abracom vai entregar à Secretaria um documento com sugestões para o aperfeiçoamento nas modalidades de contratação. Haverá novo encontro para acertar a possibilidade de um seminário sobre serviços de comunicação destinados aos secretários-executivos dos Ministérios e aos assessores de comunicação do governo. Fonte: www.jornaldacomunicacao.com.br

Pequenas empresas aderem à gestão sustentável

Menor capacidade de investimento não é um obstáculo a projetos socialmente responsáveis. O movimento da responsabilidade social começou de cima para baixo. As primeiras empresas a aderirem a este conceito de gestão foram as de grande porte, algumas delas hoje referências em práticas de sustentabilidade aplicadas às estratégias de negócio. Agora, as pequenas e médias começam a entrar no jogo. E com vontade de fazer a diferença. A despeito - ou por causa - da menor capacidade de investimento, da pequena infra-estrutura e da falta de conhecimento sobre o tema e suas implicações, cada vez mais as corporações de menor porte procuram, por exemplo, o apoio de organizações como o Instituto Ethos para darem o primeiro passo na implantação de políticas de responsabilidades social. De acordo com o presidente do Ethos, Ricardo Young, há muitas razões para o aumento da adesão. "Em primeiro lugar, as empresas menores dependem muito da comunidade e dos consumidores ao seu redor. Quando se posic

Branding e o poder do indivíduo

Transcrevo aqui a íntegra do artigo "Branding e o poder do indivíduo", escrito por Ricardo Guimarães, Presidente da Thymus Branding, e publicado na revista Meio & Mensagem. No texto o autor discorre sobre a evolução do conceito de marca no mundo dos negócios deixando de ser um mero símbolo gráfico para se transformar em um ativo estratégico. Confira: "Quanto mais penso e faço branding, mais me convenço de que, a despeito da história oficial, a razão de o branding existir está no poder que o indivíduo comum vem ganhando em nossa sociedade. Um poder que começou com os movimentos pelos direitos políticos e sociais, mas foi aumentado absurdamente pela tecnologia da informação. Não é o caso de discorrer sobre esse fato porque não faltam institutos nem autores supercompetentes com excelentes trabalhos publicados sobre o tema. Para não deixar de citar uma fonte ao menos, fica aí o Mobile Communication and Society, de quatro feras encabeçados pelo Manuel Castells, MIT 2007.

Tendências da comunicação globalizada

Os dias estão contados para as companhias multinacionais que não encararem a comunicação como ferramenta para sobreviver no mercado globalizado. A previsão foi de François Baird e Mark Chataway, diretores e consultores da Baird’s Communications Management Consultants, durante um painel sobre as tendências da comunicação global no 10º Congresso Brasileiro de Comunicação Corporativa. “Agora não é tão eficiente investir pesado em relações públicas e propaganda para se divulgar uma marca. É vital encontrar melhores formas para atingir o público, que está mais complexo, repleto de especificidades. Este é o novo desafio para as corporações, seja em paises emergentes ou não”, explicou Chataway. A constatação dos consultores se baseia em experiências de casos vivenciados, como o da multinacional indiana Tata, um conglomerado que atua em diversos setores, entre eles, automotivo, siderúrgico e de tecnologia da informação. Para criar a estratégia de marketing para conquistar o mercado sul-africa

A construção de índices de imagem e reputação

As diversas formas de obter melhoras na imagem empresarial, indicando diferenças de marca e reputação, além de instrumentos para medição de resultados, foram tema da palestra “A construção de índices de imagem e reputação – questões, alcances e limites”, que a diretora-presidente da CDN Estudos & Pesquisas, Cristina Panella, apresentou no 10º Congresso Brasileiro de Comunicação Corporativa. Difundir e fortalecer as marcas das empresas foram os pontos principais da palestra. Panella afirmou que não se pode ficar sujeito apenas às opções comuns oferecidas pelas agências de propaganda, “Através do marketing se obtém aumento de mercado e visibilidade em diversos elementos. Contudo, para criar uma reputação conceituada é necessário um relacionamento com o cliente, que inicie e resulte em juízo”. Segundo ela, a reputação é criada através da história e relacionamento da empresa ou produto. Para avaliar esse conceito a FGV desenvolveu um ranking, o Índice Grau de Reputação. “Por meio dele

O papel da comunicação no reposicionamento do negócio

Imagine-se CEO de uma empresa líder em seu segmento, do porte equivalente ao que seria hoje uma operadora de telefonia móvel. Em menos de cinco anos, você vê sua empresa -- cuja marca que de tão forte se confundia com o próprio produto -- ter seu carro-chefe engolido pela abertura do mercado. Isso foi o que, de fato, ocorreu com a Teletrim Wireless. Seu diretor-geral, José Melo, foi pessoalmente ao primeiro dia do 10º Congresso Brasileiro de Comunicação Corporativa apresentar o case de sucesso que recolocou a hoje Teletrim Telecom em sua posição de líder de mercado, depois de anos de crise existencial. Acompanhou-o o diretor da TER Comunicação, Kito Castanha, responsável pela atualização da identidade visual da empresa, e a sócio-diretora da Voice Comunicação, Norma Alcântara, que respondeu por todo o trabalho de mídia envolvido no processo de mudança. A palestra, intitulada “O papel da Comunicação no reposicionamento do negócio”, mostrou como um trabalho de Comunicação transformou a e

O papel da liderança na cultura corporativa

Transcrevo aqui a íntegra do texto escrito pela economista brasileira Ana Dutra, sócia-diretora da consultoria Accenture em Chicago (EUA), publicado no Blog da Edição do Portal Exame . O texto fala com muita propriedade sobre a importância das lideranças na busca pela competitividade para o sucesso das empresas. Vale destacar alguns pontos fundamentais neste texto: a proposição de valor, a cultura organizacional e a importância da comunicação. "'O que preciso para que minha empresa se destaque no mercado e seja realmente competitiva?' Essa certamente é uma das perguntas que executivos de todo o mundo fazem a si mesmos e coçam suas cabeças para responder. A resposta é simples e intuitiva: o segredo é definir uma proposta de valor para a empresa e seu mercado alvo e suportar essa proposição de valores por meio do modelo operacional apropriado, o que inclui valores como cultura, liderança, desenho organizacional e competências. Se a resposta é tão simples, por que todas as em

Sorvetes inovam para não sair de cena

Fabricantes não querem assistir à queda do consumo no inverno e investem em sabores diferenciados. Não tem jeito. Chega o inverno e o consumo de sorvetes chega a cair até 55% no Brasil, diferentemente do que ocorre em outros mercados. Para evitar a debandada de consumidores as empresas investem em novos sabores e formatos. "Nesta época apostamos em sabores mais cremosos, com chocolate e leite", afirma o diretor de marketing da Kibon (Unilever), Alexandre Bouza. Seguindo esse conceito, a Häagen-Dazs (General Mills) apresenta dois novos sabores para o inverno, o Black Forest Gâteau e o Vanilla Caramel Brownie. Para o lançamento foi investida uma verba de R$ 1,5 milhões, o que inclui anúncios em revistas, comerciais em TV aberta e fechada, além de um merchandising no programa "O Aprendiz", que vai ao ar pela Rede Record. Toda a campanha foi de responsabilidade da TBWABR e a verba total para 2007 é de R$ 4 milhões. "O nosso objetivo em 2007 é crescer 50% no volume

Marcas pedem benefício emocional

Esta é a opinião do especialista canadense da Ipsos, para quem comunicação está ligada à genética. Para o marketing conseguir construir valor de uma marca é preciso que as empresas estejam atentas ao funcionamento emocional do ser humano. Ignorar este aspecto é permitir, por exemplo, que a propaganda perca a sua efetividade. Este é o ponto de vista defendido pelo especialista canadense John Hallward, executivo da Ipsos, empresa de pesquisa, e autor do livro recém-lançado "Gimme - The Human Nature of Successful Marketing". Hallward esteve no Brasil nesta semana para uma série de palestras. O executivo conta que boa parte do seu livro é resultado de uma observação mais aprofundada dos resultados de pesquisas encomendadas por seus clientes. A obra levou três anos para ser concluída e não deverá ser traduzida para o português. Além do Brasil, também passou pela Argentina, Chile, México, Colômbia e Venezuela para divulgar o seu livro. Hallward, portanto, detalha na obra esta relaç

Dove: bronzeado garantido ou seu dinheiro de volta

Dove lança no mercado o hidratante autobronzeador Dove Summer Tone, um produto que alia hidratação diária a um bronzeado natural e uniforme. Para divulgar a estratégia, a empresa lança uma campanha que tem como tema: "Bronzeado garantido ou seu dinheiro de volta.". O desafio visa estimular a experimentação do produto. O consumidor que comprar o produto e, após cinco dias de uso, não estiver satisfeito com o resultado, recebe seu dinheiro de volta. Para transmitir o benefício real para suas consumidoras, Dove colocou em sua campanha mulheres que efetivamente utilizaram o produto e mostraram, nas fotos e vídeos, o resultado obtido. Segundo a gerente de marketing de Dove, Natalie Kochmann, a marca decidiu investir nesse tipo de campanha porque o resultado é verdadeiro, cientificamente comprovado. "Nós acreditamos no potencial do produto e queremos que o público também comprove." A campanha contará com anúncios em revistas, filmes para TV paga, TV aberta das principai

Relacionamento com o cliente

Transcrevo aqui a íntegra do artigo "Relacionamento com o cliente", escrito por Mário Castelar, diretor de comunicação e serviços de marketing da Nestlé Brasil, e publicado no Portal HSM On-line . Particularmente, considero Castelar um profissional inovador, com idéias próprias, que tem focado suas iniciativas na construção de valor através do relacionamento. No texto abixo, o autor aborda o tema relacinamento como forma de criar valor para o cliente. Vale a pena conferir. "Vamos refletir sobre a atividade de marketing, relembrando a definição proposta por Theodore Levitt: “Marketing é conquistar e manter um número razoável de clientes adimplentes”. Obter e manter a adesão de um conjunto significativo de indivíduos a uma marca, idéia ou serviço parecem algo simples. E como conceito é mesmo. Simples e fácil de entender. O difícil é o “como”. É preciso ganhar confiança. Obter o mesmo habeas corpus preventivo que pedimos aos amigos, para que nossas as falhas sejam perdoadas

Prêmio Relações Públicas do Brasil 2007

Estão abertas as inscrições para o Prêmio Relações Públicas Brasil 2007. Os interessados podem votar pelo site www.rpdobrasil.com.br. indicando livremente os nomes de profissionais nas quatro categorias instituídas pelo prêmio: Profissional de Mercado; Professor(a) Pesquisador(a); In memorian; e Profissional Revelação. As indicações devem ser feitas até o dia 18 de junho. Depois, será realizada uma enquete pública, em nível nacional, também por meio da Internet, em que a comunidade poderá votar nos profissionais selecionados para a segunda fase, pelo critério do número de indicações obtidas na primeira fase. O Prêmio tem o objetivo de valorizar os profissionais de relações públicas que dedicam suas vidas e dão importantes contribuições para o desenvolvimento da profissão de relações públicas no Brasil. O Prêmio Relações Públicas do Brasil foi instituído pela Coordenação da Campanha Nacional de Valorização da Profissão de Relações Públicas, no ano de 2006, com o apoio da Intercom (Socie

Opinião pública é responsável pela ascensão de Relações Públicas sobre a Propaganda

“Comunicação de Marca: Propaganda não é Tudo -– Comunicação Empresarial Também Cria e Consagra Marcas”, foi o tema da palestra apresentada por Daniel Bruin, gerente de Comunicação Externa da Nestlé, no 10º congresso Brasileiro de Comunicação Corporativa. Bruin disse a que veio. “Mostrar uma realidade e provar com fatos”, que a área de Public Relations, como é mais conhecida lá fora, tomou a frente da Comunicação Empresarial. O moderador foi Décio Luiz Manso, diretor da Maxpress. Para Bruin, não é verdade que só propaganda faz a marca e salva a reputação. “Entramos numa nova era, que sai da percepção para a Comunicação”, disse. “Ninguém mais compra por impulso”, afirmou, citando como um dos divisores de águas o lançamento, em 2003, do livro “A Queda da Propaganda e a Ascensão das Relações Públicas”, por Al e Laura Ries. Segundo Bruin, este lançamento demonstrava, já naquela época, uma tendência mundial. Um dos principais motivos para o aumento de importância da área de RP, em detrimen

Comunicação e Meio Ambiente: todos devem fazer a sua parte

Com o tema "SOS Mata Atlântica e Transversalidade Temática", Márcia Leite, diretora de atendimento da Voice Comunicação; Beth Guaraldo, especialista em comunicação na web e diretora da Portal Press Comunicação; e Ana Lígia, gerente de Comunicação da Fundação SOS Mata Atlântica, mostraram, durante o 10º Congresso Brasileiro de Comunicação Corporativa, em São Paulo, como as práticas de assessorias e relações com a imprensa contribuíram para uma nova abordagem da comunicação da causa. A Fundação, que atua desde 1986, tem como missão defender os remanescentes da Mata Atlântica, valorizar a identidade física e cultural das comunidades humanas que os habitam, buscando o seu desenvolvimento sustentável. Ao comemorar 18 anos, a SOS iniciou um debate sobre a “comunicação para a mobilização”. Jornalistas com atuação reconhecida na questão ambiental e profissional da entidade passaram a repensar a questão, concluindo pela necessidade de inserir a comunicação do movimento ambientalista

É possível medir resultados na comunicação corporativa?

Em tempos de "vacas magras" a primeira área das empresas que tem seu budget reduzido é a de marketing. Dentro dela, talvez a conta mais barata seja a de comunicação corporativa. Esta linha de despesas é um dos alvos preferidos dos CFO’s na hora de buscar "doadores de sangue" para enxugar o orçamento. Isso é feito com o beneplácito do CEO e do principal executivo de vendas, o que ocorre muito em função da dificuldade de se medir estes investimentos, relacionando-os aos resultados de negócios. Mesmo depois de obter uma matéria de capa numa respeitada revista de negócios, o CEO ainda pensa: será que isso vai me ajudar a vender mais? As tradicionais medidas quantitativas do resultado de mídia espontânea, tais como cálculo de centimetragem e equivalência de espaço publicitário, por exemplo, dificilmente refletem a assertividade dessas ações em relação ao negócio. Por essa razão, as agências estão trabalhando para aperfeiçoar os mecanismos de gerenciamento de performance

10º Congresso Brasileiro de Comunicação Corporativa

A partir de hoje passo a transcrever alguns dos trechos mais importantes das principais palestras apresentadas durante o 10º Congresso Brasileiro de Comunicação Corporativa, realizado em São Paulo, nos dias 16, 17 e 18 de maio. A idéia é situar os leitores do Gecorp sobre o que de mais atual vem sendo discutido no campo da comunicação empresarial no Brasil e no mundo. A importância da comunicação na formação de líderes A primeira palestra do evento foi proferida pelo presidente da África Propaganda, Nizan Guinaes, apresentando o tema “A importância da comunicação na formação de líderes”. O publicitário indicou as dificuldades de realizar idéias além do tradicional e sugeriu mudanças de pensamento, pois, no mercado, existem tarefas simples, porém ignoradas. Ele observou que nos diversos segmentos da comunicação, existe a tendência a se permanecer no universo interior da empresa, o que pode inviabilizar ângulos diferentes e a busca de novos parceiros e de idéias inovadoras. “Existe a nec

Estudo mostra como atingir a baixa renda

Os grandes grupos varejistas brasileiros ainda não sabem como atingir a maioria da população. Carrefour, Pão de Açúcar e Wal-Mart, as três maiores redes nacionais, alcançam hoje apenas os consumidores de renda mais elevada, uma fatia que corresponde a 25% do mercado nacional e que está em queda. A fatia maior, que soma mais de 130 milhões de consumidores, faz suas compras em mercadinhos próximos às suas casas. São negócios informais que conseguem oferecer preços baixos graças principalmente à sonegação de impostos. Um levantamento conduzido pela consultoria McKinsey & Company aponta que a maioria dos consumidores não possui carro e, por isso, caminha até os pequenos varejos, localizados no máximo a 1 quilômetro de distância. Cerca de 80% gastaram menos de 15 minutos nesse deslocamento na última vez que foram às compras. São pessoas que fazem mercado diariamente. Esse comportamento se deve ao desejo de consumir produtos frescos e acompanhar as ofertas diárias. Em numerosos casos, se

Consumidor quer gastar menos tempo e dinheiro nos supermercados

Uma pesquisa feita em São Paulo revela que o consumidor está mais atento com as compras de supermercado. Segundo levantamento da Associação Paulista de Supermercados (Apas), o cliente tem prestado mais atenção às diferenças de preço. Com isso, consegue economizar e usar o que sobra do orçamento para outras finalidades. Entre as mudanças de hábito, a pesquisa aponta que o consumidor vai com mais freqüência ao supermercado, mas gasta menos em cada compra. Como nos últimos dez anos a quantidade de lojas dobrou, a concorrência está ajudando e educando os compradores: 69% fazem comparação de preços, 47% pesquisam em supermercados diferentes e 50% trocam de marca em nome da economia. Os clientes também estão ficando mais exigentes. Entre os pesquisados, 74% disseram que querem lojas mais limpas e organizadas e 61% descartam as lojas onde o atendimento é lento. As frutas e verduras também devem estar frescos: 71% só compram se os produtos estiverem em boas condições. Para o bolso do consumido

Mobile marketing com código de barras

Fazer do seu celular um instrumento de leitura de código de barras está cada dia mais próximo. A EverMobile, empresa de soluções para viabilização de serviços financeiros móveis, traz ao Brasil, a partir do terceiro trimestre a tecnologia fornecida pela americana Scanbuy, que deve modificar os paradigmas do marketing e dos serviços financeiros. É simples. O usuário faz o download em seu celular de um aplicativo que funciona como uma espécie de câmara fotográfica. Ao direcionar o visor para um código de barra, a ferramenta faz a leitura da informação nele contida e é possível acessar a rede de dados de uma determinada operadora, por exemplo, e baixar um jogo, ou mesmo ser encaminhado para o link de um vídeo de um anúncio publicitário. A tecnologia, conhecida como código 2D, é suportada por uma plataforma de mídia que permite a geração e a associação a qualquer tipo de conteúdo. Na Ásia esse tipo de operação já é bastante conhecida, principalmente no Japão e Coréia do Sul, mas na América

Do clipping à auditoria: como medir o retorno do trabalho de Assessoria de Imprensa

Transcrevo aqui alguns trechos do artigo "Do clipping à auditoria: como medir o retorno do trabalho de Assessoria de Imprensa", escrito pelo professor Wilson da Costa Bueno e publicado no site da Contexto . O artigo analisa o trabalho de clipping normalmente realizado pelas assessorias de imprensa e dá dicas sobre como mensurar os resultados deste serviço. Vale a pena conferir a visão prática do autor: "O assessor de imprensa tem, dentre outras certezas, uma que é inexorável: tudo quase acaba no "clipping". Impresso ou eletrônico, ele representa a etapa final de um esforço de comunicação, geralmente empreendido pelo assessor, e mediado pelos veículos (jornais, revistas, rádio, TV e, mais recentemente, as publicações on line), tendo em vista divulgar fatos, informações, produtos etc, de interesse de uma empresa ou entidade". "Concretamente, o "clipping" é o recorte ou gravação de uma unidade informativa (nota em coluna, editorial, notícia, r

Dove: uma marca que entende as consumidoras

Corpos esguios, roupas luxuosas e glamour foram, durante muito tempo, o mote de inúmeras campanhas voltadas para as mulheres. No entanto, a marca Dove, da Unilever, inaugurou uma nova fase na forma como as consumidoras interagem com a mídia e as campanhas. Os produtos conquistaram milhares de mulheres mundo afora ao contribuir com um elemento que antes poderia passar despercebido: a auto-valorização. O conceito de “Real Beleza”, utilizado desde 1992 quando a marca chegou ao Brasil, é o foco de ações para transformar a beleza num objetivo tangível. “A essência da marca é a Campanha Pela Real Beleza, que não quer impor, mas sim abrir possibilidades. Queremos que as mulheres estejam abertas para definir e curtir seu estilo e sua própria beleza”, explica Natalie Kochmann, Gerente de Marketing de Dove. Uma pesquisa realizada com 3.200 mulheres, entre 18 e 64 anos de idade em dez países, entre eles Estados Unidos, Itália, Portugal, Japão e Brasil, foi o primeiro passo para identificar os com