Pular para o conteúdo principal

Web é principal fonte de informações sobre produtos financeiros

A internet já é a principal fonte de informação para quem quer saber mais sobre produtos financeiros. De acordo com uma pesquisa encomendada pelo Google Brasil, 54% do tempo empregado na pesquisa por produtos financeiros foi gasto na web. As principais fontes de informações são os sites de bancos, seguidas por mecanismos de buscas e sites de cartões de crédito.

Segundo o estudo, as principais informações buscadas foram as tarifas cobradas por instituições financeiras em quatro grandes segmentos: bancos, operadoras de cartão de crédito, seguradoras (de saúde, automóveis, etc.) e corretoras de investimentos.

No caso dos bancos, as grandes instituições demonstraram seu peso: aproximadamente 50% das visitas a sites de bancos foram feitos com o internauta digitando o endereço do site diretamente no navegador.

Para os outros segmentos financeiros, porém, as buscas têm um peso maior, pois permitem a comparação preços, explica Andreas Huettner, diretor comercial do Google Brasil. “É cada vez mais importante quanto o banco cobra por uma conta ou por um cartão de crédito. O brasileiro está cada vez mais pesquisando sobre esse assunto e se informando mais”, disse.

Mídia
Segundo o executivo, as instituições financeiras ainda ignoram o potencial de anunciar no meio online. Apesar de 54% do tempo com a pesquisa sobre informações de produtos financeiros ser gasto na rede, menos de 5% da verba de mídia gasta pelas empresas do setor é destinada à mídia online.

Nos EUA, as empresas financeiras gastam 11 bilhões de dólares por ano e 18,18% desse valor - o equivalente a 2 bilhões de dólares - é gasto na web, segundo Jon Kaplan, diretor de serviços financeiros do Google.

A pesquisa revelou que, ao fazer uma pesquisa sobre instituição financeira, 76% dos respondentes prestaram atenção aos banners e 70% aos links patrocinados. De acordo com Andreas Huetnner, “os internautas esperam uma presença maior das empresas do setor financeiro dos dois lados - institucionalmente e como anunciantes”.


Fonte: IDG Now!

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

H2OH! - um produto desacreditado que virou sucesso

O executivo carioca Carlos Ricardo, diretor de marketing da divisão Elma Chips da Pepsico, a gigante americana do setor de alimentos e bebidas, é hoje visto como uma estrela em ascensão no mundo do marketing. Ele é o principal responsável pela criação e pelo lançamento de um produto que movimentou, de forma surpreendente, o mercado de bebidas em 11 países. A princípio, pouca gente fora da Pepsi e da Ambev, empresas responsáveis por sua produção, colocava fé na H2OH!, bebida que fica a meio caminho entre a água com sabor e o refrigerante diet. Mas em apenas um ano a H2OH! conquistou 25% do mercado brasileiro de bebidas sem açúcar, deixando para trás marcas tradicionais, como Coca-Cola Light e Guaraná Antarctica Diet. Além dos números de vendas, a H2OH! praticamente deu origem a uma nova categoria de produto, na qual tem concorrentes como a Aquarius Fresh, da Coca-Cola, e que já é maior do que segmentos consagrados, como os de leites com sabores, bebidas à base de soja, chás gelados e su

Doze passos para deixar de ser o “bode expiatório” na sua empresa

Você já viu alguma vez um colega de trabalho ser culpado, exposto ou demitido por erros que não foi ele que cometeu, e sim seu chefe ou outro colega? Quais foram os efeitos neste indivíduo e nos seus colegas? Como isso foi absorvido por eles? No meu trabalho como coach, tenho encontrado mais e mais casos de “bodes expiatórios corporativos”, que a Scapegoat Society, uma ONG britânica cujo objetivo é aumentar a consciência sobre esta questão no ambiente de trabalho, define como uma rotina social hostil ou calúnia psicológica, através da qual as pessoas passam a culpa ou responsabilidade adiante, para um alvo ou grupo. Os efeitos são extremamente danosos, com conseqüências de longo-prazo para a vítima. Recentemente, dei orientação executiva a um gerente sênior que nunca mais se recuperou por ter sido um dia bode expiatório. John, 39 anos, trabalhou para uma empresa quando tinha algo em torno de 20 anos de idade e tudo ia bem até que ele foi usado como bode expiatório por um novo chefe. De

Conselho Federal de Marketing?

A falta de regulamentação da profissão de marketing está gerando um verdadeiro furdunço na Bahia. O consultor de marketing André Saback diz estar sendo perseguido por membros do Conselho Regional de Administração da Bahia (CRA/BA) por liderar uma associação – com nome de Conselho Federal de Marketing e que ainda não está registrada – cujo objetivo, segundo ele, é regulamentar a profissão. O CRA responde dizendo que Saback está praticando estelionato e que as medidas tomadas visam a defender os profissionais de administração. Enquanto André Saback, formado em marketing pela FIB - Centro Universitário da Bahia -, diz militar pela regulamentação da profissão, o Presidente do CRA/BA, Roberto Ibrahim Uehbe, afirma que o profissional criou uma associação clandestina, está emitindo carteirinhas, cobrando taxas e que foi cobrado pelo Conselho Federal de Administração por medidas que passam até por processar Saback, que diz ter recebido dois telefonemas anônimos na última semana em tom de ameaç