Um consumidor que considera o modelo atual praticamente esgotado, não faz questão do produto mais barato e também não é refém de marcas famosas. Este é um resumo do perfil do comprador do futuro apresentado ontem em Barcelona, na Feira Alimentaria. A definição é baseada na população da Espanha e pode ser estendida aos demais membros da União Européia e a outros países desenvolvidos. A busca por melhores condições de realizar as compras deve influir também no tamanho e formato dos supermercados, tendência já identificada pelos grandes grupos de varejo, inclusive no Brasil.
Na opinião de Josep Montserrat, diretor da TNS Global, consultoria que elaborou o estudo, o consumidor do futuro é mais exigente e está disposto a pagar mais por produtos que se encaixem em seus hábitos. De acordo com o levantamento, é uma cultura que prioriza a compra inteligente. No caso do segmento voltado às necessidades básicas, o preço é fundamental. Mas o mesmo não vale para o consumo de maior valor agregado, em que o preço mais alto pode até ser um atrativo.
"O consumidor tende a priorizar mercadorias de alta qualidade, novidades e ampla oferta", destacou Montserrat. Segundo ele, a conclusão do levantamento aponta que este perfil de comprador não quer ter a sensação de que está perdendo tempo durante as compras e espera facilidade no transporte das mercadorias e na visualização das informações que busca.
Tais exigências tendem a diminuir o tamanho dos supermercados. Na Espanha, no ano passado o maior crescimento em número de estabelecimentos, 11% na comparação com 2006, foi verificado nos que vão de 1 mil m2 até 2,5 mil m2. Já a quantidade dos hipermercados com mais de 5 mil m2 aumentou 2,7%. "A pretensão de atender a todos os públicos está acabando. A revolução será segmentar o máximo possível, mas isto ainda leva tempo", estima.
Ao mesmo tempo em que procura agilidade, o consumidor valoriza os serviços adicionais que proporcionam mais conforto no estabelecimento. Neste sentido, o diretor da TNS citou como exemplo Starbucks, Zara e Apple. "Em um novo cenário, é preciso romper a relação tradicional entre cliente e prestador de serviço", finalizou.
Fonte: Valor Economico
Na opinião de Josep Montserrat, diretor da TNS Global, consultoria que elaborou o estudo, o consumidor do futuro é mais exigente e está disposto a pagar mais por produtos que se encaixem em seus hábitos. De acordo com o levantamento, é uma cultura que prioriza a compra inteligente. No caso do segmento voltado às necessidades básicas, o preço é fundamental. Mas o mesmo não vale para o consumo de maior valor agregado, em que o preço mais alto pode até ser um atrativo.
"O consumidor tende a priorizar mercadorias de alta qualidade, novidades e ampla oferta", destacou Montserrat. Segundo ele, a conclusão do levantamento aponta que este perfil de comprador não quer ter a sensação de que está perdendo tempo durante as compras e espera facilidade no transporte das mercadorias e na visualização das informações que busca.
Tais exigências tendem a diminuir o tamanho dos supermercados. Na Espanha, no ano passado o maior crescimento em número de estabelecimentos, 11% na comparação com 2006, foi verificado nos que vão de 1 mil m2 até 2,5 mil m2. Já a quantidade dos hipermercados com mais de 5 mil m2 aumentou 2,7%. "A pretensão de atender a todos os públicos está acabando. A revolução será segmentar o máximo possível, mas isto ainda leva tempo", estima.
Ao mesmo tempo em que procura agilidade, o consumidor valoriza os serviços adicionais que proporcionam mais conforto no estabelecimento. Neste sentido, o diretor da TNS citou como exemplo Starbucks, Zara e Apple. "Em um novo cenário, é preciso romper a relação tradicional entre cliente e prestador de serviço", finalizou.
Fonte: Valor Economico
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