Pular para o conteúdo principal

Reputação é essencial para as empresas

Imagem é tudo. A reputação é o bem mais precioso entre todos os outros para uma empresa. Pesquisa do instituto de estudos britânico Economist Intelligence Unit diagnosticou que a manutenção do bom nome de uma companhia é a mais importante e difícil tarefa para gestores de riscos de corporações.

O resultado é explicado pelo fato de executivos verem a reputação como a principal arma contra a concorrência. Se a reputação sofre danos, certamente a companhia passa a correr riscos. Mudanças no ambiente de trabalho também podem atingir a imagem das empresas e deixá-las vulneráveis.

No ranking de riscos a que uma corporação está exposta, o segundo lugar é ocupado por problemas regulatórios causados por leis novas ou já existentes. Ameaças trazidas pelo mercado ocupam a quinta posição. Na nona estão problemas causados por ações terroristas.

Entre outros dados, a pesquisa revela que grandes empresas investem mais em gerenciamento de crise que as pequenas. Em grupos com rendimento maior que US$ 10 bilhões, a cada cinco executivos pesquisados, quatro responderam que a empresa investe em gerenciamento de risco. No caso de grupos com rendimento de até US$ 1 bilhão, apenas a metade dos pesquisados citou esse tipo de estratégia.

Uma vez danificada, recuperar avarias na imagem de uma empresa não é nada fácil. Segundo os dados apurados, para 62% das companhias, a reputação é a coisa mais difícil de ser “consertada”. Para fazê-lo, as empresas usam, em primeiro lugar, planejamento próprio. A segunda opção é seguir pesquisas e recomendações feitas por consumidores, mídia e grupos específicos.

Como conclusão, o estudo diz que o chamado “risco de reputação” pode ser abalado por qualquer tipo de fracasso em negociação e que, para uma empresa funcionar, é preciso estabelecer uma boa imagem em primeiro lugar, mantê-la ao longo de cada negociação e recuperá-la sempre que necessário.

Para chegar a esse resultado, foram ouvidos 269 executivos de grandes corporações que lidam com risco, no mundo todo.





Fonte: Folha de São Paulo

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

H2OH! - um produto desacreditado que virou sucesso

O executivo carioca Carlos Ricardo, diretor de marketing da divisão Elma Chips da Pepsico, a gigante americana do setor de alimentos e bebidas, é hoje visto como uma estrela em ascensão no mundo do marketing. Ele é o principal responsável pela criação e pelo lançamento de um produto que movimentou, de forma surpreendente, o mercado de bebidas em 11 países. A princípio, pouca gente fora da Pepsi e da Ambev, empresas responsáveis por sua produção, colocava fé na H2OH!, bebida que fica a meio caminho entre a água com sabor e o refrigerante diet. Mas em apenas um ano a H2OH! conquistou 25% do mercado brasileiro de bebidas sem açúcar, deixando para trás marcas tradicionais, como Coca-Cola Light e Guaraná Antarctica Diet. Além dos números de vendas, a H2OH! praticamente deu origem a uma nova categoria de produto, na qual tem concorrentes como a Aquarius Fresh, da Coca-Cola, e que já é maior do que segmentos consagrados, como os de leites com sabores, bebidas à base de soja, chás gelados e su

Doze passos para deixar de ser o “bode expiatório” na sua empresa

Você já viu alguma vez um colega de trabalho ser culpado, exposto ou demitido por erros que não foi ele que cometeu, e sim seu chefe ou outro colega? Quais foram os efeitos neste indivíduo e nos seus colegas? Como isso foi absorvido por eles? No meu trabalho como coach, tenho encontrado mais e mais casos de “bodes expiatórios corporativos”, que a Scapegoat Society, uma ONG britânica cujo objetivo é aumentar a consciência sobre esta questão no ambiente de trabalho, define como uma rotina social hostil ou calúnia psicológica, através da qual as pessoas passam a culpa ou responsabilidade adiante, para um alvo ou grupo. Os efeitos são extremamente danosos, com conseqüências de longo-prazo para a vítima. Recentemente, dei orientação executiva a um gerente sênior que nunca mais se recuperou por ter sido um dia bode expiatório. John, 39 anos, trabalhou para uma empresa quando tinha algo em torno de 20 anos de idade e tudo ia bem até que ele foi usado como bode expiatório por um novo chefe. De

Conselho Federal de Marketing?

A falta de regulamentação da profissão de marketing está gerando um verdadeiro furdunço na Bahia. O consultor de marketing André Saback diz estar sendo perseguido por membros do Conselho Regional de Administração da Bahia (CRA/BA) por liderar uma associação – com nome de Conselho Federal de Marketing e que ainda não está registrada – cujo objetivo, segundo ele, é regulamentar a profissão. O CRA responde dizendo que Saback está praticando estelionato e que as medidas tomadas visam a defender os profissionais de administração. Enquanto André Saback, formado em marketing pela FIB - Centro Universitário da Bahia -, diz militar pela regulamentação da profissão, o Presidente do CRA/BA, Roberto Ibrahim Uehbe, afirma que o profissional criou uma associação clandestina, está emitindo carteirinhas, cobrando taxas e que foi cobrado pelo Conselho Federal de Administração por medidas que passam até por processar Saback, que diz ter recebido dois telefonemas anônimos na última semana em tom de ameaç