Nem e-readers, nem tablets: o futuro da
leitura é o smartphone (pelo menos nos EUA). É o que mostra esta reportagem do Wall Street Journal.
Por ora, tablets como iPad e Kindle Fire são os
dispositivos mais populares entre os apreciadores de e-books, mas há uma
tendência de queda: no primeiro trimestre de 2015, 41% dos leitores de e-books
usavam tablets — em 2014, eram 44%. Quanto aos e-readers (modelos convencionais
do Kindle, Kobo etc.), a queda foi ainda maior: de 50% no primeiro trimestre de
2014 para 32% no mesmo período de 2015. Os smartphones, por outro lado, fazem
cada vez mais adeptos. O número de pessoas que usam o celular para ler e-books
aumentou de 9% em 2012 para 14% em 2015.
“Uma das
razões que explicam por que as pessoas estão lendo no celular é a
conveniência”, diz a reportagem. “Se você está na fila da padaria ou do Detran,
ou voltando para casa no trem, você pode não ter um livro físico, um e-reader
ou um tablet, mas certamente você está com seu celular.”
A segunda explicação é o aumento das telas dos
smartphones: em 2011, os celulares tinham, em média, telas de 3,9 polegadas; em
2014, 5,1 polegadas. Não à toa, depois de lançar o iPhone 6, “a Apple registrou
aumento no número de pessoas que baixavam livros por meio do aplicativo iBooks.
Cerca de 45% das vendas via iBooks são para download em iPhones (…); antes, era
28%.”
Esta tendência tem chamado a atenção de
editores, que já trabalham pensando os títulos com o smartphone em mente:
redesenham capas para serem legíveis em telas menores e preparam peças de
marketing voltadas para a visualização em celulares.
Fonte: Por Rodolfo Viana, disponível em http://boo-box.link/21Y14
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