Pular para o conteúdo principal

Google Marketing - o guia definitivo de marketing digital




Este mês foi lançada a segunda edição do livro Google Marketing pelo autor Conrado Adolpho, diretor da Publiweb Marketing Digital e um dos profissionais certificados pelo Google no Brasil com o “Google Qualified Individual”. Adolpho pretende mostrar as estratégias digitais que funcionam e as que não funcionam no Brasil, diferentemente dos títulos até então disponíveis por aqui, que mostram estratégias eficazes só que em outros países.

A Internet é uma mídia relativamente nova e, entre as diversas opções, oferece a ferramenta de marketing através de links patrocinados. O Google é a empresa número um neste segmento e é referência em todo o mundo sobre este tema. Com base neste cenário, o autor explica que a estratégia para o lançamento do Google Marketing foi 100% pela Internet, com promoções feitas direcionadas aos usuários de blogs e sites de relacionamento.

A segunda edição do livro apresenta uma visão sobre como está o mercado na Internet e o que ela tem para oferecer aos profissionais de Marketing que pretendem realizar campanhas e promoções via web. Esta publicação mostrará que fazer Marketing na Internet sem estudo ou parâmetro, pode queimar esta útil e dinâmica ferramenta virtual de relacionamento.

Brasileiro virtualmente diferente
De acordo com Conrado Adolpho, no Brasil o que funciona em Marketing na web é a interação entre os usuários, ou seja, Chats e sites de relacionamento são uma boa ferramenta, já que a massa de comunicação que eles oferecem é muito maior que nos EUA, por exemplo. O executivo ressalta o grande número de empresas que criam sites “cartão de visitas” e esperam por resultados como em uma campanha. “Interação entre usuários é a primeira ferramenta que o Brasil deve usar, pois é a que oferece a comunicação entre os usuários”, diz Conrado Adolpho, diretor da Publiweb Marketing Digital.

Criar um site “cartão de visitas” é mostrar a empresa ao usuário e, normalmente, não é exatamente isto que ele procura. O consumidor que está navegando quer saber como o produto da empresa pode resolver os seus problemas. “As estratégias para a Internet têm que ser pensadas com a cabeça do usuário digital, ou seja, de muitos para muitos, fazendo com que falem bem ou mal de você (empresa)”, afirma Adolpho em entrevista ao Mundo do Marketing.

Com a evolução do mercado brasileiro de Internet, as campanhas de Marketing neste meio devem ser segmentadas. “Quando o cliente – ou usuário - não sabe o que comprar, ele não compra, mas também trava perante a quantidade de opções de escolha”. A Magazine Luiza é uma empresa que investe na internet e promove a comunicação com as pessoas, mas a maioria das empresas e agências não têm a mesma percepção sobre a importância desta ferramenta. “Cada vez menos as agências entendem de Internet”, avalia o diretor da Publiweb Marketing Digital.

Estratégia virtual para a segunda edição
Com cem exemplares vendidos antes de chegar às bancas do país, o Google Marketing mostra o sucesso de uma estratégia totalmente voltada para o mundo virtual. Para gerar boca-a-boa, o autor do livro desenvolveu uma ação que contou com os usuários do site Orkut e Chats virtuais. A promoção fez com que os internautas mudassem sua foto no Orkut e usassem a imagem da capa do livro no seu perfil durante o lançamento do livro.

Quem aderiu ao Google Marketing e mudou sua foto pela capa do livro concorreu a prêmios e esta foi uma maneira criativa de usar o próprio conteúdo do livro como estratégia de Marketing. “Para lançar o Google Market, nós usamos a ferramenta que o livro prega”, conta. De acordo com Adolpho, o mais importante nesta ação foi fazer o consumidor perceber o que é o conceito de Internet.

A Internet já deixou de ser um veículo e passou a ser um ambiente que agrega diversos meios que lida com diversas ferramentas. O termo “Web 2.0” hoje substitui a palavra relacionamento. Usando esta ferramenta como um ambiente de tráfego de informações, as empresas podem fazer uma divulgação com informação rica e abrangente, segundo Conrado.

Demanda + estudo = certificado
Alguns usuários podem estranhar o lançamento de um livro para explicar aos internautas sobre as melhores formas de se usar a Internet como Marketing. Por que não desenvolver um site ou um blog então? Por que o tipo de informação que o mercado brasileiro mais consome ainda é o impresso, de acordo com o autor de Google Market.

Adolpho começou a busca por informações sobre a web 2.0 em 2002, através de livros e da web. “No Brasil não encontrei nada além de livros traduzidos que servem nos EUA, mas não no Brasil”, diz. Até este lançamento, diversas empresas não conseguiam investir em Internet porque não havia nenhum estudo nacional que dizia o que estava certo ou errado. “Criei uma bóia para salvar essas empresas”, acredita o autor.

Conrado Adolpho batizou o livro de Google Marketing não por idolatrar o nome do maior site de buscas do mundo. Ele é um dos poucos – cerca de 30 - profissionais brasileiros que tem o certificado Google Qualified Individual. Este certificado é dado pelo Google ao profissional que for aprovado em uma prova via Internet sobre links patrocinados.

Fornecendo ajuda ao profissional
Mesmo sem ler este livro o profissional de marketing sabe que ganhou um grande aliado na batalha pelo consumidor. Porém, o Google Marketing pode ir além da área digital. O título pode abrir janelas para que as empresas entendam um pouco mais sobre o comportamento do consumidor e o novo mercado. Entre as principais novidades, a renovação dos 4 P’s, adaptação das ferramentas, Marketing de busca e mecanismos como os links patrocinados estão entre os destaques.

Diferente da primeira edição - que tratou mais de mecanismos de buscas, o Orkut como divulgador e o Google Maps como Marketing Geográfico – a nova publicação mostra o que a Internet tem para oferecer hoje, dentro do conceito Google, além do mecanismo de busca.

A segunda edição do livro apresenta o Google Analitics como uma visão sobre o mercado em tempo real. “Esta ferramenta permite saber para onde o mercado está caminhando, através de uma pesquisa onde os participantes dão informações que estão pensando na hora, diferente de responder perguntas”, completa Conrado Adolpho.


Fonte: Por Thiago Terra, in www.mundodomarketing.com.br

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

H2OH! - um produto desacreditado que virou sucesso

O executivo carioca Carlos Ricardo, diretor de marketing da divisão Elma Chips da Pepsico, a gigante americana do setor de alimentos e bebidas, é hoje visto como uma estrela em ascensão no mundo do marketing. Ele é o principal responsável pela criação e pelo lançamento de um produto que movimentou, de forma surpreendente, o mercado de bebidas em 11 países. A princípio, pouca gente fora da Pepsi e da Ambev, empresas responsáveis por sua produção, colocava fé na H2OH!, bebida que fica a meio caminho entre a água com sabor e o refrigerante diet. Mas em apenas um ano a H2OH! conquistou 25% do mercado brasileiro de bebidas sem açúcar, deixando para trás marcas tradicionais, como Coca-Cola Light e Guaraná Antarctica Diet. Além dos números de vendas, a H2OH! praticamente deu origem a uma nova categoria de produto, na qual tem concorrentes como a Aquarius Fresh, da Coca-Cola, e que já é maior do que segmentos consagrados, como os de leites com sabores, bebidas à base de soja, chás gelados e su

Doze passos para deixar de ser o “bode expiatório” na sua empresa

Você já viu alguma vez um colega de trabalho ser culpado, exposto ou demitido por erros que não foi ele que cometeu, e sim seu chefe ou outro colega? Quais foram os efeitos neste indivíduo e nos seus colegas? Como isso foi absorvido por eles? No meu trabalho como coach, tenho encontrado mais e mais casos de “bodes expiatórios corporativos”, que a Scapegoat Society, uma ONG britânica cujo objetivo é aumentar a consciência sobre esta questão no ambiente de trabalho, define como uma rotina social hostil ou calúnia psicológica, através da qual as pessoas passam a culpa ou responsabilidade adiante, para um alvo ou grupo. Os efeitos são extremamente danosos, com conseqüências de longo-prazo para a vítima. Recentemente, dei orientação executiva a um gerente sênior que nunca mais se recuperou por ter sido um dia bode expiatório. John, 39 anos, trabalhou para uma empresa quando tinha algo em torno de 20 anos de idade e tudo ia bem até que ele foi usado como bode expiatório por um novo chefe. De

Conselho Federal de Marketing?

A falta de regulamentação da profissão de marketing está gerando um verdadeiro furdunço na Bahia. O consultor de marketing André Saback diz estar sendo perseguido por membros do Conselho Regional de Administração da Bahia (CRA/BA) por liderar uma associação – com nome de Conselho Federal de Marketing e que ainda não está registrada – cujo objetivo, segundo ele, é regulamentar a profissão. O CRA responde dizendo que Saback está praticando estelionato e que as medidas tomadas visam a defender os profissionais de administração. Enquanto André Saback, formado em marketing pela FIB - Centro Universitário da Bahia -, diz militar pela regulamentação da profissão, o Presidente do CRA/BA, Roberto Ibrahim Uehbe, afirma que o profissional criou uma associação clandestina, está emitindo carteirinhas, cobrando taxas e que foi cobrado pelo Conselho Federal de Administração por medidas que passam até por processar Saback, que diz ter recebido dois telefonemas anônimos na última semana em tom de ameaç