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Mostrando postagens de julho, 2007

A estratégia do oceano azul

Transcrevo aqui a íntegra do artigo "Tudo azul", de autoria de W. Chan Kim e Renée Mauborgne, especialistas do Insead de Fontainebleau e autores do livro A Estratégia do Oceano Azul - como criar novos mercados e tornar a concorrência irrelevante. O texto, publicado no Portal HSM On-line , ensina como as empresas podem concentrar-se em criar “oceanos azuis”, investindo na formação de mercados novos e unindo em uma mesma estratégia diferenciação e baixo custo. Vale a pena conferir: "Em um período de três anos, a Apple Computer se revelou uma das empresas mais poderosas no campo da música digital. Por trás desse ressurgimento está o crescente sucesso do player de música digital iPod e da jukebox digital iTunes. Desde o lançamento do primeiro, em outubro de 2001, a Apple vendeu mais de 6 milhões de unidades e abocanhou mais de 60% do mercado de players de música digital. Para completar, o iTunes é a jukebox digital número um do mundo e ocupa 70% do mercado de downloads music

Evangelistas de marcas

No final do mês passado publiquei um post que tratava sobre o monitoramento de comunidades e redes sociais na internet. Critiquei o fato de poucas empresas se atentarem para isso. E fiquei sabendo de duas que já realizam trabalhos nessa linha. A Imagem Corporativa é uma delas. A agência sempre atuou bem em gerenciamento de crise, prevenção e assessoria de imprensa. Há um ano, seu fundador Ciro Dias Reis, criou o IC Digital, que tem como objetivo atuar de forma transversal com viés de web em todas as soluções já oferecidas pela empresa. Gabriela Kirschner Kotscho, responsável por essa divisão, diz que além dela, hoje são três profissionais que passam o dia analisando e pesquisando informações na internet. Dois deles são publicitários e um relações públicas. Confira a conversa que tive com ela exclusivamente para o Pérolas das Assessorias de Imprensa. Eles ofereceram, ainda, uma pequena apresentação com alguns cases de repercussão em relação ao tema, que está disponível para download aqu

Por que a Coca-Cola e as Havaianas vendem para todo mundo?

Vender um produto que tem público alvo diversificado tem se mostrado uma tarefa nem sempre fácil até para grandes marcas de bens de consumo do Brasil. Preocupados com o mercado que a cada dia demonstra a diferença de preferências entre os consumidores, empresas de pequeno porte e também as grandes corporações buscam a precisão na segmentação de suas campanhas, nas distribuição de produtos e até na diversificação de embalagens. A Coca-Cola, por exemplo, vende seus produtos para todo tipo de pessoa, assim como as sandálias Havaianas, quem atingem diversas camadas da sociedade. Ambas circulam por todas as classes sociais, de qualquer faixa etária ou de comportamentos diferentes. O segredo da Coca-Cola para se fazer presente na vida de tantos e diferentes consumidores está em oferecer um leque de produtos e embalagens que se adaptem às necessidades e desejos de cada um. O resultado da estratégia adotada pela marca aparece em números. “O último dos 13 trimestres em que atingimos crescimento

Índices de confiança nas empresas estão em baixa

Apenas 40% dos executivos acreditam que suas empresas merecem, de fato, a lealdade do consumidor. Esta é uma das conclusões da pesquisa Global Customer Experience Management, realizada no início deste ano pela consultoria Strativity Group. Foram entrevistados 400 executivos, de diversos países, Brasil incluído. A pesquisa será um dos temas da palestra do CEO da Strativity, Lior Arussy, no 8º SEMAT - Seminário de Atendimento da Febraban, dia 19 de setembro. De acordo com o estudo, os índices de confiança nas empresas estão em baixa. Em 2005, uma versão anterior da mesma pesquisa indicava que 46,1% dos executivos acreditavam que as companhias em que atuam mereciam a lealdade dos consumidores (ante os já mencionados 40% em 2006). Mais: 65,8% declaram que as empresas não têm o hábito de consultar seus clientes freqüentemente - ante 69% em 2005. E 56% dos executivos acreditam que os parâmetros do relacionamento de suas empresas com os clientes não estão bem definidos. "O ano de 2006 fo

Crítica à comunicação empresarial brasileira

A falta de rumo na comunicação empresarial brasileira não vai durar para sempre, mas poderia ser abreviada caso adotássemos bons exemplos do exterior. É o caso da International Association of Business Communicators (IABC), entidade sediada nos EUA que agrega todas as tendências profissionais e acadêmicas, além das melhores práticas globais do mercado. Um bom exemplo do fosso que separa o mercado brasileiro de outros mais desenvolvidos é o temário da última conferência internacional da IABC, realizada em junho em New Orleans. Lá, profissionais de todo o mundo discutiram assuntos que ainda nem se tornaram objeto de estudo no mercado brasileiro. Exemplos: - O fim da “comunicação corporativa” e o nascimento “comunicação criativa” - A explosão dos blogs e seu impacto na reputação corporativa - Como usar processos educacionais para gerar adesão de stakeholders - O papel da ética na tomada de decisões corporativas e na comunicação organizacional - Gerenciamento de reputação por meio do brandi

Minha cadela faz CRM

Verdade. Xica da Silva, uma dachshund, pretinha, de dois anos, é, como todo cachorro leal até o último fio de seu pêlo. Mas uma coisa ela tem de especial, sabe como ninguém cativar um visitante, diria até fidelizá-lo. Sempre que recebo visitas, passado um tempo, elas me perguntam, “e como vai a Xica?”. No condomínio ela é famosa. Não pelos latidos – que assustam até um mastim pacífico – mas pela faceirice e inquietação. Ela é tinhosa sim, mas de um carisma... Você duvida que ela faz CRM? Então vamos lá: - O CRM ou Customer Relationship Management é, literalmente, a gestão do relacionamento com o cliente. Muitos o associam a uma solução de informática que permite partilhar a informação sobre os clientes. Mais correto será defini-lo como um processo de gestão da mudança suportado numa base tecnológica que tem como finalidade atender, reconhecer e cuidar do cliente em tempo real. Toda tecnologia da Xica está na sua pequena cabecinha, mas já é suficiente para armazenar as informações mais

Qualificação traz estímulo aos funcionários

As pessoas são, sem dúvida, o principal capital de uma empresa. Por isso, os incentivos que lhes são oferecidos não devem ser só econômicos. Precisam abarcar outros aspectos tão importantes, quanto a formação. Os programas de formação dentro da empresa são cada vez mais valorizados pelos funcionários e diretores, que vêem neles um estímulo para a melhora de rendimento do funcionário fazendo com que este se sinta realizado, apoiado e valorizado por seus superiores. Para a Microsoft Ibérica, a formação é uma prioridade, como comenta Esther Pérez, gerente de recursos humanos. "A empresa dispõe de um amplo catálogo de cursos de iniciação para os novos trabalhadores - denominados NEO (New Employee Orientation), até programas específicos adaptados a cada uma das funções que um profissional pode exercer dentro da empresa", diz Esther. Segundo ela, a opinião dos funcionários é fundamental para a empresa, que dedica à formação perto de US$ 2.800 anuais por funcionário. Para o Citigrou

Gestão da crise não foi aprendida pela TAM

As duas maiores companhias aéreas do Brasil, TAM e Gol, escreveram nos últimos anos incríveis histórias de sucesso empresarial. A TAM saiu de uma situação de enormes dificuldades financeiras, em 2001, e tornou-se líder do setor. A Gol nasceu seis anos atrás e, com seu modelo de negócios, cresceu a um ritmo incrivelmente veloz. Ambas abriram o capital, têm ações negociadas na Bolsa de Valores de Nova York e estão entre as companhias aéreas mais rentáveis do mundo. A tragédia do vôo 3054 da TAM, porém, expôs de forma brutal uma realidade que se mantinha mascarada pelos ótimos números das duas empresas. Tamanho crescimento ocorreu ao mesmo tempo que aumentavam as preocupações com a segurança de aeroportos que, como Congonhas, operam muito acima de sua capacidade. E, para piorar, ficou claro quanto as empresas em geral, e a TAM em particular, podem cometer erros quase incompreensíveis em momentos de crise. É evidente que um acidente dessas proporções, com 199 vítimas fatais (até o fechamen

Pilotos e comissários pedem demissão da Tam

O medo de voar depois da tragédia do Airbus já causou as primeiras baixas no quadro de profissionais da TAM. Uma mensagem interna da empresa a que o Jornal do Brasil teve acesso relata a comissários de bordo que alguns vôos podem parar por falta de tripulantes e pede que os que se encontram fora de escala retornem para preencher as vagas. Na correspondência, enviada sexta-feira, 20 de julho - três dias depois do acidente com o vôo 3054 - a Gerência de Tripulação de Cabine pede aos funcionários de outras rotas que entrem em contato com a chefia nos aeroportos de Congonhas e Guarulhos. Segundo relatos de profissionais da empresa, desde terça-feira cerca de 70 tripulantes, entre pilotos e comissários de bordo, pediram demissão. O departamento de recursos humanos da TAM registrou, segundo os relatos, mais de 100 pedidos de dispensa por licença médica para tratamento psicológico. Pelo menos dois comissários de bordo confirmaram ontem que receberam a mensagem. O texto lamenta o acidente e ch

TAM, Gol, tragédias e crises

A tragédia com o vôo 3054 é algo tão terrível que a dimensão humana, naturalmente, ocupa a posição central em qualquer discussão sobre o tema. Se do ponto de vista humano uma tragédia desse tipo provoca um forte sentimento de comoção, do ponto de vista empresarial é uma circunstância extrema onde - mais do que nunca - é submetida a um duro teste a capacidade de gestão e de condução de uma marca. Com todo o respeito, convido o leitor a examinar alguns desafios que desabaram sobre a rotina dos responsáveis por liderar esse terrível processo, algo que, com as devidas características, pode atingir organizações dos mais variados setores. Após uma tragédia, instala-se uma atmosfera de dolorosa emoção. Mas é nesse momento que uma instituição ou um líder precisam conduzir inúmeras iniciativas com o mais alto nível de racionalidade. Embora o acidente com o vôo 1907 da Gol, de 2006, possa guardar semelhança com esse da TAM em termos de perda de vidas humanas, na verdade são episódios muito dife

Prejuízo da TAM após acidente pode ultrapassar US$ 2 bilhões

O prejuízo econômico da companhia aérea TAM, depois do acidente com seu avião no dia 17 de julho e no qual morreram cerca de 200 pessoas, já pode ter ultrapassado os US$ 2 bilhões, disseram hoje analistas. Após a vertiginosa queda hoje das ações ordinárias da TAM, que perderam 11,6 % na Bolsa de Valores de São Paulo, o analista Rafael Marabá, da PUC de Campinas, sustentou que "as perdas da TAM já podem estar na ordem dos US$ 2 bilhões". Antes do acidente o setor já enfrentava uma severa crise, agora a ameaça é a curto prazo e se começa a evidenciar cada vez de maneira mais contundente. Por mais que o setor aéreo cresça e apresente números favoráveis sustentados pelo aumento de usuários, o impacto da crise o supera – acrescentou o corretor da bolsa. O Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) calculou que a perda só com a desvalorização na bolsa já ultrapassou os US$ 900 milhões, enquanto os papéis ordinários, que estão por fora do índice Ibovespa, acumulam 20% de queda. Já dent

Reputação Corporativa: tragédia com vôo da TAM se espalha por comunidades na Internet

O maior acidente da história da aviação brasileira, envolvendo o vôo 3054 da TAM, assume os mais diversos ares na Internet. De homenagens e protestos a tristes brincadeiras sobre a tragédia, sites e comunidades de internautas são criados em profusão, ganhando atenção do público online do país. Na terça-feira da semana passada, um avião Airbus A320 da TAM, com 187 pessoas a bordo, não conseguiu pousar no aeroporto de Congonhas e explodiu após bater no prédio da TAM Express, matando cerca de 200 pessoas. Uma busca pela palavra "TAM" no Orkut, popular site de redes sociais entre os brasileiros que pertence ao Google, duas comunidades já despontam, cada uma com mais de 150 mil usuários. Além disso, os resultados mostram pelo menos outras 100 que tentam atrair internautas interessados na tragédia. Os números sobre o acidente com o jato da TAM que o Orkut exibe superam os relacionados ao desastre ocorrido no final de setembro com o Boeing da Gol, que se chocou contra um jatinho da

Gestão estratégica da comunicação mercadológica

Transcrevo abaixo o capítulo de Introdução do livro "Gestão estratégica da comunicação mercadológica", de autoria de Marcélia Lupetti e publicado pela Editora Thomson Learning, no ano de 2006. A obra aborda a questão da comunicação integrada dentro de uma perspectiva mercadológica. Confira a síntese nas palavras da própria autora: "Adotando cada vez mais o pensamento sistêmico, as organizações estão redesenhando o papel da comunicação, que passa a desempenhar uma função de extrema importância na gestão estratégica organizacional. A comunicação passa necessariamente pelas novas tecnologias, que proporcionam uma nova relação entre a organização e seus stakeholders. Vale ressaltar que essa tecnologia é bastante inovadora, e que os processos de aprendizado e de adaptação dependem muito de como a organização planeja sua comunicação. Planejar a comunicação exige interação, unificação de mensagem, instruções, boa vontade e envolvimento de todos os colaboradores. A comunicação i

Interbrand divulga marcas mais valiosas do mundo

Ícone da cultura ocidental há mais de um século, presente na música popular e em expressões idiomáticas ("a última coca-cola do deserto"), não é surpresa nenhuma que a marca Coca-Cola permaneça como a mais valiosa do mundo desde a primeira lista da pesquisa Best Global Brands 2007, conduzida pela Interbrand e publicada pela revista americana Business Week. Segundo o estudo, agora em sua sétima edição, a marca de bebidas tem valor estimado de 65,3 bilhões de dólares. O que talvez surpreenda seja a permanência de Microsoft (58,7 bilhões de dólares) e IBM (57,1 bi) em segundo e terceiro lugares no ranking, respectivamente. Na era da informação, as duas marcas de tecnologia suplantaram outras mais arraigadas culturalmente, como GE (4ª posição), Disney (9ª) ou Gillette (16ª), por exemplo. O que sem dúvida surpreende é o desempenho da marca Google, que saltou da 38ª posição em 2005 para a 24ª em 2006, e agora ocupa o vigésimo lugar, atingindo o valor de 17,8 bilhões de dólares. Do

Blitz de organizadores evita pirataria em propagandas do Pan

As arenas não são os únicos locais destes Jogos Pan-americanos em que rivais históricos se encontram. Fora das quadras, os organizadores do Rio 2007 também enfrentam dois velhos adversários dos brasileiros: a pirataria e a propaganda ilegal. Cerca de 200 empresas já foram notificadas pelo comitê organizador dos jogos (CO-Rio) por veicularem indevidamente campanhas publicitárias relacionando sua imagem ao evento. A proximidade com os jogos aumentou as ocorrências. Entre agosto de 2004, quando os contratos com os patrocinadores oficiais foram assinados, e julho do ano passado, o CO-Rio registrou aproximadamente 90 casos. Nos últimos 12 meses, porém, os casos de violação mais do que dobraram. De acordo com Leonardo Gryner, diretor de Marketing do CO-Rio, a maioria dos casos foi resolvida rapidamente. Em 90% dos casos, as empresas suspenderam as campanhas após uma notificação extrajudicial. Nos demais casos, a insistência das companhias foi quebrada de diversos modos – inclusive a ameaça d

Incentivo Hedônico

Provavelmente estão achando estranho, talvez até se questionando sobre a pertinência, a correlação, da ferramenta de marketing de incentivo com o prazer? Não é novidade, basta entender a mudança dos modelos mentais, das percepções e, acima de tudo, da importância da felicidade na relação com o trabalho. Podemos afirmar sem dúvida alguma, que o prazer inserido nos conceitos da ferramenta, podem fazer a diferença, nos resultados, tanto no conteúdo, quanto na satisfação do participante. O modelo hedônico não é mais uma receita milagrosa ou um modismo. É uma tendência, uma nova concepção lúdica e criativa, valorizando a relação do trabalho com a motivação de pessoas e equipes, agregando a utilidade prática que o conceito proporciona, ao prazer em realizar. Um prazer associado ao reconhecimento, ao prazer de fazer sem imposição, à livre iniciativa, ao reconhecimento das melhores práticas. Fazendo uma pequena volta ao passado podemos avaliar as mudanças não tão sutis da evolução do marketing

Falta de foco atrapalha produtividade dos executivos

Profissionais são interrompidos por e-mail ou telefonea cada 11 minutos, em média. Os executivos que costumam se queixar da falta de tempo para a execução de tarefas simultâneas precisam rever seus conceitos. O principal motivo para a incapacidade das pessoas em realizar vários trabalhos ao longo de um mesmo período pode não ser, verdadeiramente, um excesso de trabalho, mas sim a falta de foco do profissional em relação às ações que precisa cumprir. Segundo recente pesquisa realizada nos Estados Unidos, um profissional só consegue se manter focado em uma tarefa por no máximo 11 minutos, em média, até que tenha sua atenção roubada por um novo e-mail ou um telefonema. E, cada vez que interrompe as atividades, ele precisa de cerca de 25 minutos para retomar o grau de concentração anterior. Desta maneira, pode perder até duas horas diárias por conta da falta de foco em suas tarefas. O especialista em produtividade pessoal e empresarial Christian Barbosa, da consultoria Tríade do Tempo, diz