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Mostrando postagens de março, 2007

A "transparência" da Microsoft

Transcrevo aqui a íntegra do texto publicado no blog da jornalista Cris Correa, no Portal Exame. O assunto coloca em cheque a relação entre empresas, assessorias e jornalistas, citando inclusive a agência de relações públicas, que, nos EUA, são as responsáveis pela parte de assessoria de imprensa das organizações. Confira: "O relacionamento entre empresas, assessorias de imprensa e jornalistas nem sempre é fácil. Jornalistas costumam dizer que assessores protegem as empresas (seus clientes) e dificultam o trabalho de reportagem. Assessores e executivos toda hora argumentam que jornalistas deturpam muito do que ouvem durante uma entrevista. Essa relação muitas vezes conflituosa resultou num episódio que eu jamais havia visto na minha carreira - e que acaba de se tornar público. Enquanto estava escrevendo uma matéria de capa para a revista americana Wired na qual a Microsoft apareceria como destaque, o repórter Fred Vogelstein recebeu uma espécie de dossiê...sobre ele mesmo! O mater

Semp Toshiba faz ofensiva em patrocínios

A Semp Toshiba quer estar dentro do entretenimento do consumidor. Para isso, a empresa de eletroeletrônicos e produtos de informática faz uma ofensiva na área de patrocínios, que consumirá parte da verba de R$ 30 milhões de comunicação para este ano. A intensificação da estratégia já resultou na incursão da marca no Big Brother Brasil 7 e no anúncio de patrocínio do Santos Futebol Clube. Somente o contrato com o time da Vila Belmiro é avaliado em R$ 6 milhões por ano, sendo 50% em dinheiro e o restante em produtos. Para o gerente-geral de propaganda e marketing da Semp Toshiba, Oswaldo Rubens Ubrig, existe uma tendência de companhias de tecnologia investirem não apenas em esportes, mas em toda área de entretenimento. "O negócio da Semp Toshiba está ligado à diversão", afirma o executivo. "A empresa investe em patrocínios porque a rentabilidade de mídia é maior", comenta Ubrig. Nos anos anteriores, entretanto, as ações estavam limitadas a eventos de aventuras e espor

A marca como diferencial estratégico

Transcrevo aqui alguns trechos da entrevista concida por Luciano Does, Diretor Presidente do Gad' Branding & Design, ao site Mundo do Marketing . Ele explica como as empresas podem enfrentar o desafio de gerenciar este elemento intangível que é a marca, uma vez que elas são entendias como um diferencial estratégico para os negócios. Especialista em estratégia, criação e gestão de marcas, Luciano explica sobre a necessidade de uma reflexão estratégica e de um posicionamento claro para o sucesso das marcas. Ele fala ainda da pressão por comprovar o retorno sobre o investimento e do mito de que fazer Branding é um trabalho de longo prazo. Confira: "Como qualquer negócio, as empresas acabaram ampliando o seu foco e quem era orientado para a questão da identidade corporativa teve mais intimidade e maior reflexão sobre a questão da marca, que a partir da década de 1990 acabou assumindo uma dimensão mais relevante para as organizações. A partir de uma perspectiva de mercados glob

Pessoas certas no lugar certo

A maioria das empresas que atuam no mercado de saúde animal estão investindo na contratação de veterinários para compor suas equipes de vendas. Desde outubro do ano passado, a Bayer Health Care decidiu inovar e colocar esses especialistas também no SAC da empresa. A contratação dos profissionais aumentou os custos da folha de pagamento em cerca de 15%, mas trouxe resultados. Com a chegada dos veterinários - que atendem em sua maioria donos de gatos e cachorros ou de pet shops -, o número de ligações aumentou de 600 para 2 000 por mês. "O serviço melhorou e os clientes fizeram uma divulgação boca a boca", diz Sylvia Dell'Aquila, responsável pelo marketing de pequenos animais. Fonte: portalexame.abril.com.br

Publicidade online deve mudar para acompanhar a Web 2.0

“As agências de publicidade ainda não valorizam mais a mídia online porque a natureza humana evita mudanças, não gosta do novo.” A afirmação é do norte-americano Kirk McDonald, vice-presidente da agência de mídia online Atlas, que veio ao Brasil para participar do Proxxima, feira de comunicação digital realizada em São Paulo. “O desafio das agências é entender como reestruturar seu negócio para as mudanças trazidas com a publicidade online”, explica o executivo, que sugere que as transformações no mercado de anúncios, introduzidas pela internet, são irreversíveis. A principal delas é a criação e a veiculação dos anúncios. Isso está intimamente ligado ao fato de a produção do conteúdo na web estar migrando das empresas de comunicação para os próprios usuários, parte do que se convencionou chamar de Web 2.0. “Os usuários têm mais controle simplesmente porque eles agora também publicam seu próprio conteúdo”, explica. Com essa pulverização, as agências têm que respeitar o poder do interna

Anvisa quer restrições à propaganda de alimentos

Os anunciantes da área de alimentos e bebidas já começaram a se mobilizar para tentar mudar a resolução n 71 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que vai impor restrições à propaganda de alimentos com quantidade elevada de açúcar, gordura saturada, gordura trans, de sódio e bebidas com baixo teor nutricional, como refrigerante e refresco artificial. O objetivo é conter o avanço, principalmente junto ao público infantil, de problemas como obesidade, diabetes e doenças do coração. O projeto da Anvisa, que está em fase de consulta pública, estabelece várias limitações, como a proibição de promoções, patrocínio a eventos esportivos e educacionais, sorteios e distribuição de brindes, além do uso de figuras e personagens na publicidade desses produtos. A veiculação da propaganda ficará limitada ao horário de 21h às 6h e, a exemplo dos cigarros, os alimentos e bebidas terão que possuir mensagens de alerta sobre os riscos do consumo à saúde. "Como está o Brasil terá a reg

Por que as greves perderam a força?

Deve ser divulgado nas próximas semanas o número total de greves realizadas no Brasil em 2006. Não há surpresas à vista. Estimativas apontam para algo em torno de 300 paralisações - a maioria em órgãos públicos e empresas estatais -, patamar idêntico ao dos últimos anos. É um cenário em tudo diferente do que se via no campo trabalhista até meados dos anos 90, quando o Brasil era considerado o campeão mundial de greves - só em 1989 ocorreram 2 193, uma média de seis por dia. Em todos os aspectos, a brutal redução no número de paralisações é uma excelente notícia. "Greve é algo que custa caro e prejudica trabalhadores, empresas e o país", diz José Pastore, especialista em relações de trabalho. "Agora há mais previsibilidade para os empresários, o viés ideológico cedeu lugar ao pragmatismo e o foco dos empregados deslocou-se para as condições das empresas." Além da redução no número, as greves também mudaram qualitativamente. Exceto quando ocorrem no setor público, ela

Agência, produtora e Souza Cruz são punidas por propaganda de cigarro

Uma propaganda do cigarro da marca Free, da Souza Cruz, que nem passa mais na televisão promete muito pano para manga nos tribunais. A Souza Cruz, a agência de publicidade Standard Ogilvy & Mather e a empresa de comunicação Conspiração Filmes Entretenimento foram condenadas pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal a pagar 4 milhões de reais por dano moral coletivo por causa da propaganda do cigarro. O processo é movido pelo Ministério Público em favor de consumidores que assistiram o comercial veiculado em 2000, antes da edição da lei que proibiu publicidade deste tipo. Os desembargadores consideraram enganosa e abusiva a propaganda que tem frases como: Certo ou errado, só vou saber depois que fiz... Não vou passar pela vida sem um arranhão. Eu vou deixar a minha marca. O advogado da Souza Cruz, Mário Oscar Chaves de Oliveira, disse que as empresas vão recorrer. Ele lembra que a propaganda era legalmente liberada na época e, por isso, não há motivo para punição. Apesar da conde

Campanhas de comunicação integrada

Transcrevo aqui alguns trechos do artigo escrito por Bazinho Ferraz, presidente da B\Ferraz, uma das maiores empresas de marketing promocional do país, e CEO do Grupo B\YPY, no site Mundo do Marketing. Vale a pensa conferir um pouco da sua visão de mercado sobre a questão das campanhas de comunicação integrada. "A atual realidade das campanhas consiste em oferecer o full para as marcas, visualizar o 360º do que é possível e do que agrega valor, e não somente se prender a ações específicas desenvolvidas por agências que, às vezes, não 'conversam'”. "Comunicação integrada não significa apenas ter o comercial replicado em todos os pontos de contato com o consumidor. Mas sim, ter o conceito pensado, adaptado e executado para cada um desses pontos". "A pesquisa é fundamental para fazer uma boa campanha integrada. Uma boa campanha integrada é aquela que estabelece uma relação de intimidade com o consumidor. Por isso mesmo a obrigação é de ir além e surpreender sem

Fazer comunicação estratégica "não tem preço"

Poucas empresas conseguem de fato trabalhar a comunicação de modo estratégico, fazendo campanhas, propagandas e slogans duradouros. Mais raras ainda são aquelas capazes de fazer com que esses slogans funcionem tão bem na mídia tradicional quanto na internet. A Mastercard é um dos melhores casos. Em 2007, o bordão "não tem preço" completa 10 anos. Além de ter se transformado num slogan conhecido em todo o mundo (está presente em 105 países), ele de fato deu impulso à marca. Desde 1997, segundo uma matéria publicada na revista Fortune a Mastercard tem colocado duas vezes mais novos cartões no mercado americano que a concorrente Visa. Aparentemente, a idéia está longe de envelhecer. De acordo com o ranking dos comerciais mais apreciados pelos consumidores em fevereiro feito pelo Adverstising Age, a novo filme da Mastercard foi o que mais agradou o telespectador. No ano passado, a agência responsável pela campanha, McCann Erickson, também foi buscar na web novas ferramentas para

Executivos mantêm "casamento" com a empresa

Os executivos brasileiros valorizam empresas cujos objetivos estejam alinhados às suas aspirações e valores pessoais. Quando encontram uma companhia assim, estabelecem uma ligação intensa - praticamente um "casamento", segundo uma pesquisa exclusiva de EXAME sobre o perfil dos profissionais que administram as empresas do país. Esse vínculo é um dos fatores que mais estimulam as pessoas que ocupam os escalões mais altos. A partir de mais de 500 entrevistas com dirigentes do primeiro, segundo e terceiro escalões de pequenas, médias e grandes empresas, a pesquisa revela a autonomia para tomar decisões, compensação financeira e realização profissional são os aspectos mais valorizados por esses profissionais em sua carreira. Isso não os impede de admitir que a pressão por resultados é constante, e o tempo dedicado à família é menor que o desejado por todos. Mas o envolvimento com os objetivos e metas da companhia os motiva. Para eles, não se trata apenas de um trabalho, mas sim de

Ferramentas disponíveis na web podem auxiliar a comunicação interna

Blogs, RSS, podcasts, wikis, redes sociais, bookmarkings, taggings, 3D Weg e tantas outras ferramentas disponíveis na web podem auxiliar a empresa a criar uma comunicação interna mais eficiente e fazer com que os processos sejam mais ágeis e eficientes. Elas derrubaram as barreiras dos custos e podem proporcionar maior interação e comprometimento dos funcionários. Essa foi a base da palestra realizada por Shel Holtz, vice-presidente de new marketing da Crayon, empresa voltada para o novo ambiente da comunicação moderna - que envolve engajamento, diálogo e co-criação - proporcionada pelas novas tecnologias. Ele apresentou o painel O Impacto das Novas Mídias na Comunicação Interna, no 7º Mix ABERJE de Comunicação Interna e Integrada. Holtz afirmou que há ainda muita resistência por parte da empresa em entender que o trabalho hoje ocupa uma extensão ilimitada na vida dos funcionários, na medida em que estão disponíveis online. “Por conta da tecnologia, não há mais separação entre tempo pa

Marketing de 100 milhões de dólares

A LG Eletronics anunciou seus planos para o Brasil em 2007. Entre investimentos e lançamentos de produtos, a companhia prevê uma verba de US$ 100 milhões somente em marketing. "Vamos realizar muitas ações nessa área em 2007", afirma o diretor de marketing da empresa no Brasil, Eduardo Toni. Segundo o executivo, além de campanhas publicitárias, a empresa realizará ações com o varejo e outras atividades. Parte dessa verba, R$ 8 milhões, já está no ar com a campanha da Time Machine, nova linha de televisores plasma e LCD da empresa, com criação da Carillo Pastore Euro RSCG, agência que passa por uma reestruturação acionária em que o Grupo Havas adquiriu os 51% da empresa que pertenciam a Claudio Carillo e Dalton Pastore, ficando com 100% das ações. "Continuaremos com a mesma agência, independentemente dessa mudança ocorrida na divisão acionária", afirma Toni. Uma segunda campanha já está em produção para o lançamento do Shine, um novo modelo de celular no segmento de

Grendene segue passos da Alpargatas para criar uma marca global

A top model brasileira Gisele Bündchen será a principal atração da festa de lançamento na Europa da sandália Ipanema, fabricada pela Grendene. O evento é visto como o início simbólico de um passo decisivo da empresa no exterior. Os executivos de marketing da Grendene acreditam ter encontrado o produto certo com o apelo certo, o que permitirá à companhia gaúcha ter finalmente sua marca global. A ambição da Grendene é repetir a trajetória de um dos mais lembrados produtos brasileiros no exterior: as sandálias Havaianas, da Alpargatas. Além de usar a imagem de Gisele Bündchen, a Grendene vai usar também outras referências brasileiras para tentar atrair visibilidade lá fora: a valorização da cultura indígena e o apelo da preservação ambiental. A mistura indígeno-ecológica reflete-se no design da sandália, enfeitada com grafismos feitos por representantes da tribo kisedjê, do Xingu. Pela participação, os índios receberão parte dos royalties pagos a Gisele. Além disso, a Grendene doará parte

Planos de saúde e bancos são campeões em reclamações dos consumidores

Os planos de saúde foram os campeões de reclamações no Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) pela sétima vez consecutiva. O levantamento foi feito por conta do dia do consumidor, que foi comemorado no último dia 15 de março. Dados de 2006 apontam que 23,2% das reclamações de consumidores foram referentes a planos de saúde. O segundo lugar ficou para os bancos com 15,7% das queixas. Na justiça, bancos e empresas de planos saúde são condenados constantemente na briga com consumidores. As condenações mais freqüentes contra planos ocorrem porque eles deixam de cobrir tratamentos médicos. Tribunais têm derrubado até mesmo cláusulas de contratos que excluem certos tipos de coberturas por considerá-las abusivas. Os bancos são condenados normalmente por causa de saques indevidos e devolução de cheques mesmo quando há dinheiro na conta corrente do cliente, entre outros motivos. Fonte: Por Leila Pinho, in Blog Leis & Negócios (portalexame.abril.com.br)

Não esqueçam do cliente interno!

Transcrevo aqui a íntegra do artigo "Não esqueçam do cliente interno!", escrito pela diretora de Marketing Corporativo da Eurofarma, Maria Del Pilar Munoz, publicado esta semana no site Mundo do Marketing . O texto aborda a importância estratégica do endomarketing no contexto do negócio, alinhando os interesses dos funionários aos objetivos das empresas. Vale a pena conferir: "Se as organizações empresariais fossem pessoas, poderíamos dizer que os colaboradores funcionam como células. Se não estiverem energizadas e focadas em uma meta comum, que é a de manter o organismo funcionando perfeitamente, o todo fica desequilibrado. Em outras palavras, não basta ser uma empresa ética, transparente, justa, que respeita a diversidade e que seja social e ambientalmente responsável se os colaboradores não forem alimentados constantemente com os nutrientes necessários para manter o foco. Os gestores de empresas bem sucedidas têm consciência disso, colocando em prática uma atividade e

Consumidores acionam bancos na justiça por motivos banais

Alguns dos motivos que têm levado clientes a entrar na justiça contra bancos por causa de portas giratórias, no Brasil, são comparáveis aos das piadinhas sobre o exagero dos americanos em processar tudo e todos. O escritório Gondim e Advogados fez um levantamento sobre o assunto no Rio de Janeiro. Houve o caso de uma senhora que quis entrar no banco com seu cachorro. Não conseguiu passar pela porta giratória e acionou a instituição financeira por danos morais. Pediu indenização de sete mil reais. Em outro episódio, um consumidor foi obrigado a tirar o casaco. Ele não gostou de ser barrado e alegou na justiça que teve de fazer striptease para entrar no local. Pediu 14 mil reais de indenização. Outro cliente levou a instituição financeira para o banco dos réus por um motivo inusitado: tentou passar pela porta giratória com um estilete. Foi impedido de entrar e também pediu 14 mil reais por danos. É claro que há casos em que as exigências dos bancos são exageradas. O Judiciário já condeno

O preço de uma gestão temerária

O executivo John Browne, presidente mundial da British Petroleum, uma das maiores empresas de energia do mundo, tomou um "puxão de orelha" público esta semana. No relatório anual que a empresa divulgou ontem, a BP informou que reduziu em quase 50% os bônus do executivo, que receberá "apenas" 1,7 milhões de dólares este ano. Além disso, Browne deverá deixar o comando da empresa em julho - quase um ano antes do previsto em seu contrato. O motivo da redução no bônus e da antecipação da saída de Browne não foi o desempenho financeiro da empresa - que, aliás, vai muito bem - mas problemas de "qualidade", segundo a própria BP. No ano passado, a imagem da companhia foi arranhada por acidentes como a explosão de uma refinaria no estado do Texas, que causou a morte de 15 funcionários e deixou 170 feridos, e um vazamento de óleo na baía de Prudhoe, no Alasca. As investigações da empresa mostraram que os acidentes podem ter sido causados por uma gestão temerária, que

A relação empresa-sociedade

Não há mais conflito entre fazer negócios e tornar o mundo melhor, diz presidente do IBGC. "Pelo menos 100 empresas abriram capital nos últimos três anos e isso é um sinal de modificação na maneira de se fazer negócios; já há um bom número delas no Novo Mercado, onde existe o seguinte compromisso: eu forneço capital mais barato para você mas, em troca, você me paga um valor mais alto pela minha ação". As afirmações são de José Guimarães Monforte, presidente do conselho do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), durante palestra ("Sustentabilidade e Responsabilidade Estratégias para a perenização das empresas") que fez na Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), inaugurando uma série de painéis sobre governança corporativa que o capítulo paranaense do IBGC levará ao interior do Estado. "O contrato social está mudando e há uma expectativa sobre essas empresas que cumprem seu papel perante a sociedade", acrescentou Monforte. "E são exata

Mercado infantil chama a atenção das marcas

Um setor que movimenta cerca de R$ 500 milhões, foram R$ 496,6 milhões em 2005, merece atenção. Esse foi o resultado, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), do segmento de infantis, que reúne sabonete, talco, creme e escova dental, xampu e condicionador, cremes e loções, protetores solar e colônias. Não é a toa que empresas como Johnson & Johnson e Kimberly-Clark estão de olho nesse público. Há cerca de um mês, a Kimberly-Clark lançou uma linha completa de produtos para higiene com a marca Turma da Mônica - a empresa já é a responsável pelas fraldas dos personagens. "Desenvolvemos uma série de novidades seguindo os mais rigorosos padrões de qualidade, para atingir o público que hoje consome as fraldas da Turma da Mônica", comenta o diretor da categoria Personal Care da Kimberly-Clark, Eduardo Aron. Segundo o executivo, o objetivo da empresa, em um primeiro momento, é obter 15% desse interessante mercado. "

Lobby: diálogo entre empresas e poder público

O lobby se constitui em uma atividade legítima das Relações Públicas, porém, atualmente é uma função muito mais exercida por advogados do que pelo pessoal de comunicação. A importância do lobby se justifica pela necessidade da manutenção e a institucionalização do diálogo entre os empreendedores e os poderes públicos, pois estes tomarão decisões e posições que podem inviabilizar propostas produtivas das empresas privadas, uma vez que os agentes governamentais não são detentores de todos os dados e de todos os problemas existentes na sociedade, se fazendo necessário o estabelecimento de um canal de comunicação entre a empresa e o governo, entre os empresários e os membros dos três Poderes da União. Em sua essência, o lobby pode ser caracterizado como o diálogo entre as organizações (pessoas jurídicas) e os poderes públicos, através do qual os representantes das empresas colocam informações técnicas ou econômicas à disposição dos governantes, de modo a facilitar a tomada de decisão no âm

'Política do sono' pode ajudar a aumentar lucro

Respeitar o sono dos funcionários pode ser bom para o lucro das empresas. Médicos especializados em distúrbios do sono afirmam que espaços para sonecas de alguns minutos durante o expediente e a flexibilização dos horários de entrada e saída dos empregados podem aumentar - e muito - a produtividade. Segundo a médica Anna Karla Alves Smith, do Instituto do Sono de São Paulo, cada pessoa tem um padrão biológico de sono. Por isso, é natural que alguns gostem de dormir e acordar cedo, enquanto outros tenham melhor rendimento acordando mais tarde. A flexibilização do horário, neste sentido, é fundamental para trabalhar mais e melhor. Segundo o professor de ciência do sono da Escola de Medicina de Harvard, Charles Czeisler, a adoção de uma política do sono não é apenas uma questão de bem-estar, mas também de segurança do funcionário. “A política de sono de nenhuma empresa deve permitir que ninguém, em nenhuma circunstância, dirija depois de passar a noite em um avião”, disse Czeisler à ‘Harv

Paraibana move ação de danos morais contra Credicard

Uma consumidora paraibana moveu ação na justiça contra a Credicard pedindo para ser indenizada por danos morais pelo fato de não ter conseguido fazer compras com seu cartão de crédito. O Juizado Especial Cível da Paraíba mandou a empresa pagar 4 mil reais de indenização e apresentar o original do Darf (Documento de Arrecadação de Receitas Federais) para comprovar o pagamento de impostos sobre a quantia. Como a Credicard apresentou apenas cópia autenticada do documento, o Juizado aplicou uma multa que atingiu mais de 400 mil reais que deveriam ser pagos à consumidora. O depósito judicial da multa foi feito e a empresa recorreu. Enquanto o recurso estava tramitando no STF, o Juizado mandou arquivar o processo e liberou o pagamento de todo o dinheiro para o desespero da Credicard. O caso teve uma reviravolta esta semana no Supremo Tribunal Federal, pois, o ministro Sepúlveda Pertence aceitou o pedido da empresa para reanalisar o caso e mandou a consumidora devolver o valor ou dar alguma g