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Mostrando postagens de agosto, 2015

Muito além do lucro: empresas precisam de propósito para criar valor para os stakeholders

O principal motor do sistema capitalista é o capital. Melhor dizendo, o lucro, que Karl Marx cunhou de forma crítica como mais-valia. Desde a concepção do sistema, entretanto, muita coisa aconteceu - da queda do muro de Berlim e dos regimes comunistas à chegada da Geração Millennial ao mercado de trabalho - e tornou cada vez mais iminente a necessidade de revisão daquele guia original dos negócios, representado por cifrões. Hoje, as empresas despertam, pouco a pouco, para a importância de se buscar propósitos mais nobres para as suas atividades, enxergando o lucro como resultado e não como objetivo maior. A nova mentalidade, entretanto, não pode se resumir a uma maquiagem para levar a organização ao sucesso na nova era, e esse é um dos desafios assumidos por Raj Sisodia, Cofundador e Copresidente do Instituto Capitalismo Consciente, que esteve no Rio de Janeiro na última semana durante o evento Sustainable Brands. A entidade sem fins lucrativos criada por Sisodia já está

Vendas: O que fazer quando o cliente diz que o produto é caro?

Uma das coisas mais difíceis de mudar é o comportamento coletivo de uma sociedade. Achar caro e pedir desconto é um deles. Em qualquer segmento, seja para o consumidor final, seja para negócios entre empresas, o brasileiro sempre acha caro e sempre pede desconto. Tanto é assim que isso se transformou em prática comercial, a qual, pessoalmente, considero nociva às relações de consumo, pois cria uma falsa realidade sobre o valor que os produtos ou serviços realmente têm para os clientes. Mas será que é possível mudar isto? Acho que sim. Mas requer determinação, disciplina e principalmente entendimento sobre o valor que os produtos e serviços oferecidos agregam não para você, mas para o seu ciente. Vale para a situação uma máxima já bem batida: a de que é necessário conhecer e entender a necessidade de seu cliente para depois oferecer um produto ou serviço. Isso se aplica seja na simples venda de varejo, seja na venda mais complexa entre empresas. Lei de Gérson Inf

Em busca de economia, consumidor troca lojas físicas por virtuais

No primeiro semestre, ao todo, mais de 17 milhões de brasileiros fizeram ao menos uma compra em lojas virtuais do país. O setor apresentou um faturamento de R$ 18,6 bilhões, segundo o relatório da WebShoppers. O destaque do período foi o maior volume de vendas de eletrodomésticos e telefonia/celular - produtos que pela cultura do país eram comprados em lojas físicas. Segundo Adriano Caetano, especialista em e-commerce e diretor da Loja Integrada, a mudança de comportamento é reflexo da nova organização do orçamento. "Com a crise, a população acaba poupando mais dinheiro e a internet é uma forma de economizar. É mais fácil pesquisar preços e formas de pagamento, e possivelmente encontrar um preço mais barato que a loja física", explica Adriano. Na Loja Integrada, por exemplo, o aumento nas vendas entre as micro e pequenas empresas chegou a 40% em relação ao ano passado, número na contramão da recessão da economia. Para o especialista, o destaque nestes segmentos

Choque de realidade: o lado negro das startups

Em menos de uma década, a palavra startup saiu do desconhecido para ocupar uma posição consolidada no senso comum de muita gente. Quando se fala em digital, tecnologia ou empreendedorismo, você certamente vai cruzar com o conceito que engloba as empresas em estágio inicial. Criadoras de soluções e facilidades, elas têm alterado as relações socioeconômicas, mas, agora, começamos a ver os problemas sofridos por esse modelo. Como uma reação tardia à feroz (e por vezes cega) difusão das startups, cada vez mais se pergunta: qual o verdadeiro significado desse movimento? Por trás de tantos ganhos e vantagens que essas empresas sustentam em seus discursos, onde é que estão as perdas? Elas prosperam em um ambiente verdadeiramente sustentável? Será que lá na frente vamos poder dizer que entre mortos e feridos, salvaram-se todos? Muitas das questões só serão respondidas com o passar do tempo, mas, como sempre, a história nos permite esboçar algumas conclusões. A primeira delas é

Orçamentos de marketing digital crescerão 8% em 2015

Orçamentos de marketing digital crescerão 8 por cento em 2015, de acordo com projeções do Gartner sobre gastos dos CMOs, a partir de uma pesquisa envolvendo seis diferentes setores: alta tecnologia, serviços financeiros, manufatura, varejo e transporte, mídia e hospitalidade. O levantamento ouviu diretores de marketing de 315 empresas com receitas totalizando 500 milhões de dólares por ano, ou mais. Os resultados mostram que a influência do marketing sobre os gastos com tecnologia é crescente e assim permanecerá até 2017, com CMOs programando gastar mais com novas tecnologias do que os CIOs. Na verdade, segundo as empresas ouvidas pelo Gartner, 25 por cento do seu orçamento anual foi gasto em esforços de marketing digital em 2014; e metade delas devem aumentar os orçamentos de marketing digital em 2015. O Marketing digital tem experimentado um crescimento importante, de acordo com o estudo, com empresas começando a ter estratégias on e off mais coesas. Com isso, a adoçã

Visão de Marketing das empresas ainda é focada somente na comunicação

Se as práticas no Marketing mudaram ao longo dos anos, no meio acadêmico essa transformação foi sentida tão intensamente quanto no mercado. Isso porque as universidades têm a responsabilidade de levar para o profissional as atualizações e formas de implantar as novidades. Ainda assim, mesmo com investimentos e salas de aulas cheias, muitas empresas continuam incorrendo no erro de não praticar o que foi ensinado ou mesmo mantendo a visão antiga, voltada à comunicação. Essa estagnação das companhias traz uma preocupação ao mercado, uma vez que diversas ferramentas e novas plataformas que poderiam ser utilizadas para melhorar o relacionamento e o atendimento ao cliente, por exemplo, deixam de ser utilizadas, colocando o Brasil em uma posição atrasada em relação aos demais países. Conceitos como Design Thinking, Omnichannel ou Neuromarketing são pouco executados no dia a dia, justamente em um momento em que os consumidores estão cada vez mais exigentes em relação à atenção dispend

Mulheres geração M: como as mulheres estão encarando a vida

As mulheres estão determinadas, são cada vez mais participavas e exigentes. Esse é um resumo do nono estudo da série “Talent Trends” coordenada por Paulo Stephan, diretor geral de mídia da Talent. Com base em dados de organizações e institutos mundiais, além de pesquisas publicadas em importantes veículos de comunicação, o levantamento identifica a maneira como as mulheres estão encarando a vida e o que mudou no contexto feminino nos últimos anos. “Tentar entender as mulheres sempre foi uma tarefa complexa. As atuais exigem ainda mais energia, mas valem muito o esforço”, diz Stephan. O nome "Mulheres Geração M” explora o M de mais, de muito, de máximo. O trabalho é dividido em 5 eixos principais: M de Amor, mostra a independência e individualidade nas relações amorosas; M de Poder, que ressalta a determinação a derrubar as últimas barreiras que as separam da igualdade absoluta frente ao sexo masculino; M de Independência, sobre a ampliação considerável do exercício

Neurociência: Publicar mais vezes ao dia não aumenta o alcance orgânico no Facebook

Uma pesquisa realizada por alunos da ESPM investigou a relação entre a atenção dos usuários e o alcance orgânico das mensagens no Facebook. Notou-se que o usuário nem sempre está prestando atenção na peça que está visualizando na página da mídia social. Os alunos cruzaram as informações coletadas pelo eye-tracking, óculos que consegue perceber exatamente para onde o usuário está focando o seu olhar na imagem da tela com os dados dos exames de eletroencefalograma (EEG), que monitoram a atividade cerebral das pessoas. A pesquisa demonstrou que publicar mais vezes ao dia, não aumenta o alcance orgânico no Facebook, que é o número de pessoas que recebem a mensagem em suas timelines sem o pagamento de publicidade. O estudo também buscou analisar quais fatores impactam o alcance orgânico. Eles estudaram aspectos relacionados a forma da mensagem e seu conteúdo. O estudo do alcance orgânico tem chamado a atenção ultimamente, devido a alterações feitas no algoritmo do Faceboo