Inovação, estratégia e criação de valor fazem parte de um único debate, consolidado por meio de diversos temas. “São três forças fundamentais capazes de impulsionar os gestores a decidir pelas melhores práticas”, acredita C.K. Prahalad, um dos mais influentes especialistas em estratégia empresarial da atualidade durante sua videoconferência, apresentada no primeiro dia do Fórum Mundial de Estratégia e Marketing 2007, realizado pela HSM.
Prahalad apontou aqueles que, em sua opinião, são os três principais desafios para um gestor. O primeiro é a importância de ser criado um novo capital estratégico. “O gestor precisa repensar os novos modelos de negócios que podem existir. Deve apostar na essência da transformação empreendedora porque o bom estrategista precisa ser inovador e ter aspirações maiores que os recursos”, disse, ao explicar que essa motivação é capaz de ajudar a alavancar recursos.
O segundo ponto abordado pelo especialista foi o futuro. Para ele, o estrategista não precisa saber quais são os passos que levam ao futuro, mas deve aprender rápido. “A boa estratégia demanda que o empresário abrace o futuro, o que não quer dizer que deva manter seus objetivos no marasmo, sem oscilações”.
Prahalad enfocou que o terceiro conceito, também atrelado ao futuro, está fundamentado em estratégias traçadas com antecedência. “Os administradores precisam ser táticos e, por isso, devem saber bloquear e atacar para conseguirem pensar em cenários diferentes do aqui e agora”.
Cada um decide a natureza da oportunidade que deseja perseguir - Prahalad relatou que o índice de pessoas que está abaixo do alcance das grandes empresas, no mundo, representa um potencial na base de consumo de marketing. Trata-se de um contingente da população que pode ser convertido em consumidores ativos, capazes de participarem da economia de mercado. “É preciso que os dirigentes percebam um mundo novo, repleto de oportunidades”, expõe Prahalad ao comentar ainda que muitos empreendedores focam suas ações em terceirização, no contexto de serviços e manufaturas, mas esquecem de enfatizar a natureza da mudança entre o consumidor e a empresa, perante um novo modelo de mercado.
Precursora de mudanças – Prahalad revela que muitas oportunidades já foram percebidas por alguns empresários. “É possível encontrar opções viáveis de negócios e muitos já perceberam isso”, garante ao citar como exemplo o preço de uma prótese de perna, que pode custar até 10 mil dólares nos Estados Unidos, mas apenas 30 dólares na Índia.
A ciência, aos olhos de Prahalad, aos poucos está mudando a maneira de inovar e garantir valor a todos que precisam. Começa a estabelecer laços entre os conhecimentos adquiridos e uma administração que considera uma maior parcela da população.
A promissora base da pirâmide - O estrategista cita que indústrias como a de celulares, dispostas a abraçar as oportunidades do mercado, conseguiram atrair até os consumidores de baixa renda. “O mercado indiano de telefonia celular cresce vertiginosamente”, salienta. “Existem aqueles que acham que penetrar a base da pirâmide pode ser inviável e existem outros que vêem nessa lacuna a melhor oportunidade, exatamente porque não ter sido explorada”.
Autor de várias publicações que enfocam suas experiências como consultor e membro do conselho de administração de gigantes do mundo como: Colgate Palmolive, Cargill, Motorola, Oracle e Philips, Prahalad também enfatizou em suas obras as práticas mais eficazes já adotadas por grandes empreendedores.
Fonte: Portal HSM On-line
Prahalad apontou aqueles que, em sua opinião, são os três principais desafios para um gestor. O primeiro é a importância de ser criado um novo capital estratégico. “O gestor precisa repensar os novos modelos de negócios que podem existir. Deve apostar na essência da transformação empreendedora porque o bom estrategista precisa ser inovador e ter aspirações maiores que os recursos”, disse, ao explicar que essa motivação é capaz de ajudar a alavancar recursos.
O segundo ponto abordado pelo especialista foi o futuro. Para ele, o estrategista não precisa saber quais são os passos que levam ao futuro, mas deve aprender rápido. “A boa estratégia demanda que o empresário abrace o futuro, o que não quer dizer que deva manter seus objetivos no marasmo, sem oscilações”.
Prahalad enfocou que o terceiro conceito, também atrelado ao futuro, está fundamentado em estratégias traçadas com antecedência. “Os administradores precisam ser táticos e, por isso, devem saber bloquear e atacar para conseguirem pensar em cenários diferentes do aqui e agora”.
Cada um decide a natureza da oportunidade que deseja perseguir - Prahalad relatou que o índice de pessoas que está abaixo do alcance das grandes empresas, no mundo, representa um potencial na base de consumo de marketing. Trata-se de um contingente da população que pode ser convertido em consumidores ativos, capazes de participarem da economia de mercado. “É preciso que os dirigentes percebam um mundo novo, repleto de oportunidades”, expõe Prahalad ao comentar ainda que muitos empreendedores focam suas ações em terceirização, no contexto de serviços e manufaturas, mas esquecem de enfatizar a natureza da mudança entre o consumidor e a empresa, perante um novo modelo de mercado.
Precursora de mudanças – Prahalad revela que muitas oportunidades já foram percebidas por alguns empresários. “É possível encontrar opções viáveis de negócios e muitos já perceberam isso”, garante ao citar como exemplo o preço de uma prótese de perna, que pode custar até 10 mil dólares nos Estados Unidos, mas apenas 30 dólares na Índia.
A ciência, aos olhos de Prahalad, aos poucos está mudando a maneira de inovar e garantir valor a todos que precisam. Começa a estabelecer laços entre os conhecimentos adquiridos e uma administração que considera uma maior parcela da população.
A promissora base da pirâmide - O estrategista cita que indústrias como a de celulares, dispostas a abraçar as oportunidades do mercado, conseguiram atrair até os consumidores de baixa renda. “O mercado indiano de telefonia celular cresce vertiginosamente”, salienta. “Existem aqueles que acham que penetrar a base da pirâmide pode ser inviável e existem outros que vêem nessa lacuna a melhor oportunidade, exatamente porque não ter sido explorada”.
Autor de várias publicações que enfocam suas experiências como consultor e membro do conselho de administração de gigantes do mundo como: Colgate Palmolive, Cargill, Motorola, Oracle e Philips, Prahalad também enfatizou em suas obras as práticas mais eficazes já adotadas por grandes empreendedores.
Fonte: Portal HSM On-line
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