Pular para o conteúdo principal

Nielsen divulga estudo sobre uso de celulares no Brasil

Com 62 celulares para cada 100 habitantes, o Brasil ainda explora pouco o potencial e as oportunidades oferecidas por esse mercado. Seja para gerar conteúdo, efetivar uma comunicação mais íntima com os usuários ou aina estabelecer uma relação mais próxima entre marcas e consumidores, ainda há no País uma série de detalhes a serem resolvidos para a exploração dos telefones celulares como mídia. "Para começar a pensar ações para os dispositivos móveis, três regras devem estar bem claras na cabeça das empresas. São elas: respeitar a privacidade dos usuários, sempre prezar pela simplicidade e ter um completo entendimento do mercado", disse Roberto Vasquez, responsável pela divisão de mobile da consultoria Nielsen para a América Latina.

No intuito de traçar um panorama do que os usuários brasileiros de celular buscam e qual o comportamento atual no uso de serviços e ferramentas disponíveis nos aparelhos, a consultotia realizou uma pesuisa, que foi divulgada nessa terça-feira, 12, durante o 7º Tela Viva Móvel, evento anual promovido pelas revistas Teletime e Tela Viva.

Segundo Vasquez, embora em crescimento, o acesso à internet móvel, por exemplo, ainda não conta com a frequencia dos usuários de forma geral. Mesmo as mensagens de texto - diponíveis praticamente em todos os equipamentos que integram a base de mais de 124 milhões de assinantes no Brasil - ainda apresentam um número baixo de penetração, ou seja, cerca de 60%.

A pesquisa revelou ainda que entre os serviços mais utlizados nacionalmente estão os jogos que já vêm embarcados nos celulares com 25% de adesão, acessos à músicas, com 9%, seguidos pelos downloads de ringtones, que somam 6%.

Dois dados revelados pelo estudo também chamaram a atenção. Quando pesquisados os usuários da cidade de São Paulo, 44% não fazem uso de outro serviço que não os de voz, ou seja, nem mesmo o envio de SMS apareceu entre os erviços utilizados por essa parcela da população paulista proprietária de telefones móveis. Já os aparelhos com recurso para sintonizar estações de rádio imperam entre os consumidores, sendo que 14% disseram fazer uso desse recurso. "O gosto pelo rádio é algo que constatamos no Brasil e que não é comum observar em nenhum outro lugar do mundo. Acho que aí está uma oportunidade e um ponto a ser olhado com bastante atenção", comentou Vasquez.

Já entre as ferramentas que despertam o desejo dos usuários, as câmeras fotográficas ambarcadas nos equipamentos continuam liderando a lista de preferências com 78%, seguida pela possibilidade de ouvir música digital (66%), rádio (59%) e Bluetooth (43%).


Fonte: Por Mariana Ditolvo, in www.meioemensagem.com.br

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

H2OH! - um produto desacreditado que virou sucesso

O executivo carioca Carlos Ricardo, diretor de marketing da divisão Elma Chips da Pepsico, a gigante americana do setor de alimentos e bebidas, é hoje visto como uma estrela em ascensão no mundo do marketing. Ele é o principal responsável pela criação e pelo lançamento de um produto que movimentou, de forma surpreendente, o mercado de bebidas em 11 países. A princípio, pouca gente fora da Pepsi e da Ambev, empresas responsáveis por sua produção, colocava fé na H2OH!, bebida que fica a meio caminho entre a água com sabor e o refrigerante diet. Mas em apenas um ano a H2OH! conquistou 25% do mercado brasileiro de bebidas sem açúcar, deixando para trás marcas tradicionais, como Coca-Cola Light e Guaraná Antarctica Diet. Além dos números de vendas, a H2OH! praticamente deu origem a uma nova categoria de produto, na qual tem concorrentes como a Aquarius Fresh, da Coca-Cola, e que já é maior do que segmentos consagrados, como os de leites com sabores, bebidas à base de soja, chás gelados e su

Doze passos para deixar de ser o “bode expiatório” na sua empresa

Você já viu alguma vez um colega de trabalho ser culpado, exposto ou demitido por erros que não foi ele que cometeu, e sim seu chefe ou outro colega? Quais foram os efeitos neste indivíduo e nos seus colegas? Como isso foi absorvido por eles? No meu trabalho como coach, tenho encontrado mais e mais casos de “bodes expiatórios corporativos”, que a Scapegoat Society, uma ONG britânica cujo objetivo é aumentar a consciência sobre esta questão no ambiente de trabalho, define como uma rotina social hostil ou calúnia psicológica, através da qual as pessoas passam a culpa ou responsabilidade adiante, para um alvo ou grupo. Os efeitos são extremamente danosos, com conseqüências de longo-prazo para a vítima. Recentemente, dei orientação executiva a um gerente sênior que nunca mais se recuperou por ter sido um dia bode expiatório. John, 39 anos, trabalhou para uma empresa quando tinha algo em torno de 20 anos de idade e tudo ia bem até que ele foi usado como bode expiatório por um novo chefe. De

Conselho Federal de Marketing?

A falta de regulamentação da profissão de marketing está gerando um verdadeiro furdunço na Bahia. O consultor de marketing André Saback diz estar sendo perseguido por membros do Conselho Regional de Administração da Bahia (CRA/BA) por liderar uma associação – com nome de Conselho Federal de Marketing e que ainda não está registrada – cujo objetivo, segundo ele, é regulamentar a profissão. O CRA responde dizendo que Saback está praticando estelionato e que as medidas tomadas visam a defender os profissionais de administração. Enquanto André Saback, formado em marketing pela FIB - Centro Universitário da Bahia -, diz militar pela regulamentação da profissão, o Presidente do CRA/BA, Roberto Ibrahim Uehbe, afirma que o profissional criou uma associação clandestina, está emitindo carteirinhas, cobrando taxas e que foi cobrado pelo Conselho Federal de Administração por medidas que passam até por processar Saback, que diz ter recebido dois telefonemas anônimos na última semana em tom de ameaç