Várias lojas de departamento engrossaram o boicote aos produtos Philips no Piauí. Depois que o Grupo Claudino, dos Armazéns Paraíba, suspenderam as compras e retiraram os produtos da marca da prateleira, lojas de departamento como a Insinuante e Gabryella também suspenderam a venda da marca Philips.
O boicote é uma reação às declarações do presidente da Philips do Brasil, Paulo Zottolo, que disse que "se o Piauí deixasse de existir, ninguém ficaria chateado por isso".
As lojas Insinuante, um grupo da Bahia, com sede em Salvador, que têm cinco lojas em Teresina e em vários outros Estados, resolveram retirar os produtos Philips das prateleiras e das vitrines, a exemplo do que fez o Armazéns Paraíba. A direção da loja resolveu aderir ao boicote em reação às declarações de Paulo Zottolo. Os produtos foram retirados das lojas por tempo indeterminado, segundo um dos gerentes, por respeito à população do Piauí.
A loja de eletrodomésticos Gabryella, com sede em São Luís do Maranhão, com três lojas em Teresina, também está retirando os produtos Philips do seu mostruário. Um dos gerentes disse que é a reação à ofensa cometida pelo executivo da marca no Brasil.
Investimento social
A Fundação Philips do Brasil tem investimentos sociais no Piauí na ordem de R$ 2,2 milhões nas áreas de saúde e educação. Observando a responsabilidade social, a empresa financiou a instalação de UTIs e um mamógrafo, no município de Parnaíba, no litoral do Piauí. E está investindo na capacitação de professores em vários municípios do Estado para melhorar a qualidade do ensino.
O governador Wellington Dias confirmou que não haverá fim de convênio ou parceria que a Philips tinha com o Piauí. "Mas esta foi uma reação forte que tivemos. Isso coloca, com clareza cristalina, como será, quando houver coisas deste tipo", assinalou.
Wellington Dias sabe que a Philips gera milhares de empregos. "Acho que houve uma posição individual do cidadão Paulo Zottolo, de sua responsabilidade, e não da Philips. Mas houve uma forte reação", afirmou. "Isso demonstra que esta posição tem que ser revista. É claro que qualquer ato desta natureza terá reação. A empresa tem tido o cuidado de expressar que não é um pensamento institucional", finalizou o governador do Piauí.
O governador do Piauí, Wellington Dias (PT), rebateu em nota o chamou de “declaração preconceituosa” do presidente da Philips para a América Latina, Paulo Zottolo, um dos integrantes do Movimento Cívico Pelo Direito dos Brasileiros, conhecido como “Cansei”, sobre o estado.
Nota do governador do Piauí
"Lamentavelmente, o presidente da Philips para a América Latina, Paulo Zottolo, desconhece o Piauí. Tenho certeza de que o capitalismo afasta o homem do ser humano. Que Deus dê a ele a oportunidade de conhecer o Piauí e os homens e mulheres que aqui vivem.
Para se ter uma idéia, o Piauí tem 80% de suas florestas nativas preservadas e produz oxigênio para o Brasil e para o mundo. O Piauí, segundo estudos em andamento, tem uma das maiores bacias de gás e petróleo do país. É do Piauí a melhor escola do Brasil, eleita dois anos consecutivos pelo Enem. O Piauí tem a melhor produtividade de soja, mel e algodão do país.
Por coincidência, um piauiense, José Horácio de Freitas, foi diretor financeiro da Philips. Por ele e por todos os cidadãos piauienses deveriamos ter respeito. E faço a ele o convite para vir conhecer o Piauí."
Repercussão
A declaração de Paulo Zottolo durante entrevista também causou repercussão no Senado nesta quinta. O senador Heráclito Fortes (DEM-PI) criticou, em discurso no plenário, o que classificou de “declaração preconceituosa” do presidente da Phillips.
“Peço que o senhor Zottolo convide o senhor José Horácio, que é piauiense e dirigiu a Philips até na Holanda, para lhe dar uma lição de humildade e mostrar a grandeza do Piauí e o que ele faz pela nossa terra”, disse o senador, segundo informações da "Agência Senado".
A Assembléia Legislativa do Piauí aprovou na última semana, segundo a assessoria de imprensa da Casa, uma moção de repúdio à polêmica declaração do presidente da Philips, de que “se o Piauí deixar de existir ninguém vai ficar chateado”.
A moção de repúdio não é uma punição de fato. É um documento oficial no qual a Assembléia manifesta publicamente indignação.
O requerimento do deputado João de Deus (PT) passou pela Mesa Diretora e foi aprovado pelo plenário. Dois outros deputados, Wilson Brandão (PSB) e Olavo Rebelo (PT), apresentaram requerimentos para tornar o presidente da Philips para a América Latina, Paulo Zottolo, como "persona non grata" no estado.
A assessoria de imprensa do executivo da Philips afirmou que ele já se desculpou em nota pública e que não tem mais o que comentar sobre esse assunto.
Paulo Zottolo é um dos integrantes do Movimento Cívico Pelo Direito dos Brasileiros, conhecido como “Cansei”. Em entrevista ao jornal “Valor Econômico” de quinta (16), Zottolo disse que, ao apoiar o movimento, desejava remexer no “marasmo cívico” do Brasil. “Não se pode pensar que o país é um Piauí, no sentido de que tanto faz quanto tanto fez. Se o Piauí deixar de existir ninguém vai ficar chateado”, disse.
Retratação
A Philips publicou carta pública nos jornais “Valor Econômico” e “Meio Norte”, publicação piauiense. Após isso, o governador do Piauí, Wellington Dias (PT), aceitou a retratação pública e determinou que o “o caso está encerrado”.
Na carta, Zottolo disse que a declaração foi “mal colocada”. “Reconheço que a frase foi por mim mal colocada e, publicamente, peço desculpas à população do Estado, aos seus governantes e a qualquer pessoa que tenha se sentido ofendida.”
Nota da Philips
“Com referência à matéria publicada ontem, 15/08/2007 [16/08/2007], no Jornal Valor Econômico, em que faço citação ao Estado do Piauí, venho publicamente esclarecer que jamais tive a intenção de desqualificar o Estado ou os seus cidadãos.
Mal colocada por mim, a analogia foi a de que o desconhecimento que às vezes se tem sobre o Estado faz com que não se saiba avaliar a sua relevância no cenário nacional, suas belezas naturais e riquezas culturais que eu, pessoalmente, conheço e admiro.
Reconheço que a frase foi por mim mal colocada e, publicamente, peço desculpas à população do Estado, aos seus governantes e a qualquer pessoa que tenha se sentido ofendida.
Paulo A. Zottolo
Presidente da Philips América Latina”
Fonte: g1.globo.com
O boicote é uma reação às declarações do presidente da Philips do Brasil, Paulo Zottolo, que disse que "se o Piauí deixasse de existir, ninguém ficaria chateado por isso".
As lojas Insinuante, um grupo da Bahia, com sede em Salvador, que têm cinco lojas em Teresina e em vários outros Estados, resolveram retirar os produtos Philips das prateleiras e das vitrines, a exemplo do que fez o Armazéns Paraíba. A direção da loja resolveu aderir ao boicote em reação às declarações de Paulo Zottolo. Os produtos foram retirados das lojas por tempo indeterminado, segundo um dos gerentes, por respeito à população do Piauí.
A loja de eletrodomésticos Gabryella, com sede em São Luís do Maranhão, com três lojas em Teresina, também está retirando os produtos Philips do seu mostruário. Um dos gerentes disse que é a reação à ofensa cometida pelo executivo da marca no Brasil.
Investimento social
A Fundação Philips do Brasil tem investimentos sociais no Piauí na ordem de R$ 2,2 milhões nas áreas de saúde e educação. Observando a responsabilidade social, a empresa financiou a instalação de UTIs e um mamógrafo, no município de Parnaíba, no litoral do Piauí. E está investindo na capacitação de professores em vários municípios do Estado para melhorar a qualidade do ensino.
O governador Wellington Dias confirmou que não haverá fim de convênio ou parceria que a Philips tinha com o Piauí. "Mas esta foi uma reação forte que tivemos. Isso coloca, com clareza cristalina, como será, quando houver coisas deste tipo", assinalou.
Wellington Dias sabe que a Philips gera milhares de empregos. "Acho que houve uma posição individual do cidadão Paulo Zottolo, de sua responsabilidade, e não da Philips. Mas houve uma forte reação", afirmou. "Isso demonstra que esta posição tem que ser revista. É claro que qualquer ato desta natureza terá reação. A empresa tem tido o cuidado de expressar que não é um pensamento institucional", finalizou o governador do Piauí.
O governador do Piauí, Wellington Dias (PT), rebateu em nota o chamou de “declaração preconceituosa” do presidente da Philips para a América Latina, Paulo Zottolo, um dos integrantes do Movimento Cívico Pelo Direito dos Brasileiros, conhecido como “Cansei”, sobre o estado.
Nota do governador do Piauí
"Lamentavelmente, o presidente da Philips para a América Latina, Paulo Zottolo, desconhece o Piauí. Tenho certeza de que o capitalismo afasta o homem do ser humano. Que Deus dê a ele a oportunidade de conhecer o Piauí e os homens e mulheres que aqui vivem.
Para se ter uma idéia, o Piauí tem 80% de suas florestas nativas preservadas e produz oxigênio para o Brasil e para o mundo. O Piauí, segundo estudos em andamento, tem uma das maiores bacias de gás e petróleo do país. É do Piauí a melhor escola do Brasil, eleita dois anos consecutivos pelo Enem. O Piauí tem a melhor produtividade de soja, mel e algodão do país.
Por coincidência, um piauiense, José Horácio de Freitas, foi diretor financeiro da Philips. Por ele e por todos os cidadãos piauienses deveriamos ter respeito. E faço a ele o convite para vir conhecer o Piauí."
Repercussão
A declaração de Paulo Zottolo durante entrevista também causou repercussão no Senado nesta quinta. O senador Heráclito Fortes (DEM-PI) criticou, em discurso no plenário, o que classificou de “declaração preconceituosa” do presidente da Phillips.
“Peço que o senhor Zottolo convide o senhor José Horácio, que é piauiense e dirigiu a Philips até na Holanda, para lhe dar uma lição de humildade e mostrar a grandeza do Piauí e o que ele faz pela nossa terra”, disse o senador, segundo informações da "Agência Senado".
A Assembléia Legislativa do Piauí aprovou na última semana, segundo a assessoria de imprensa da Casa, uma moção de repúdio à polêmica declaração do presidente da Philips, de que “se o Piauí deixar de existir ninguém vai ficar chateado”.
A moção de repúdio não é uma punição de fato. É um documento oficial no qual a Assembléia manifesta publicamente indignação.
O requerimento do deputado João de Deus (PT) passou pela Mesa Diretora e foi aprovado pelo plenário. Dois outros deputados, Wilson Brandão (PSB) e Olavo Rebelo (PT), apresentaram requerimentos para tornar o presidente da Philips para a América Latina, Paulo Zottolo, como "persona non grata" no estado.
A assessoria de imprensa do executivo da Philips afirmou que ele já se desculpou em nota pública e que não tem mais o que comentar sobre esse assunto.
Paulo Zottolo é um dos integrantes do Movimento Cívico Pelo Direito dos Brasileiros, conhecido como “Cansei”. Em entrevista ao jornal “Valor Econômico” de quinta (16), Zottolo disse que, ao apoiar o movimento, desejava remexer no “marasmo cívico” do Brasil. “Não se pode pensar que o país é um Piauí, no sentido de que tanto faz quanto tanto fez. Se o Piauí deixar de existir ninguém vai ficar chateado”, disse.
Retratação
A Philips publicou carta pública nos jornais “Valor Econômico” e “Meio Norte”, publicação piauiense. Após isso, o governador do Piauí, Wellington Dias (PT), aceitou a retratação pública e determinou que o “o caso está encerrado”.
Na carta, Zottolo disse que a declaração foi “mal colocada”. “Reconheço que a frase foi por mim mal colocada e, publicamente, peço desculpas à população do Estado, aos seus governantes e a qualquer pessoa que tenha se sentido ofendida.”
Nota da Philips
“Com referência à matéria publicada ontem, 15/08/2007 [16/08/2007], no Jornal Valor Econômico, em que faço citação ao Estado do Piauí, venho publicamente esclarecer que jamais tive a intenção de desqualificar o Estado ou os seus cidadãos.
Mal colocada por mim, a analogia foi a de que o desconhecimento que às vezes se tem sobre o Estado faz com que não se saiba avaliar a sua relevância no cenário nacional, suas belezas naturais e riquezas culturais que eu, pessoalmente, conheço e admiro.
Reconheço que a frase foi por mim mal colocada e, publicamente, peço desculpas à população do Estado, aos seus governantes e a qualquer pessoa que tenha se sentido ofendida.
Paulo A. Zottolo
Presidente da Philips América Latina”
Fonte: g1.globo.com
Comentários
Comprei, um computador no dia 17 de abril de 2007, no ato da compra foi um lenga lenga: garantia adicional, isso aquilo, meio por fim, fechei a compra com 25 cheques de R$ 86,45 centavos, em apenas uns 10 dias de uso o mouse deu pau, levei na loja umas 3 vezes, até que desistir por grosseria do gerente, mais adiante com dois meses de uso começou, travar a tela de vez em quando, eu pensando no mau atendimento deixei passar tempo e fui trabalhando com o pc, trabalhos escolares com fotos de clientes, lembranças convite, onde pretendia, faturar no final de ano com as formaturas, mas não esta sendo possível, pois a quase 2 meses o pc travou geral, ai tive de levar na garantia no dia 06 de novembro onde ficou rolando até no dia 12 de dezembro, foi quando peguei e entreguei na loja insinuante onde comprei, mas mim pediram 3 dias pra mim entregar outro, pois não tinha do mesmo modelo e ao se passar os três dias liguei pra loja para saber se já encontrava na loja eles disseram que não tinha como saber por telefone, era pra mim ir levar a nota na loja, à 50 quilômetros daqui, é mole? Logo entrei em contato com a central de salvador, que em seguida, retornaram a ligação para pedir pra esperar até segunda ou terça, para ver se não acha um modelo do mesmo e se não achar mim entrega um outro modelo.
Então a loja insinuante está mim causando um prejuízo imenso, foram mais de 12 vagens em jacobina, pagando cada passagem 14 reais.
Estou sem saber o que fazer, pensei em assustar todos os cheques, mas já paguei, 7 cheques de R$ 86, 45.
Peço-lhe se puder mim ajude.
Desde já, obrigado.