Pular para o conteúdo principal

Ibope analisa chocolatria do brasileiro

Já no clima da Páscoa, o Target Group Index, estudo regular realizado pelo IBOPE Mídia, revelou um aumento no consumo de chocolate no Brasil desde 1999. Na época em que o estudo começou a ser realizado no País, 57% da população consumia chocolate. Atualmente, 67% dos brasileiros afirmam consumir habitualmente os mais variados tipos de chocolate, sendo que em média são consumidas 10 unidades por semana.

O tablete puro tem a preferência da maioria (82%) e os bombons vêm logo em seguida, consumidos por 72%, enquanto as barras recheadas ficam em terceiro lugar na preferência nacional, com 58%. Confirmando todas as suspeitas, as mulheres são as maiores consumidoras do chocolate. Do total dos consumidores, elas representam 55,96% contra 44% de homens.

As quantidades consumidas impressionam: 67% dos consumidores de chocolate (ou seja, quem declara ter consumido o produto nos últimos 7 dias) consomem sete ou mais unidades de chocolate por semana e 23% comem entre três e seis unidades por semana. Entre os “chocólatras”, ou seja, aqueles que consomem sete ou mais unidades de chocolate por semana, as mulheres também são maioria (58%), sendo que o tablete puro é quase unanimidade: 90% dos “chocólatras” consomem essa variação do produto.

O estudo do IBOPE Mídia, realizado em nove regiões metropolitanas brasileiras entre 10 de julho de 2006 e 1 de julho de 2007, mostrou ainda que os curitibanos (71%), seguidos dos brasilienses (70%) são os principais consumidores de chocolate no País. Por outro lado, Fortaleza é a capital onde os consumidores se interessam menos pelo produto (63%).

“O comportamento do consumidor acompanha o investimento publicitário nessa categoria. Em 2007, a categoria chocolates apresentou investimento de R$ 83 milhões, o que representa um aumento de 27% em comparação com 2006”, comenta Dora Câmara, diretora comercial do IBOPE Mídia.


Fonte: www.consumidormoderno.com.br

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

H2OH! - um produto desacreditado que virou sucesso

O executivo carioca Carlos Ricardo, diretor de marketing da divisão Elma Chips da Pepsico, a gigante americana do setor de alimentos e bebidas, é hoje visto como uma estrela em ascensão no mundo do marketing. Ele é o principal responsável pela criação e pelo lançamento de um produto que movimentou, de forma surpreendente, o mercado de bebidas em 11 países. A princípio, pouca gente fora da Pepsi e da Ambev, empresas responsáveis por sua produção, colocava fé na H2OH!, bebida que fica a meio caminho entre a água com sabor e o refrigerante diet. Mas em apenas um ano a H2OH! conquistou 25% do mercado brasileiro de bebidas sem açúcar, deixando para trás marcas tradicionais, como Coca-Cola Light e Guaraná Antarctica Diet. Além dos números de vendas, a H2OH! praticamente deu origem a uma nova categoria de produto, na qual tem concorrentes como a Aquarius Fresh, da Coca-Cola, e que já é maior do que segmentos consagrados, como os de leites com sabores, bebidas à base de soja, chás gelados e su

Doze passos para deixar de ser o “bode expiatório” na sua empresa

Você já viu alguma vez um colega de trabalho ser culpado, exposto ou demitido por erros que não foi ele que cometeu, e sim seu chefe ou outro colega? Quais foram os efeitos neste indivíduo e nos seus colegas? Como isso foi absorvido por eles? No meu trabalho como coach, tenho encontrado mais e mais casos de “bodes expiatórios corporativos”, que a Scapegoat Society, uma ONG britânica cujo objetivo é aumentar a consciência sobre esta questão no ambiente de trabalho, define como uma rotina social hostil ou calúnia psicológica, através da qual as pessoas passam a culpa ou responsabilidade adiante, para um alvo ou grupo. Os efeitos são extremamente danosos, com conseqüências de longo-prazo para a vítima. Recentemente, dei orientação executiva a um gerente sênior que nunca mais se recuperou por ter sido um dia bode expiatório. John, 39 anos, trabalhou para uma empresa quando tinha algo em torno de 20 anos de idade e tudo ia bem até que ele foi usado como bode expiatório por um novo chefe. De

Conselho Federal de Marketing?

A falta de regulamentação da profissão de marketing está gerando um verdadeiro furdunço na Bahia. O consultor de marketing André Saback diz estar sendo perseguido por membros do Conselho Regional de Administração da Bahia (CRA/BA) por liderar uma associação – com nome de Conselho Federal de Marketing e que ainda não está registrada – cujo objetivo, segundo ele, é regulamentar a profissão. O CRA responde dizendo que Saback está praticando estelionato e que as medidas tomadas visam a defender os profissionais de administração. Enquanto André Saback, formado em marketing pela FIB - Centro Universitário da Bahia -, diz militar pela regulamentação da profissão, o Presidente do CRA/BA, Roberto Ibrahim Uehbe, afirma que o profissional criou uma associação clandestina, está emitindo carteirinhas, cobrando taxas e que foi cobrado pelo Conselho Federal de Administração por medidas que passam até por processar Saback, que diz ter recebido dois telefonemas anônimos na última semana em tom de ameaç