Fazer do seu celular um instrumento de leitura de código de barras está cada dia mais próximo. A EverMobile, empresa de soluções para viabilização de serviços financeiros móveis, traz ao Brasil, a partir do terceiro trimestre a tecnologia fornecida pela americana Scanbuy, que deve modificar os paradigmas do marketing e dos serviços financeiros.
É simples. O usuário faz o download em seu celular de um aplicativo que funciona como uma espécie de câmara fotográfica. Ao direcionar o visor para um código de barra, a ferramenta faz a leitura da informação nele contida e é possível acessar a rede de dados de uma determinada operadora, por exemplo, e baixar um jogo, ou mesmo ser encaminhado para o link de um vídeo de um anúncio publicitário.
A tecnologia, conhecida como código 2D, é suportada por uma plataforma de mídia que permite a geração e a associação a qualquer tipo de conteúdo. Na Ásia esse tipo de operação já é bastante conhecida, principalmente no Japão e Coréia do Sul, mas na América Latina é quase inexistente.
De acordo com Sérgio Goldstein, diretor de desenvolvimento da EverMobile, a empresa está fechando uma parceria com uma operadora que já se mostrou interessada na tecnologia para disponibilizar o conceito no Brasil e futuramente na América Latina. "Nós estamos em conversação com operadoras e empresas que queiram disponibilizar conteúdo. Inicialmente, esse tipo de tecnologia será usado exclusivamente para disseminar conteúdo. Por exemplo, uma determinada empresa pode disponibilizar um código em uma embalagem que leva o cliente de uma determinada operadora a um link que com o filme de uma promoção de marketing, ou permite que ele baixe um papel de parede ou ringtones para o aparelho celular ou tenha acesso uma receita culinária ", explica. O celular se transforma em um leitor para “escanear” códigos de barras impressos em uma revista, embalagem, outdoor ou mesmo em um cartaz numa estação de metrô.
São inúmeras as possibilidades para as empresas, que vão muito além da publicidade. Será possível, por exemplo, fazer pesquisa com clientes no ponto-de-venda, reservar mesa em restaurante ou comprar bilhetes para o cinema.
Goldstein explica que disponibilizar conteúdo e usar o serviço de Mobile Marketing deve ser a oferta inicial para fazer a tecnologia conhecida e consolidar essa tendência no Brasil. "A nossa expectativa é tornar o serviço conhecido para iniciar o uso do conceito em serviços financeiros (negócio da Evermobile) e possibilitar compras pelo celular", explica. Como exemplo, é possível integrar esta tecnologia a um aplicativo de Mobile Banking e eliminar a digitação no celular dos dados necessários para o pagamento de uma conta.
Para utilizar a aplicação, é necessário, porém, ter um celular equipado com câmera, caso de cerca de 15 milhões de usuários no Brasil. Golsdestein ainda não sabe como o aplicativo vai ser oferecido ao usuário, se será gratuitamente ou se a operadora estabelecerá uma forma de pagamento pelo serviço. "O ideal é que ele seja oferecido de graça, já que a operadora pode ganhar com o serviço de tráfego de dados, mas ainda não sabemos exatamente de que forma elas levarão a nossa tecnologia para o cliente final e nem que tipo de serviços elas vão disponibilizar", explica Goldstein. Ele afirma que o serviço é interessante as operadoras, porque somente 8% de suas receitas provêm de serviços de dados, contra uma média internacional de 20%.
O foco da Evermobile é o mercado da América Latina com seus cerca de 250 milhões de usuários de tecnologia móvel. Mas o diretor da empresa afirma que a prioridade é o Brasil onde as negociações com operadoras e empresas já estão em estágio avançado. Por outro lado, já há operadoras interessadas pelo aplicativo em outros países da região.
Fonte: Por Fabiana Lopes, in www.consumidormoderno.com.br
É simples. O usuário faz o download em seu celular de um aplicativo que funciona como uma espécie de câmara fotográfica. Ao direcionar o visor para um código de barra, a ferramenta faz a leitura da informação nele contida e é possível acessar a rede de dados de uma determinada operadora, por exemplo, e baixar um jogo, ou mesmo ser encaminhado para o link de um vídeo de um anúncio publicitário.
A tecnologia, conhecida como código 2D, é suportada por uma plataforma de mídia que permite a geração e a associação a qualquer tipo de conteúdo. Na Ásia esse tipo de operação já é bastante conhecida, principalmente no Japão e Coréia do Sul, mas na América Latina é quase inexistente.
De acordo com Sérgio Goldstein, diretor de desenvolvimento da EverMobile, a empresa está fechando uma parceria com uma operadora que já se mostrou interessada na tecnologia para disponibilizar o conceito no Brasil e futuramente na América Latina. "Nós estamos em conversação com operadoras e empresas que queiram disponibilizar conteúdo. Inicialmente, esse tipo de tecnologia será usado exclusivamente para disseminar conteúdo. Por exemplo, uma determinada empresa pode disponibilizar um código em uma embalagem que leva o cliente de uma determinada operadora a um link que com o filme de uma promoção de marketing, ou permite que ele baixe um papel de parede ou ringtones para o aparelho celular ou tenha acesso uma receita culinária ", explica. O celular se transforma em um leitor para “escanear” códigos de barras impressos em uma revista, embalagem, outdoor ou mesmo em um cartaz numa estação de metrô.
São inúmeras as possibilidades para as empresas, que vão muito além da publicidade. Será possível, por exemplo, fazer pesquisa com clientes no ponto-de-venda, reservar mesa em restaurante ou comprar bilhetes para o cinema.
Goldstein explica que disponibilizar conteúdo e usar o serviço de Mobile Marketing deve ser a oferta inicial para fazer a tecnologia conhecida e consolidar essa tendência no Brasil. "A nossa expectativa é tornar o serviço conhecido para iniciar o uso do conceito em serviços financeiros (negócio da Evermobile) e possibilitar compras pelo celular", explica. Como exemplo, é possível integrar esta tecnologia a um aplicativo de Mobile Banking e eliminar a digitação no celular dos dados necessários para o pagamento de uma conta.
Para utilizar a aplicação, é necessário, porém, ter um celular equipado com câmera, caso de cerca de 15 milhões de usuários no Brasil. Golsdestein ainda não sabe como o aplicativo vai ser oferecido ao usuário, se será gratuitamente ou se a operadora estabelecerá uma forma de pagamento pelo serviço. "O ideal é que ele seja oferecido de graça, já que a operadora pode ganhar com o serviço de tráfego de dados, mas ainda não sabemos exatamente de que forma elas levarão a nossa tecnologia para o cliente final e nem que tipo de serviços elas vão disponibilizar", explica Goldstein. Ele afirma que o serviço é interessante as operadoras, porque somente 8% de suas receitas provêm de serviços de dados, contra uma média internacional de 20%.
O foco da Evermobile é o mercado da América Latina com seus cerca de 250 milhões de usuários de tecnologia móvel. Mas o diretor da empresa afirma que a prioridade é o Brasil onde as negociações com operadoras e empresas já estão em estágio avançado. Por outro lado, já há operadoras interessadas pelo aplicativo em outros países da região.
Fonte: Por Fabiana Lopes, in www.consumidormoderno.com.br
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