Pular para o conteúdo principal

Chefes se consideram os melhores

Um estudo revela que os executivos não são tão bons chefes como acreditam ser. Segundo a pesquisa elaborada pela Hudson, consultora especializada na busca e seleção de pessoal e gestão de talentos, com 1.050 trabalhadores europeus, 92% dos executivos se consideram ótimos chefes. Entretanto apenas 67% de seus subordinados pensam o mesmo a seu respeito e valorizam positivamente as capacidades diretivas de seus superiores e, inclusive, cerca de 10% os avalia de maneira negativa.

A pesquisa também mostra que muitos chefes não recebem nenhum feedback de como são vistos por seus subordinados, já que apenas 26% dos funcionários têm oportunidade de realizar uma avaliação do trabalho apresentado por seus superiores. Além disso, embora a maioria pense que está desenvolvendo bem seu trabalho, aproximadamente 26% confessam não ter recebido nenhum tipo de treinamento em relação a capacidade executiva e liderança, que os ajude a ocupar um posto mais elevado.

Opinião respeitada
Dos 26% dos funcionários que em alguma ocasião avaliaram seus chefes, aproximadamente 73% consideram que sua opinião é respeitada na organização. Entretanto se queixam que os superiores raras vezes informam sobre mudanças estratégicas e organizacionais.

Apenas cerca de 54% dos subordinados gostariam que lhes oferecessem o posto de chefe no caso do próprio abandonar a empresa. Por idade, os que estão mais próximos do final da carreia profissional (entre 50 anos e 64 anos) se mostram mais propícios a ocupar esse cargo que os mais jovens. Por gênero, os homens demonstram maior entusiasmo que as mulheres na hora de aceitar o cargo de seu superior.


Fonte: Por Expansión, in Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 9

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

H2OH! - um produto desacreditado que virou sucesso

O executivo carioca Carlos Ricardo, diretor de marketing da divisão Elma Chips da Pepsico, a gigante americana do setor de alimentos e bebidas, é hoje visto como uma estrela em ascensão no mundo do marketing. Ele é o principal responsável pela criação e pelo lançamento de um produto que movimentou, de forma surpreendente, o mercado de bebidas em 11 países. A princípio, pouca gente fora da Pepsi e da Ambev, empresas responsáveis por sua produção, colocava fé na H2OH!, bebida que fica a meio caminho entre a água com sabor e o refrigerante diet. Mas em apenas um ano a H2OH! conquistou 25% do mercado brasileiro de bebidas sem açúcar, deixando para trás marcas tradicionais, como Coca-Cola Light e Guaraná Antarctica Diet. Além dos números de vendas, a H2OH! praticamente deu origem a uma nova categoria de produto, na qual tem concorrentes como a Aquarius Fresh, da Coca-Cola, e que já é maior do que segmentos consagrados, como os de leites com sabores, bebidas à base de soja, chás gelados e su

Doze passos para deixar de ser o “bode expiatório” na sua empresa

Você já viu alguma vez um colega de trabalho ser culpado, exposto ou demitido por erros que não foi ele que cometeu, e sim seu chefe ou outro colega? Quais foram os efeitos neste indivíduo e nos seus colegas? Como isso foi absorvido por eles? No meu trabalho como coach, tenho encontrado mais e mais casos de “bodes expiatórios corporativos”, que a Scapegoat Society, uma ONG britânica cujo objetivo é aumentar a consciência sobre esta questão no ambiente de trabalho, define como uma rotina social hostil ou calúnia psicológica, através da qual as pessoas passam a culpa ou responsabilidade adiante, para um alvo ou grupo. Os efeitos são extremamente danosos, com conseqüências de longo-prazo para a vítima. Recentemente, dei orientação executiva a um gerente sênior que nunca mais se recuperou por ter sido um dia bode expiatório. John, 39 anos, trabalhou para uma empresa quando tinha algo em torno de 20 anos de idade e tudo ia bem até que ele foi usado como bode expiatório por um novo chefe. De

Conselho Federal de Marketing?

A falta de regulamentação da profissão de marketing está gerando um verdadeiro furdunço na Bahia. O consultor de marketing André Saback diz estar sendo perseguido por membros do Conselho Regional de Administração da Bahia (CRA/BA) por liderar uma associação – com nome de Conselho Federal de Marketing e que ainda não está registrada – cujo objetivo, segundo ele, é regulamentar a profissão. O CRA responde dizendo que Saback está praticando estelionato e que as medidas tomadas visam a defender os profissionais de administração. Enquanto André Saback, formado em marketing pela FIB - Centro Universitário da Bahia -, diz militar pela regulamentação da profissão, o Presidente do CRA/BA, Roberto Ibrahim Uehbe, afirma que o profissional criou uma associação clandestina, está emitindo carteirinhas, cobrando taxas e que foi cobrado pelo Conselho Federal de Administração por medidas que passam até por processar Saback, que diz ter recebido dois telefonemas anônimos na última semana em tom de ameaç