Os dias estão contados para as companhias multinacionais que não encararem a comunicação como ferramenta para sobreviver no mercado globalizado.
A previsão foi de François Baird e Mark Chataway, diretores e consultores da Baird’s Communications Management Consultants, durante um painel sobre as tendências da comunicação global no 10º Congresso Brasileiro de Comunicação Corporativa.
“Agora não é tão eficiente investir pesado em relações públicas e propaganda para se divulgar uma marca. É vital encontrar melhores formas para atingir o público, que está mais complexo, repleto de especificidades. Este é o novo desafio para as corporações, seja em paises emergentes ou não”, explicou Chataway.
A constatação dos consultores se baseia em experiências de casos vivenciados, como o da multinacional indiana Tata, um conglomerado que atua em diversos setores, entre eles, automotivo, siderúrgico e de tecnologia da informação. Para criar a estratégia de marketing para conquistar o mercado sul-africano, a Baird’s Communications Management Consultants investiu em pesquisa sobre a cultura daquele país. “A inovação foi necessária, pois a Tata queria divulgar seus valores, sua filosofia de forma positiva aos habitantes da África do Sul, mas desejava deixar claro que seria uma empresa indiana trabalhando para os sul-africanos, isso, sem causar aversão”, contou Baird.
A consultoria identificou 250 sul-africanos influentes – membros do governo, líderes de sindicatos, empresários –, que, se fossem persuadidos, facilitariam a entrada da Tata naquele país. Atualmente, a multinacional é uma das lideranças da indústria da África do Sul.
A persuasão direcionada a grupos específicos não é a única mudança nos rumos da comunicação globalizada. Chataway e Baird apontaram também a flexibilidade e a regionalização dos projetos de comunicação corporativa. “Cada vez mais é importante descentralizar. Uma ação de marketing deve levar em conta os costumes de cada nação. Se não, causa estranhamento e rejeição do público consumidor”, disse Mark Chataway.
Fonte: Por Igor Rangel de Andrade, in www.jornaldacomunicacao.com.br
A previsão foi de François Baird e Mark Chataway, diretores e consultores da Baird’s Communications Management Consultants, durante um painel sobre as tendências da comunicação global no 10º Congresso Brasileiro de Comunicação Corporativa.
“Agora não é tão eficiente investir pesado em relações públicas e propaganda para se divulgar uma marca. É vital encontrar melhores formas para atingir o público, que está mais complexo, repleto de especificidades. Este é o novo desafio para as corporações, seja em paises emergentes ou não”, explicou Chataway.
A constatação dos consultores se baseia em experiências de casos vivenciados, como o da multinacional indiana Tata, um conglomerado que atua em diversos setores, entre eles, automotivo, siderúrgico e de tecnologia da informação. Para criar a estratégia de marketing para conquistar o mercado sul-africano, a Baird’s Communications Management Consultants investiu em pesquisa sobre a cultura daquele país. “A inovação foi necessária, pois a Tata queria divulgar seus valores, sua filosofia de forma positiva aos habitantes da África do Sul, mas desejava deixar claro que seria uma empresa indiana trabalhando para os sul-africanos, isso, sem causar aversão”, contou Baird.
A consultoria identificou 250 sul-africanos influentes – membros do governo, líderes de sindicatos, empresários –, que, se fossem persuadidos, facilitariam a entrada da Tata naquele país. Atualmente, a multinacional é uma das lideranças da indústria da África do Sul.
A persuasão direcionada a grupos específicos não é a única mudança nos rumos da comunicação globalizada. Chataway e Baird apontaram também a flexibilidade e a regionalização dos projetos de comunicação corporativa. “Cada vez mais é importante descentralizar. Uma ação de marketing deve levar em conta os costumes de cada nação. Se não, causa estranhamento e rejeição do público consumidor”, disse Mark Chataway.
Fonte: Por Igor Rangel de Andrade, in www.jornaldacomunicacao.com.br
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