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Crédito às empresas sustentáveis

Os tempos mudaram, e os critérios para a concessão de crédito também. Hoje, além de financiar as atividades econômicas, o crédito deve alavancar o desenvolvimento sustentável nos seus processos decisórios. Em outras palavras, ele deve incorporar objetivos sociais aos econômicos e ainda respeitar o meio ambiente.

No Brasil, esse modelo de negócio, que privilegia tanto a empresa, quanto as pessoas, a sociedade e o meio ambiente, já é praticado por algumas instituições financeiras. Elas facilitam a concessão de crédito para projetos empresariais com perfil de sustentabilidade.

Para abordar sobre esse assunto, o superintendente regional do Banco Real, Valdir Ferraz, foi convidado para participar do Congresso Consumidor Moderno de Crédito e Cobrança (CCMCC), que acontece entre os dias 23 e 24 de abril, em São Paulo. O executivo apresentará um case de sucesso relacionado ao tema concessão de crédito sob a ótica da sustentabilidade, no primeiro dia do evento, às 14h15.

“Através do crédito podemos incentivar ações que tragam impactos negativos ou positivos para a sociedade. Com base na avaliação de riscos socioambientais, fazendo a coisa certa, queremos desenvolver modelos de negócios onde todos ganhem”, comenta Ferraz.

O CCMCC é o primeiro evento brasileiro de Crédito e Cobrança pensado sob uma ótica 360º, pois contempla toda a cadeia de valor. Organizado pelo Grupo Padrão, por meio da Revista Consumidor Moderno, tem por objetivo analisar o impacto da crescente oferta de crédito e a sofisticação dos mecanismos de cobrança na economia brasileira no ponto de vista do consumidor. Bancos, financeiras, escritórios de cobrança, varejo e, inclusive, o consumidor estão inseridos nesse contexto.

Para o especialista internacional em relações de consumo e publisher da Consumidor Moderno, Roberto Meir, as empresas precisam associar a sustentabilidade aos seus negócios. “Estamos num momento de aceleração do crescimento econômico devido à grande oferta de crédito. Mas as instituições financeiras devem também estar preocupadas em amenizar os impactos sociais e ambientais”, explica Meir.


Fonte: www.consumidormoderno.com.br

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