Li no jornal O Estado de São Paulo uma matéria muito interessante que mostra como, cada vez mais, os consumidores de informação exercem se direito e poder de intérpretes dessa mesma informação que consomem. Esse é um poder e tanto! Principalmente nas mãos do cidadão-eleitor. A matéria leva o título de “Pela TV, segurança fiscaliza Legislativo”, e conta a história de um agente de segurança da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), Adalberto Santana de Andrade que também é presidente da Associação de Moradores do Jardim São Pedro, em Mogi das Cruzes, São Paulo. Todos os dias, depois do trabalho (duro, aliás) ele chega em casa e coloca-se em frente à televisão, às vezes sem mesmo jantar. Ele tem uma missão importante, como conta a matéria: assistir, gravar, editar e distribuir um resumo de tudo o que se faz e o que se diz no Senado, na Câmara e na Assembléia Legislativa de SP. Ele seleciona os temas que acha mais importante para sua comunidade. Pode ser questões trabalhistas e previdenciárias, temas sobre infra-estrutura ou qualquer coisa que ele acredita possa afetar a vida de todos os moradores.
A matéria conta as impressões do Sr. Andrade sobre o blá-blá-blá que tem que ouvir dos políticos. “Eles não votam o que nos diz respeito. Os senadores fazem discursos inflamados e acham que o povo da periferia na tem noção dos absurdos que falam. São discursos de horas que não servem para nada. Eles pensam que todo mundo é analfabeto”, diz, indignado.
Um dos resultados mais interessantes de sua participação direta na política do país, é, segundo conta o jornal, ver pessoas cada vez mais politizadas ao redor do Sr. Andrade. E a coisa começa com as duas filhas dele. “Elas têm 16 e 18 anos e questionam. Cresceram com a politização, e na comunidade, já tem gente que vai pensar melhor antes de votar”.
Não contente com essa tarefa, o Sr. Andrade, com as duas filhas, vai à Assembléia vigiar e cobrar de quem vai e de quem não vai ao plenário. O que tem provocado certo tipo de incômodo aos deputados que perguntam a ele: afinal, por que você pega no nosso pé?
Resposta: “Eu queria que a Casa fosse nosso eco no Congresso, mas eles não fazem isso!!”
Para o Sr. Andrade, a transparência que a internet oferece sobre os dados do governo, é uma maravilha. Só reclama de uma coisa: “de que adianta um Fale com o Presidente , se ele nunca me retorna??”
Fonte: Por Yara Peres - sócia e vice-presidente do Grupo CDN, in www.blogdayara.com.br
A matéria conta as impressões do Sr. Andrade sobre o blá-blá-blá que tem que ouvir dos políticos. “Eles não votam o que nos diz respeito. Os senadores fazem discursos inflamados e acham que o povo da periferia na tem noção dos absurdos que falam. São discursos de horas que não servem para nada. Eles pensam que todo mundo é analfabeto”, diz, indignado.
Um dos resultados mais interessantes de sua participação direta na política do país, é, segundo conta o jornal, ver pessoas cada vez mais politizadas ao redor do Sr. Andrade. E a coisa começa com as duas filhas dele. “Elas têm 16 e 18 anos e questionam. Cresceram com a politização, e na comunidade, já tem gente que vai pensar melhor antes de votar”.
Não contente com essa tarefa, o Sr. Andrade, com as duas filhas, vai à Assembléia vigiar e cobrar de quem vai e de quem não vai ao plenário. O que tem provocado certo tipo de incômodo aos deputados que perguntam a ele: afinal, por que você pega no nosso pé?
Resposta: “Eu queria que a Casa fosse nosso eco no Congresso, mas eles não fazem isso!!”
Para o Sr. Andrade, a transparência que a internet oferece sobre os dados do governo, é uma maravilha. Só reclama de uma coisa: “de que adianta um Fale com o Presidente , se ele nunca me retorna??”
Fonte: Por Yara Peres - sócia e vice-presidente do Grupo CDN, in www.blogdayara.com.br
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