Pular para o conteúdo principal

Toyota empata com GM na liderança mundial

Setenta e seis anos depois de conquistar pela primeira vez o posto de líder mundial em venda de carros, a americana General Motors (GM) terá que dividir o topo do ranking, ainda que por um número insignificante de unidades, para a concorrente japonesa Toyota, com a qual a empresa disputa palmo a palmo a colocação, desde o ano passado.

A novidade no setor automobilístico surgiu nesta quarta-feira (23/01), com a divulgação dos resultados consolidados da GM para 2007. A companhia informou ter vendido 9,369 milhões de carros, no mundo todo, número 3% acima das próprias previsões, mas levemente inferior ao resultado informado há duas semanas pela Toyota, de 9, 37 milhões de automóveis.

Os números exatos da montadora japonesa devem ser divulgados no fim de janeiro, mas caso se confirmem, representarão um marco da capacidade da Toyota em manter o ritmo de crescimento nas vendas fora de seu país de origem, caminho contrário ao percorrido pela GM.

Nos últimos dez anos, as vendas globais da GM cresceram a uma média de 1,5% ao ano, enquanto a Toyota alcançou aumento cinco vezes maior. Ironicamente, o foco de expansão da Toyota tem sido, em boa medida, os Estado Unidos. Em meio ao mercado da rival, a japonesa cresceu 61%, nos últimos oito anos, e emplacou 2,6 milhões de veículos. A General Motors, por sua vez, viu as vendas de seus modelos caírem 22%, para 3,9 milhões de carros.

As vendas fora dos EUA, por sua vez, compensaram o desempenho interno negativo e corresponderam a 59% do faturamento total da GM. Exemplo da importância do mercado externo, para a companhia, é o Brasil. O país foi responsável pela compra de 499 mil unidades e tornou-se o terceiro maior mercado da montadora, atrás apenas dos EUA e da China.

Pesaram negativamente no desempenho da GM as perdas do braço financeiro do grupo, afetado pela crise das hipotecas nos EUA.

No caso da Toyota, as boas notícias também vêm de mercados como China e Rússia, onde as vendas aumentam significativamente. Colaborou para o desempenho positivo, no entanto, a popularidade dos carros com melhor rendimento em termos de consumo de combustível, como o Camry Sedan e o híbrido elétrico Prius.


Fonte: portalexame.abril.com.br

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

H2OH! - um produto desacreditado que virou sucesso

O executivo carioca Carlos Ricardo, diretor de marketing da divisão Elma Chips da Pepsico, a gigante americana do setor de alimentos e bebidas, é hoje visto como uma estrela em ascensão no mundo do marketing. Ele é o principal responsável pela criação e pelo lançamento de um produto que movimentou, de forma surpreendente, o mercado de bebidas em 11 países. A princípio, pouca gente fora da Pepsi e da Ambev, empresas responsáveis por sua produção, colocava fé na H2OH!, bebida que fica a meio caminho entre a água com sabor e o refrigerante diet. Mas em apenas um ano a H2OH! conquistou 25% do mercado brasileiro de bebidas sem açúcar, deixando para trás marcas tradicionais, como Coca-Cola Light e Guaraná Antarctica Diet. Além dos números de vendas, a H2OH! praticamente deu origem a uma nova categoria de produto, na qual tem concorrentes como a Aquarius Fresh, da Coca-Cola, e que já é maior do que segmentos consagrados, como os de leites com sabores, bebidas à base de soja, chás gelados e su

Doze passos para deixar de ser o “bode expiatório” na sua empresa

Você já viu alguma vez um colega de trabalho ser culpado, exposto ou demitido por erros que não foi ele que cometeu, e sim seu chefe ou outro colega? Quais foram os efeitos neste indivíduo e nos seus colegas? Como isso foi absorvido por eles? No meu trabalho como coach, tenho encontrado mais e mais casos de “bodes expiatórios corporativos”, que a Scapegoat Society, uma ONG britânica cujo objetivo é aumentar a consciência sobre esta questão no ambiente de trabalho, define como uma rotina social hostil ou calúnia psicológica, através da qual as pessoas passam a culpa ou responsabilidade adiante, para um alvo ou grupo. Os efeitos são extremamente danosos, com conseqüências de longo-prazo para a vítima. Recentemente, dei orientação executiva a um gerente sênior que nunca mais se recuperou por ter sido um dia bode expiatório. John, 39 anos, trabalhou para uma empresa quando tinha algo em torno de 20 anos de idade e tudo ia bem até que ele foi usado como bode expiatório por um novo chefe. De

Conselho Federal de Marketing?

A falta de regulamentação da profissão de marketing está gerando um verdadeiro furdunço na Bahia. O consultor de marketing André Saback diz estar sendo perseguido por membros do Conselho Regional de Administração da Bahia (CRA/BA) por liderar uma associação – com nome de Conselho Federal de Marketing e que ainda não está registrada – cujo objetivo, segundo ele, é regulamentar a profissão. O CRA responde dizendo que Saback está praticando estelionato e que as medidas tomadas visam a defender os profissionais de administração. Enquanto André Saback, formado em marketing pela FIB - Centro Universitário da Bahia -, diz militar pela regulamentação da profissão, o Presidente do CRA/BA, Roberto Ibrahim Uehbe, afirma que o profissional criou uma associação clandestina, está emitindo carteirinhas, cobrando taxas e que foi cobrado pelo Conselho Federal de Administração por medidas que passam até por processar Saback, que diz ter recebido dois telefonemas anônimos na última semana em tom de ameaç