Elas já foram chamadas de rainhas do lar. Agora, não seria exagero chamá-las de rainhas dos negócios. Pela primeira vez na história do Brasil, o nível de empreendedorismo entre as mulheres ultrapassou o dos homens. De acordo com recente pesquisa da Global Entrepreneurship Monitor (GEM 2007), 52% dos empreendedores brasileiros são mulheres. Esse número não apenas inverte uma tendência histórica como também derruba o mito machista segundo o qual negócios são coisa de homem. Quem ainda pensa assim precisa se atualizar rapidamente: no ranking internacional, as brasileiras ocupam um respeitável sétimo lugar como as mais empreendedoras do mundo.
Ainda segundo a pesquisa, 63% das brasileiras se tornam empreendedoras por necessidade, enquanto que, entre os homens, esse nível cai para 38%. Isso significa que a maioria dos homens empreende por opção, ao passo que a maioria das mulheres empreende porque precisa. Mas esse dado não deve obscurecer a avassaladora ascensão feminina no mundo dos negócios. Como diz o ditado, a necessidade é a mãe da invenção. E muitas dessas invenções são simplesmente brilhantes - uma prova disso é o crescente sucesso obtido por empresas fundadas e comandadas por mulheres.
Um exemplo que personifica muito bem essa tendência é o de Heloísa Helena de Assis, a Zica. Ela nasceu em uma família humilde do Rio de Janeiro e começou sua vida profissional trabalhando como babá, faxineira e empregada doméstica. Mais tarde, Zica passou a trabalhar em um salão de beleza e percebeu que, naquela época, não existiam produtos bons a um custo acessível para tratar de cabelos afro como os dela - e de boa parte das mulheres brasileiras. Revelando uma genuína veia empreendedora, Zica decidiu que ela mesma criaria esses produtos.
O fato de nunca ter estudado química não a impediu de tentar. Com muita criatividade e vontade de aprender, ela pesquisou e estudou durante anos até que conseguiu desenvolver seus produtos, que mais tarde foram industrializados.
O sucesso do empreendimento foi tão grande que Zica acabou abrindo seu próprio salão de beleza. Logo outros se seguiram. Hoje ela possui cinco salões, com mais de 400 funcionários e que atendem cerca de 23 mil clientes por mês. Seu êxito foi definitivamente reconhecido quando, em 2007, ganhou o prêmio Empreendedor do Ano - a maior e mais prestigiada premiação do empreendedorismo mundial - na categoria emerging.
A história pode até parecer um conto de fadas. Mas, assim como Zica, milhões de brasileiras estão demostrando que, com talento, determinação e espírito empreendedor, contos de fadas também podem se transformar em negócios de sucesso.
kicker: Brasileiras ocupam um respeitável sétimo lugarno ranking mundialque reúne as mulheresmais empreendedoras
Fonte: Por Ricardo Bellino, in Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 9
Ainda segundo a pesquisa, 63% das brasileiras se tornam empreendedoras por necessidade, enquanto que, entre os homens, esse nível cai para 38%. Isso significa que a maioria dos homens empreende por opção, ao passo que a maioria das mulheres empreende porque precisa. Mas esse dado não deve obscurecer a avassaladora ascensão feminina no mundo dos negócios. Como diz o ditado, a necessidade é a mãe da invenção. E muitas dessas invenções são simplesmente brilhantes - uma prova disso é o crescente sucesso obtido por empresas fundadas e comandadas por mulheres.
Um exemplo que personifica muito bem essa tendência é o de Heloísa Helena de Assis, a Zica. Ela nasceu em uma família humilde do Rio de Janeiro e começou sua vida profissional trabalhando como babá, faxineira e empregada doméstica. Mais tarde, Zica passou a trabalhar em um salão de beleza e percebeu que, naquela época, não existiam produtos bons a um custo acessível para tratar de cabelos afro como os dela - e de boa parte das mulheres brasileiras. Revelando uma genuína veia empreendedora, Zica decidiu que ela mesma criaria esses produtos.
O fato de nunca ter estudado química não a impediu de tentar. Com muita criatividade e vontade de aprender, ela pesquisou e estudou durante anos até que conseguiu desenvolver seus produtos, que mais tarde foram industrializados.
O sucesso do empreendimento foi tão grande que Zica acabou abrindo seu próprio salão de beleza. Logo outros se seguiram. Hoje ela possui cinco salões, com mais de 400 funcionários e que atendem cerca de 23 mil clientes por mês. Seu êxito foi definitivamente reconhecido quando, em 2007, ganhou o prêmio Empreendedor do Ano - a maior e mais prestigiada premiação do empreendedorismo mundial - na categoria emerging.
A história pode até parecer um conto de fadas. Mas, assim como Zica, milhões de brasileiras estão demostrando que, com talento, determinação e espírito empreendedor, contos de fadas também podem se transformar em negócios de sucesso.
kicker: Brasileiras ocupam um respeitável sétimo lugarno ranking mundialque reúne as mulheresmais empreendedoras
Fonte: Por Ricardo Bellino, in Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 9
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