Aproveitando a recente passagem de Jack Welch pelo Brasil, reconhecidamente um dos maiores gurus do management da atualidade, vale a pena compartilhar aqui mais um pouco de suas idéias e pensamentos:
Missão - Para Jack Welch, a missão deve ser a mais clara possível, um mapa que a empresa e todos os seus funcionários devem seguir.
“Vou lhes dar uma declaração de missão: o ponto que eu quero passar é a direção a ser seguida, como, por exemplo, a de ser o número 1 ou 2 em todos os negócios que a sua empresa está envolvida. Estamos falando sobre escrever uma declaração de missão que passe a idéia principal, trabalhar com afinco para passar para cada funcionário o motivo pelo qual ele se levanta todos os dias para ir trabalhar na sua empresa”.
Ele destaca que é imprescindível que esta missão envolva e sensibilize os funcionários. Por isso, é importante que a idéia principal da missão não seja muito vaga, muito genérica, para não deixar dúvidas nas pessoas. Além disso, precisa ser realista, ser tangível.
“A missão diz o que a marca vai defender, o que ela é. Se a missão é ser o melhor provedor de produtos farmacêuticos através dos melhores serviços, isso tem de ser mostrado através da publicidade para os seus clientes. Mas os seus funcionários têm de conhecê-la, aceitá-la e praticá-la antes de tudo”.
“Em primeiro lugar, se estabelece a missão, depois se detalha os valores e o comportamento para cumprir esta missão. Os comportamentos são a forma de atingir a missão, de como vai se chegar lá. Você tem que delinear cinco ou seis ações que você quer que os funcionários incorporem para chegar lá”.
Valores e comportamento - As missões podem variar de empresa para empresa, mas é fundamental que todas as pessoas a conheçam e acreditem nela. “Se as pessoas não quiserem ser as números 1 ou 2 não servem para empresa”, defendeu. E para que os funcionários conheçam a fundo a visão e adotem os seus valores e comportamentos são necessários franqueza por parte dos líderes e sistemas de recompensa e de avaliação constante dos resultados atingidos.
Os funcionários podem ser recompensados pelo desempenho e pelo comportamento. “As pessoas que cumprem as cotas têm de ser recompensadas, mas elas podem arruinar a sua missão. No mundo atual, queremos pessoas de alto desempenho. Muita gente não se importa com os valores, só querem saber do desempenho. É preciso que os funcionários saibam os valores e tenham comportamento adequado. Se vocês, empresários e executivos, estiverem preocupados apenas com os números, com o desempenho, é nisso que os seus funcionários vão se concentrar também. Vocês precisam entender isso para não perderem o barco. A maior parte das empresas fracassa porque os funcionários não conhecem a missão nem os valores da empresa”, alertou.
Franqueza – Para tornar estes valores acessíveis aos funcionários, o líder precisa ser um comunicador incansável e sincero todo o tempo. “Franqueza é um dos principais valores de uma empresa. Você precisa mostrar para o seu funcionário o que ele está fazendo de certo e o que está fazendo de errado. Se você trabalha em uma empresa que a sinceridade é punida, está tapando o sol com a peneira. É claro que esta empresa não vai para frente. Para isso, precisam fazer avaliações sistemáticas dos funcionários. Toda vez que você recompensar alguém, entregue um bilhete com uma avaliação sua. Faça isso três a quatro vezes por ano”, sugeriu.
Diferenciação – Para Jack Welch, a diferenciação é uma obrigação para qualquer empresa. Não apenas a diferenciação nos negócios, mas das pessoas também. “Uma equipe que se sente melhor, ganha; uma equipe que tem os melhores jogadores, ganha; a mais unida, ganha”, justificou. Por isso, é fundamental para um líder identificar os 20% que estão no topo, acima dos demais.
“Para os 70% dos funcionários que estão no meio, é preciso mostrar a eles o que estão fazendo de certo e de errado e como eles podem chegar ao topo. E não perca tempo com os 10% restantes, aqueles que não têm comprometimento com a empresa. Deixem que eles partam para onde acharem melhor”, disse.
Ele defenda a “descomoditização” dos produtos e serviços oferecidos como uma forma de diferenciação em relação à concorrência. “Posso falar sobre a minha experiência na General Electric, por exemplo. A Rolls Royce pode vender uma turbina (para avião), mas eu tinha que vender algo diferente, como a manutenção por 20 anos. Do contrário, é tudo commodities e você vai estar em uma guerra de preços. A empresa de custo menor vai ganhar”, alegou.
Liderança – O papel de um líder é imprescindível neste processo de transformação da empresa, segundo Jack Welch. Para exercer o papel de liderança, a pessoa precisa ter energia para energizar os outros, a capacidade de dizer sim ou não e, ainda, ser capaz de colocar os projetos em execução, tudo embalado por paixão.
“Os líderes comunicam aquela missão incansavelmente; têm paixão por avaliar as pessoas; são decisivos nas avaliações. O líder carismático acaba conseguindo resultados quando mais jovens. O carisma acelera o processo, mas tem o carisma negativo. Por isso, tem de ser um líder carismático com princípios”, ilustrou.
Jack Welch defendeu, inclusive, que um líder tem de admitir e comunicar os seus erros a todos, para que sirvam de exemplo e não voltem a se repetir.
Estratégia – “Em uma reunião de estratégia, não é nosso objetivo mostrar o quanto somos inteligentes. Queremos o diálogo, queremos debater. Isso que é estratégia, uma discussão aberta e franca”, afirmou.
Toda estratégia é definida em função da oportunidade e da necessidade do cliente, ensinou. O cliente é definido pelas condições do mercado. E a estratégia da empresa vai se definir conforme a necessidade do cliente. Se a empresa não está atendendo à necessidade do cliente, então não tem uma estratégia definida.
Fonte: www.hsm.com.br
Missão - Para Jack Welch, a missão deve ser a mais clara possível, um mapa que a empresa e todos os seus funcionários devem seguir.
“Vou lhes dar uma declaração de missão: o ponto que eu quero passar é a direção a ser seguida, como, por exemplo, a de ser o número 1 ou 2 em todos os negócios que a sua empresa está envolvida. Estamos falando sobre escrever uma declaração de missão que passe a idéia principal, trabalhar com afinco para passar para cada funcionário o motivo pelo qual ele se levanta todos os dias para ir trabalhar na sua empresa”.
Ele destaca que é imprescindível que esta missão envolva e sensibilize os funcionários. Por isso, é importante que a idéia principal da missão não seja muito vaga, muito genérica, para não deixar dúvidas nas pessoas. Além disso, precisa ser realista, ser tangível.
“A missão diz o que a marca vai defender, o que ela é. Se a missão é ser o melhor provedor de produtos farmacêuticos através dos melhores serviços, isso tem de ser mostrado através da publicidade para os seus clientes. Mas os seus funcionários têm de conhecê-la, aceitá-la e praticá-la antes de tudo”.
“Em primeiro lugar, se estabelece a missão, depois se detalha os valores e o comportamento para cumprir esta missão. Os comportamentos são a forma de atingir a missão, de como vai se chegar lá. Você tem que delinear cinco ou seis ações que você quer que os funcionários incorporem para chegar lá”.
Valores e comportamento - As missões podem variar de empresa para empresa, mas é fundamental que todas as pessoas a conheçam e acreditem nela. “Se as pessoas não quiserem ser as números 1 ou 2 não servem para empresa”, defendeu. E para que os funcionários conheçam a fundo a visão e adotem os seus valores e comportamentos são necessários franqueza por parte dos líderes e sistemas de recompensa e de avaliação constante dos resultados atingidos.
Os funcionários podem ser recompensados pelo desempenho e pelo comportamento. “As pessoas que cumprem as cotas têm de ser recompensadas, mas elas podem arruinar a sua missão. No mundo atual, queremos pessoas de alto desempenho. Muita gente não se importa com os valores, só querem saber do desempenho. É preciso que os funcionários saibam os valores e tenham comportamento adequado. Se vocês, empresários e executivos, estiverem preocupados apenas com os números, com o desempenho, é nisso que os seus funcionários vão se concentrar também. Vocês precisam entender isso para não perderem o barco. A maior parte das empresas fracassa porque os funcionários não conhecem a missão nem os valores da empresa”, alertou.
Franqueza – Para tornar estes valores acessíveis aos funcionários, o líder precisa ser um comunicador incansável e sincero todo o tempo. “Franqueza é um dos principais valores de uma empresa. Você precisa mostrar para o seu funcionário o que ele está fazendo de certo e o que está fazendo de errado. Se você trabalha em uma empresa que a sinceridade é punida, está tapando o sol com a peneira. É claro que esta empresa não vai para frente. Para isso, precisam fazer avaliações sistemáticas dos funcionários. Toda vez que você recompensar alguém, entregue um bilhete com uma avaliação sua. Faça isso três a quatro vezes por ano”, sugeriu.
Diferenciação – Para Jack Welch, a diferenciação é uma obrigação para qualquer empresa. Não apenas a diferenciação nos negócios, mas das pessoas também. “Uma equipe que se sente melhor, ganha; uma equipe que tem os melhores jogadores, ganha; a mais unida, ganha”, justificou. Por isso, é fundamental para um líder identificar os 20% que estão no topo, acima dos demais.
“Para os 70% dos funcionários que estão no meio, é preciso mostrar a eles o que estão fazendo de certo e de errado e como eles podem chegar ao topo. E não perca tempo com os 10% restantes, aqueles que não têm comprometimento com a empresa. Deixem que eles partam para onde acharem melhor”, disse.
Ele defenda a “descomoditização” dos produtos e serviços oferecidos como uma forma de diferenciação em relação à concorrência. “Posso falar sobre a minha experiência na General Electric, por exemplo. A Rolls Royce pode vender uma turbina (para avião), mas eu tinha que vender algo diferente, como a manutenção por 20 anos. Do contrário, é tudo commodities e você vai estar em uma guerra de preços. A empresa de custo menor vai ganhar”, alegou.
Liderança – O papel de um líder é imprescindível neste processo de transformação da empresa, segundo Jack Welch. Para exercer o papel de liderança, a pessoa precisa ter energia para energizar os outros, a capacidade de dizer sim ou não e, ainda, ser capaz de colocar os projetos em execução, tudo embalado por paixão.
“Os líderes comunicam aquela missão incansavelmente; têm paixão por avaliar as pessoas; são decisivos nas avaliações. O líder carismático acaba conseguindo resultados quando mais jovens. O carisma acelera o processo, mas tem o carisma negativo. Por isso, tem de ser um líder carismático com princípios”, ilustrou.
Jack Welch defendeu, inclusive, que um líder tem de admitir e comunicar os seus erros a todos, para que sirvam de exemplo e não voltem a se repetir.
Estratégia – “Em uma reunião de estratégia, não é nosso objetivo mostrar o quanto somos inteligentes. Queremos o diálogo, queremos debater. Isso que é estratégia, uma discussão aberta e franca”, afirmou.
Toda estratégia é definida em função da oportunidade e da necessidade do cliente, ensinou. O cliente é definido pelas condições do mercado. E a estratégia da empresa vai se definir conforme a necessidade do cliente. Se a empresa não está atendendo à necessidade do cliente, então não tem uma estratégia definida.
Fonte: www.hsm.com.br
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