O editor-chefe de conteúdo do portal Estadão, Marco Chiaretti, afirmou nesta quinta (15/05) que o desafio do jornalismo da web na atualidade é criar um impacto que existe, por exemplo, no rádio, durante a transmissão de uma partida de futebol. Chiaretti participou do 11° Congresso Brasileiro de Comunicação Corporativa, que acontece em São Paulo.
Segundo o editor do portal do Estadão, a internet precisa superar dois pontos para se tornar mais forte entre os outros meios de comunicação: ser mais atraente e gerar mais possibilidades de interatividade. “Não nasceu ainda um Chacrinha na web brasileira”, argumentou. “A web é muito chata; pré-chacrinha”, disse.
Para que se torne mais atrativa, Chiaretti dá duas outras dicas: o silêncio e a organização, além de um texto mais fluido e com doses de humor.
Silêncio
“O que não se pode falar, deve-se calar.” Com uma citação do filósofo austríaco Ludwig Wittgenstein, o editor do portal do Estadão explica o que quer dizer com silêncio: ouvir o que o público tem a dizer. Para isso, o portal mantém o Meu Estadão, no qual o leitor pode montar um portal com a sua cara. Apesar de a ferramenta ser usada hoje por menos de 1% dos usuários, Chiaretti garante que pode mudar o conteúdo do portal de acordo com a “vontade” dos leitores.
Outra ferramenta de interatividade do portal do Estadão, os comentários têm aumentado sua adesão. Desde 15/07/2007, data da repaginação do site, foram contabilizados 150 mil comentários de usuários, frente a um número estimado de meio milhão para o ano que vem.
Chiaretti chegou a vislumbrar o futuro: “Os jornais que sobreviverão são aqueles que criarem uma rede de relacionamento entre os leitores”.
Morte ao Google!
Para explicar a visão sobre a organização de um conteúdo digital na internet, Chiaretti declara “morte ao Google!”. Segundo ele, o site de busca faz o que não se deve fazer na internet: destruir a hierarquização de uma notícia.
O editor diz que um site não pode “empilhar” notícias, mas mostrar ao leitor o que é mais importante. “O bom e velho jornalismo é uma máquina de fazer relevância”, declarou.
Quatro desafios
Na hora de escrever na web, Chiaretti também apresentou quatro desafios a serem superados: a complexidade de plataformas e possibilidades que a rede oferece; a irrelevância que surge com o mar de informações; o excesso, por exemplo, de links numa home; e a pressa, que faz o jornalista escrever sem reflexão – este ponto poderia ser vencido com a edição em etapas, colocando as informações aos poucos.
Para ele, é preciso vencer esse desafio para se comunicar na web. “Desafio bom é desafio morto. A vida divertida é aquela em que se supera o desafio”, filosofou.
Fonte: Comunique-se
Segundo o editor do portal do Estadão, a internet precisa superar dois pontos para se tornar mais forte entre os outros meios de comunicação: ser mais atraente e gerar mais possibilidades de interatividade. “Não nasceu ainda um Chacrinha na web brasileira”, argumentou. “A web é muito chata; pré-chacrinha”, disse.
Para que se torne mais atrativa, Chiaretti dá duas outras dicas: o silêncio e a organização, além de um texto mais fluido e com doses de humor.
Silêncio
“O que não se pode falar, deve-se calar.” Com uma citação do filósofo austríaco Ludwig Wittgenstein, o editor do portal do Estadão explica o que quer dizer com silêncio: ouvir o que o público tem a dizer. Para isso, o portal mantém o Meu Estadão, no qual o leitor pode montar um portal com a sua cara. Apesar de a ferramenta ser usada hoje por menos de 1% dos usuários, Chiaretti garante que pode mudar o conteúdo do portal de acordo com a “vontade” dos leitores.
Outra ferramenta de interatividade do portal do Estadão, os comentários têm aumentado sua adesão. Desde 15/07/2007, data da repaginação do site, foram contabilizados 150 mil comentários de usuários, frente a um número estimado de meio milhão para o ano que vem.
Chiaretti chegou a vislumbrar o futuro: “Os jornais que sobreviverão são aqueles que criarem uma rede de relacionamento entre os leitores”.
Morte ao Google!
Para explicar a visão sobre a organização de um conteúdo digital na internet, Chiaretti declara “morte ao Google!”. Segundo ele, o site de busca faz o que não se deve fazer na internet: destruir a hierarquização de uma notícia.
O editor diz que um site não pode “empilhar” notícias, mas mostrar ao leitor o que é mais importante. “O bom e velho jornalismo é uma máquina de fazer relevância”, declarou.
Quatro desafios
Na hora de escrever na web, Chiaretti também apresentou quatro desafios a serem superados: a complexidade de plataformas e possibilidades que a rede oferece; a irrelevância que surge com o mar de informações; o excesso, por exemplo, de links numa home; e a pressa, que faz o jornalista escrever sem reflexão – este ponto poderia ser vencido com a edição em etapas, colocando as informações aos poucos.
Para ele, é preciso vencer esse desafio para se comunicar na web. “Desafio bom é desafio morto. A vida divertida é aquela em que se supera o desafio”, filosofou.
Fonte: Comunique-se
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