Há 54 anos, em Belém do Pará, surgia o Lavanda Phebo, perfume lançado pelos proprietários da marca de sabonetes Phebo, criada por dois primos em 1890. A proposta do novo produto era oferecer ao consumidor uma nova opção de perfume, com alta qualidade e que se igualasse aos concorrentes importados.
Sucesso nas regiões Norte e Nordeste, o perfume ganhou prestígio e popularidade e passou a ser associado a um aspecto cultural-religioso do Nordeste: a lavagem de escadarias por seguidores do Candomblé. Na rabeira do sucesso no Norte/Nordeste do país, o produto passou a ser consumido também no Sudeste. Nesse momento, já havia sido rebatizado como Seiva de Alfazema, numa referência à flor que origina a fragrância de lavanda, que acompanha o produto até hoje.
Em 1988, a multinacional P&G, como parte de sua estratégia de entrar no mercado de desodorantes brasileiro - que é, hoje, o maior do mundo -, comprou a empresa e passou a produzir o desodorante. Antes, na década de 1970, foi lançada a versão em aerossol, para dar um ar mais moderno à marca.
Atualmente, a empresa continua a comercializar o produto e as inovações são mínimas para não incomodar um público fiel pouco aberto a mudanças. "Consumidoras que cresceram usando o produto, hoje são senhoras", afirma Pedro Silva, diretor de Relações Externas da P&G. Em 2000, uma campanha regional foi lançada a partir do mote "Recuse imitações", que desde então figura nas embalagens do produto.
O diretor acredita que é preciso inovar, sim, mas que campanhas como "Recuse imitações", que reforçam a tradição do produto, também são importantes. Hoje Seiva de Alfazema faz parte da extensa cartela de produtos da multinacional e sua participação no mercado não é tão significativa quanto no passado.
Fonte: Por Eduardo Duarte Zanelato, in www.meioemensagem.com.br
Sucesso nas regiões Norte e Nordeste, o perfume ganhou prestígio e popularidade e passou a ser associado a um aspecto cultural-religioso do Nordeste: a lavagem de escadarias por seguidores do Candomblé. Na rabeira do sucesso no Norte/Nordeste do país, o produto passou a ser consumido também no Sudeste. Nesse momento, já havia sido rebatizado como Seiva de Alfazema, numa referência à flor que origina a fragrância de lavanda, que acompanha o produto até hoje.
Em 1988, a multinacional P&G, como parte de sua estratégia de entrar no mercado de desodorantes brasileiro - que é, hoje, o maior do mundo -, comprou a empresa e passou a produzir o desodorante. Antes, na década de 1970, foi lançada a versão em aerossol, para dar um ar mais moderno à marca.
Atualmente, a empresa continua a comercializar o produto e as inovações são mínimas para não incomodar um público fiel pouco aberto a mudanças. "Consumidoras que cresceram usando o produto, hoje são senhoras", afirma Pedro Silva, diretor de Relações Externas da P&G. Em 2000, uma campanha regional foi lançada a partir do mote "Recuse imitações", que desde então figura nas embalagens do produto.
O diretor acredita que é preciso inovar, sim, mas que campanhas como "Recuse imitações", que reforçam a tradição do produto, também são importantes. Hoje Seiva de Alfazema faz parte da extensa cartela de produtos da multinacional e sua participação no mercado não é tão significativa quanto no passado.
Fonte: Por Eduardo Duarte Zanelato, in www.meioemensagem.com.br
Comentários
Adoro esse perfume. Me lembra tantas coisas boas.
Gostaria imensamente de saber se ainda existe, porque em Pelotas-RS tentei comprar e fui informada que nao existia mais.
Muito obrigada,
Leda
Ahh saudade !