Pular para o conteúdo principal

CEO do Google pede: "desliguem seus computadores"

O que não se imaginaria de um executivo de uma das empresas mais valiosas do mundo digital aconteceu nesta segunda-feira, 18. Eric Schmidt, CEO do Google, recomendou a recém-formados da Universidade da Pensilvânia (EUA) que desligassem seus computadores e celulares. O pedido foi feito com o acréscimo de um "infelizmente" à frase. Por trás dessa orientação aparentemente contraditória estava o desejo de Schmidt de que os jovens descubram o que é realmente importante, o que é humano. Para isso, só saindo do mundo virtual para entrar na vida real. "Nada supera a sensação de segurar a mão de seu neto enquanto ele dá seus primeiros passos", declarou.

Schmidt fez um discurso marcado pelo humor e recheado de referências tecnológicas. As palavras do executivo do Google, que recebeu um grau honorário de doutor em ciência pela instituição, podem ser conferidas num vídeo de pouco mais de 12 minutos no YouTube. Ele compara, por exemplo, sua geração com a "geração do Google e do Facebook", comentando que a dele tinha cabines telefônicas e a atual conta com celulares. "Nós tiramos fotos, navegamos com mapas, ouvimos rádio. Vocês têm celulares", brincou. "Nós escondíamos nossos momentos embaraçosos. Vocês colocam no YouTube", emendou, provocando mais gargalhadas.

O executivo lembrou ainda que a geração dele lia notícias dos jornais. A geração Google lê notícias por meios dos blogs, do Twitter e de outros recursos da internet. E assim salientou a importância do acesso à informação. "A web é um grande equalizador da sociedade", afirmou.

Schmidt disse também que este é um bom momento para um estudante se formar. Isso porque em tempos difíceis e desafiadores podem surgir boas oportunidades. E encorajou os jovens a experimentar, a se arriscar. "Você não pode planejar inovação ou inspiração, mas pode estar preparado para ela."

Já na parte final de seu discurso, ele pergunta qual, afinal, é o sentido da vida. Schmidt observou que, num mundo em que tudo será lembrado, ou que tudo é capturado para ser eternizado, é preciso viver para o futuro e para as coisas que realmente importam. Foi quando ele recomendou que os estudantes desliguem seus computadores e celulares. "Vocês vão descobrir que as pessoas se importam com as mesmas coisas. Vão descobrir que curiosidade, entusiasmo e compaixão são contagiosos."


Fonte: www.meioemensagem.com.br

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

H2OH! - um produto desacreditado que virou sucesso

O executivo carioca Carlos Ricardo, diretor de marketing da divisão Elma Chips da Pepsico, a gigante americana do setor de alimentos e bebidas, é hoje visto como uma estrela em ascensão no mundo do marketing. Ele é o principal responsável pela criação e pelo lançamento de um produto que movimentou, de forma surpreendente, o mercado de bebidas em 11 países. A princípio, pouca gente fora da Pepsi e da Ambev, empresas responsáveis por sua produção, colocava fé na H2OH!, bebida que fica a meio caminho entre a água com sabor e o refrigerante diet. Mas em apenas um ano a H2OH! conquistou 25% do mercado brasileiro de bebidas sem açúcar, deixando para trás marcas tradicionais, como Coca-Cola Light e Guaraná Antarctica Diet. Além dos números de vendas, a H2OH! praticamente deu origem a uma nova categoria de produto, na qual tem concorrentes como a Aquarius Fresh, da Coca-Cola, e que já é maior do que segmentos consagrados, como os de leites com sabores, bebidas à base de soja, chás gelados e su

Doze passos para deixar de ser o “bode expiatório” na sua empresa

Você já viu alguma vez um colega de trabalho ser culpado, exposto ou demitido por erros que não foi ele que cometeu, e sim seu chefe ou outro colega? Quais foram os efeitos neste indivíduo e nos seus colegas? Como isso foi absorvido por eles? No meu trabalho como coach, tenho encontrado mais e mais casos de “bodes expiatórios corporativos”, que a Scapegoat Society, uma ONG britânica cujo objetivo é aumentar a consciência sobre esta questão no ambiente de trabalho, define como uma rotina social hostil ou calúnia psicológica, através da qual as pessoas passam a culpa ou responsabilidade adiante, para um alvo ou grupo. Os efeitos são extremamente danosos, com conseqüências de longo-prazo para a vítima. Recentemente, dei orientação executiva a um gerente sênior que nunca mais se recuperou por ter sido um dia bode expiatório. John, 39 anos, trabalhou para uma empresa quando tinha algo em torno de 20 anos de idade e tudo ia bem até que ele foi usado como bode expiatório por um novo chefe. De

Conselho Federal de Marketing?

A falta de regulamentação da profissão de marketing está gerando um verdadeiro furdunço na Bahia. O consultor de marketing André Saback diz estar sendo perseguido por membros do Conselho Regional de Administração da Bahia (CRA/BA) por liderar uma associação – com nome de Conselho Federal de Marketing e que ainda não está registrada – cujo objetivo, segundo ele, é regulamentar a profissão. O CRA responde dizendo que Saback está praticando estelionato e que as medidas tomadas visam a defender os profissionais de administração. Enquanto André Saback, formado em marketing pela FIB - Centro Universitário da Bahia -, diz militar pela regulamentação da profissão, o Presidente do CRA/BA, Roberto Ibrahim Uehbe, afirma que o profissional criou uma associação clandestina, está emitindo carteirinhas, cobrando taxas e que foi cobrado pelo Conselho Federal de Administração por medidas que passam até por processar Saback, que diz ter recebido dois telefonemas anônimos na última semana em tom de ameaç