"Não podemos mais pensar em moda como um produto descartável. A moda é, sim, uma metáfora para a criatividade, já que determina os estilos de vida e se encaixa em um contexto cultural bastante amplo". Foi sob esse olhar que Barbara Kennington, diretora criativa da Worth Global Style Network (WGSN), iniciou sua palestra Estilo de Vida e Consumo - Como Avaliar Comportamento e Antecipar Tendências, na 17ª Edição do Maximídia. Baseada nas pesquisas realizadas pelos descobridores de tendências da WGSN, Barbara apontou possíveis caminhos a serem seguidos pela sociedade levando em conta o comportamento de cada um e as necessidades insurgentes. Segundo ela, são três os pontos cruciais que ajudam a antecipar tais necessidades: conectar-se, transformar-se e buscar o extraordinário. ?Precisamos prestar atenção às novas tecnologias assim como aos avanços da ciência unindo as novidades de maneira simplificada às mentes criativas e visionárias?, disse a diretora.
Em afirmação de certa forma alentadora, Barbara disse acreditar que os antigos hábitos devem voltar a fazer parte da vida das pessoas. Passatempos tradicionais (como fazer tricô, escrever cartas ou ler um livro) devem ser redescobertos e aderidos sistematicamente pelos que hoje não dispõem de tempo para aproveitar os momentos simples do dia-a-dia. ?Os próprios jovens estão liderando um movimento de descoberta de suas raízes. Eles querem saber de suas histórias culturais e fazer o que seus pais e avôs faziam tempos atrás?, afirmou. Para ela haverá também uma transformação de sentimentos, a qual trará a vida antes do estilo e a redução do ritmo dos acontecimentos. ?As pessoas tendem a se afastar das celebridades e transformar os cidadãos comuns em heróis.? Como tendência de luxo apontou justamente o abuso do simples e a comunicação direta com os consumidores, que parecem estar entrando em uma fase não-consumista.
Ao final da apresentação, a palestrante participou de um debate com Cláudio Ferreira, do Grupo Abril, e Marlene Bregman, da Leo Burnett, o qual encerrou passando a mensagem de que a humanidade precisa limpar suas vidas de modo a renová-las e se transformando em pessoas mais leves e felizes.
Fonte: Por Mariana Ditolvo, in www.meioemensagem.com.br/maximidia2007
Em afirmação de certa forma alentadora, Barbara disse acreditar que os antigos hábitos devem voltar a fazer parte da vida das pessoas. Passatempos tradicionais (como fazer tricô, escrever cartas ou ler um livro) devem ser redescobertos e aderidos sistematicamente pelos que hoje não dispõem de tempo para aproveitar os momentos simples do dia-a-dia. ?Os próprios jovens estão liderando um movimento de descoberta de suas raízes. Eles querem saber de suas histórias culturais e fazer o que seus pais e avôs faziam tempos atrás?, afirmou. Para ela haverá também uma transformação de sentimentos, a qual trará a vida antes do estilo e a redução do ritmo dos acontecimentos. ?As pessoas tendem a se afastar das celebridades e transformar os cidadãos comuns em heróis.? Como tendência de luxo apontou justamente o abuso do simples e a comunicação direta com os consumidores, que parecem estar entrando em uma fase não-consumista.
Ao final da apresentação, a palestrante participou de um debate com Cláudio Ferreira, do Grupo Abril, e Marlene Bregman, da Leo Burnett, o qual encerrou passando a mensagem de que a humanidade precisa limpar suas vidas de modo a renová-las e se transformando em pessoas mais leves e felizes.
Fonte: Por Mariana Ditolvo, in www.meioemensagem.com.br/maximidia2007
Comentários