Pular para o conteúdo principal

66 tendências que vão impactar jornais do mundo todo

A Associação Mundial de Jornais (WAN) e a consultoria Kairos Future elaboraram cenários possíveis para a indústria dos jornais em 2020. A descrição dos quatro cenários do futuro está na edição de 5 de maio do Meio & Mensagem. O relatório aponta também 66 tendências que resultam em impactos em jornais de todo o mundo. Confira:

1- Infoentretenimento

2- Crescimento da disponibilidade (24 horas 7 dias) - as pessoas não compram o que realmente querem. Compram o que encontram disponível

3- Novas constelações de família

4- Momento de viver o "just in time" americano

5- Infinitas escolhas em produtos e serviços

6- Simplificação da vida - resposta ao estresse cotidiano

7- Compradores profissionais - shoppers com extenso conhecimento de produtos e serviços

8- Individualismo

9- Velhos parceiros - mais e mais pessoas idosas (mais e mais saudáveis)

10 - Pânico climático - maior preocupação com poluição e emissão de CO2

11- Consumidor está no controle - blogs e outras ferramentas

12- Geração de consumidores criativos - criação e distribuição de mensagens comerciais de consumidores

13- Mobile broadband

14- O hype do design - 50% a 70% das decisões de compra ocorrem no ponto-de-venda reforçando o foco no design e embalagens

15- Papel inteligente

16- Palavras boca-a-boca - marketing viral ganha confiança total dos consumidores

17- "Long tail" - mídia digital oferece novas possibilidades para nichos de audiência

18- Redes sociais - Facebook e outras redes sociais crescem

19- Geração de nativos digitais - o total gasto na Internet dobrou no último ano na Suécia (Europa). Pessoas jovens não vêem internet como tecnologia mas como algo simples que está sempre por perto

20- Pesquisa por autenticidade - em um mundo de fakes histórias, a autencidade se torna mais importante

21- Mídia de localização - GPS e outras ferramentas possibilitam conteúdos de localização e inserções publicitárias

22- Consumidor como co-produtor de idéias, conceitos, tendências

23- Relações públicas e marketing - conteúdo editorial tem maior impacto do que peças publicitárias, o que torna relações públicas uma atividade de vendas

24- Jornalismo mais analítico

25- Mais plataformas de mídia

26- Fragmentação da audiência

27- Transações online = receitas online

28- Maior compartilhamento de conteúdo criado pelos consumidores - mais formas de expressão dos consumidores na internet

29- Jornais gratuitos

30 - "Snacks news" - pílulas de notícias

31- Novas demandas em vendas - vendas de publicidade se tornam extremamente importantes e difíceis - em um ambiente de extrema pulverização de canais de mídia. Times de vendas tornam-se "media brokers"

32- Target altamente segmentado

33- Mídia digital oferece melhor mensuração - é possível prever o impacto das peças publicitárias, clicks e transações

34- Receita dos jornais vem da mídia digital

35- Mobile news - consumidores não lêem mais os jornais. Consomem notícias em trânsito para o escritório, para a casa ou em reuniões do escritório acessando o celular

36- Tempos difíceis para assinaturas de jornais

37- E-paper - displays flexíveis e dobráveis são nova geração de gadgets

38- Jornais se tornam exclusivos - acesso para classes exclusivas

39- Companhias de jornais se tornam apenas mais uma mídia

40- Ataque vindo do below the line - ataques criativos em marketing online, ações globais, numa época de rápida movimentação

41- Globalização da mídia - consumo global e intenso de mídia na internet

42- Estratégias multi-canal - diferenças entre jornais, TVs, rádio, revistas e internet ficam cada vez mais fracas. A estratégia é abranger todas as mídias integradas

43- Colapso na mensuração - novas ferramentas serão necessárias

44- Marketing cada vez mais direto - publicitários querem alcançar consumidores diretamente. Sites de campanhas, clubes de compradores, presença no Facebook são meios de avançar além da mídia tradicional

45- Jornalismo cidadão - pessoas jovens querem se envolver e fazer parte da reportagem

46- Mix de midia mais complexo - clusters de novas mídias (You Tube, clips, canais de esporte na TV)

47- Individualismo e queda da audiência de massa

48- Desafios na liberdade de imprensa - jornalistas de países como China e Rússia enfrentam dificuldades com censores e perseguições

49- Melhor qualidade de material impressos - mais cores e considerável aumento da qualidade na mídia impressa

50- Informação instântanea - atualizações de notícias minuto a minuto

51- Maior regularidade de informações com simetria na distribuição das notícias

52- Informação visual - conteúdos visuais são consumidos mais facilmente. Mais e mais displays com vídeos vão aparecer na sociedade

53- Jovens pessoas com um novo comportamento de mídia - internet é a plataforma de mídia deles

54- Serviços - webpages pessoais gerenciadas com notícias, serviços e atualizações

55- Era do print digital

56- Interesse em grupos é maior do que interesse na opinião pública geral (target)

57- Novo modelo de receitas na internet

58- Enfraquecimento do controle das marcas e companhias. Crescimento do contato com o consumidor

59- O conteúdo torna-se mais importante do que o canal

60- Empresas e companhias tornam-se competidores de jornais no fornecimento de conteúdo

61- Perdendo lealdade - se os consumidores não gostam da mídia ou programa, mudam imediatamente para novos canais

62- Perda de circulação de jornais

63- Avalanche da mídia - super exposição de histórias na mídia

64- Jornais hiper locais

65- Companhias online se tornam fortes competidores de jornais

66- Marketing one-to-one - várias técnicas incluindo inteligência artificial possibilitam ao Google e outros competidores materializar na internet exatos desejos e necessidades dos consumidores


Fonte: Por Sandra Silva, in www.meioemensagem.com.br

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

H2OH! - um produto desacreditado que virou sucesso

O executivo carioca Carlos Ricardo, diretor de marketing da divisão Elma Chips da Pepsico, a gigante americana do setor de alimentos e bebidas, é hoje visto como uma estrela em ascensão no mundo do marketing. Ele é o principal responsável pela criação e pelo lançamento de um produto que movimentou, de forma surpreendente, o mercado de bebidas em 11 países. A princípio, pouca gente fora da Pepsi e da Ambev, empresas responsáveis por sua produção, colocava fé na H2OH!, bebida que fica a meio caminho entre a água com sabor e o refrigerante diet. Mas em apenas um ano a H2OH! conquistou 25% do mercado brasileiro de bebidas sem açúcar, deixando para trás marcas tradicionais, como Coca-Cola Light e Guaraná Antarctica Diet. Além dos números de vendas, a H2OH! praticamente deu origem a uma nova categoria de produto, na qual tem concorrentes como a Aquarius Fresh, da Coca-Cola, e que já é maior do que segmentos consagrados, como os de leites com sabores, bebidas à base de soja, chás gelados e su

Doze passos para deixar de ser o “bode expiatório” na sua empresa

Você já viu alguma vez um colega de trabalho ser culpado, exposto ou demitido por erros que não foi ele que cometeu, e sim seu chefe ou outro colega? Quais foram os efeitos neste indivíduo e nos seus colegas? Como isso foi absorvido por eles? No meu trabalho como coach, tenho encontrado mais e mais casos de “bodes expiatórios corporativos”, que a Scapegoat Society, uma ONG britânica cujo objetivo é aumentar a consciência sobre esta questão no ambiente de trabalho, define como uma rotina social hostil ou calúnia psicológica, através da qual as pessoas passam a culpa ou responsabilidade adiante, para um alvo ou grupo. Os efeitos são extremamente danosos, com conseqüências de longo-prazo para a vítima. Recentemente, dei orientação executiva a um gerente sênior que nunca mais se recuperou por ter sido um dia bode expiatório. John, 39 anos, trabalhou para uma empresa quando tinha algo em torno de 20 anos de idade e tudo ia bem até que ele foi usado como bode expiatório por um novo chefe. De

Conselho Federal de Marketing?

A falta de regulamentação da profissão de marketing está gerando um verdadeiro furdunço na Bahia. O consultor de marketing André Saback diz estar sendo perseguido por membros do Conselho Regional de Administração da Bahia (CRA/BA) por liderar uma associação – com nome de Conselho Federal de Marketing e que ainda não está registrada – cujo objetivo, segundo ele, é regulamentar a profissão. O CRA responde dizendo que Saback está praticando estelionato e que as medidas tomadas visam a defender os profissionais de administração. Enquanto André Saback, formado em marketing pela FIB - Centro Universitário da Bahia -, diz militar pela regulamentação da profissão, o Presidente do CRA/BA, Roberto Ibrahim Uehbe, afirma que o profissional criou uma associação clandestina, está emitindo carteirinhas, cobrando taxas e que foi cobrado pelo Conselho Federal de Administração por medidas que passam até por processar Saback, que diz ter recebido dois telefonemas anônimos na última semana em tom de ameaç