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Mostrando postagens de janeiro, 2008

Branding, moda e mercado de capitais

O interesse do mercado de capitais na indústria da moda é uma notícia tão auspiciosa quanto o processo de consolidação do setor. O resultado é tudo de bom: maior eficiência operacional, melhores condições de trabalho e conseqüente maior competitividade da moda brasileira. Isso é tão bom e importante para todos que trabalham nesse mercado que a maior celebridade da mais recente edição do SPFW não eram os estilistas nem as modelos, mas o capital. Nos corredores do prédio da Bienal os comentários menos positivos eram dirigidos à capacidade da gestão desses grupos criar um portfólio de marcas com nexo, consistência e sinergia. De fato, esse é um bom desafio e daria muito pano para manga nessa coluna de Branding. Mas o olhar do Branding vê um desafio muito maior e mais complexo do que a arquitetura de portfólio. É o relacionamento entre a lógica do capital, a lógica do empreendedor e a lógica do criador. São três universos muito diferentes e, na grande maioria das vezes, divergentes. Por is

Quando sua equipe precisa de desafios

Como superar barreiras ao trabalho de equipe e transformar colegas em colaboradores? “Coloque a equipe diante de um desafio irresistível”, aconselham os consultores Patrick J. McKenna e David H. Maister, autores do livro First Among Equals: How to Manage a Group of Professionals (ed. Free Press). Existem desafios de diversas naturezas –como um projeto high-profile, um esforço para melhora dos processos ou uma oportunidade de vencer a fama de “azarão”. Uma crise ou a pressão de um prazo restrito funcionam como “temperos”. “Com um incêndio a ser apagado ou cronogramas apertados, não sobra tempo para apontar o dedo”, lembra Allan Steinmetz, CEO da empresa Inward Strategic Consulting. Seja qual for o teor, todos os desafios mexem com a necessidade humana de pertencer a algo maior. No entanto, definir uma meta e estimular a equipe a superá-la exige maestria. “É preciso querer que as pessoas se superem”, ressalta Maister. A seguir, cinco táticas recomendadas pelos especialistas: 1. Partilhe

Você é um "e-mala"?

Que o e-mail é um grande problema corporativo ninguém precisa duvidar, mas você já parou para observar que têm algumas pessoas no ambiente corporativo que tem hábitos nada produtivos com e-mails e que fazem a situação piorar? Em uma recente pesquisa que conduzimos, descobrimos que o brasileiro gasta em média 3 horas por dia para lidar com seus e-mails, o que é muito tempo e que pode ser muito mal aproveitado se as pessoas ao seu redor não se conscientizarem em adotar bons hábitos para lidar com eles. Mas será que você é a pessoa que tem maus hábitos de e-mail na empresa e acaba gastando tempo à toa de seus colegas por causa disso? Se você se encaixar no perfil abaixo, pode se colocar no papel de E-MALA!!! Veja abaixo alguns sintomas clássicos do e-mala. Caso você não se encaixe no perfil, encaminhe para os colegas, pois quem sabe alguém não melhora? Mister urgência – Se todos seus e-mails são para ontem, se tudo que você manda é imediato e precisa ser feito agora, se você liga depois

Decisões bem-sucedidas apóiam-se em método e cálculo e não em súbitos momentos de inspiração

É praticamente impossível calcular quantas decisões homens e mulheres de negócios tomam todos os dias -- desde as mais triviais até as mais complexas. Pressionados pelo tempo escasso e por um colossal volume de informações, muitas vezes esses executivos e empreendedores têm dificuldades na hora de identificar e dedicar-se às questões que realmente importam. Para duas das maiores autoridades mundiais em liderança, os professores Noel M. Tichy, da Universidade de Michigan, e Warren G. Bennis, da Universidade de Southern California, porém, é essa capacidade de discernimento que determina o sucesso ou o fracasso dos profissionais. A longa experiência de ambos com o desenvolvimento de líderes mostra que a maioria raramente enxerga o que é relevante em meio à turba de assuntos que surgem a todo momento e não valoriza o processo decisório como deveria. "Há executivos de mais deixando suas organizações afundarem enquanto se ocupam com trivialidades", alertam no livro Judgment -- How

Planejamento e criação gastam dinheiro se distribuição não for eficiente

A distribuição de brindes e realização de campanhas de Marketing Direto são estratégias antigas adotadas pelas empresas e agências de Marketing. Desde o Natal até o fim do verão, é comum um aumento no número de campanhas desse tipo, muitas delas memoráveis na cabeça dos consumidores. Segundo um levantamento da Associação de Marketing Promocional – AMPRO -, é provável que em 2007 o marketing promocional das empresas tenha movimentado cerca de R$ 23 bilhões no Brasil. Já o mercado de comunicação direta movimentou R$ 15,1 bilhões em 2006. Com tantos concorrentes adotando campanhas tão semelhantes, a criatividade torna-se essencial para se sobressair no mercado. Porém, a logística promocional é uma etapa fundamental da realização que, muitas vezes, acaba sendo relegada por agências e empresas. A realização de campanhas com prêmios e brindes é algo que, até um passado recente, era vista como uma forma de desencalhar produto que não gerou vendas. Cláudio Xavier, sócio-diretor da agência New

O bom CEO entende lições simples dos negócios

Para os CEOs mais jovens, esta introdução vai parecer um estudo de paleontologia. Em meu primeiro emprego de carteira assinada, no final da década de 60, eu era boy (na época, estafeta) do setor de Custos de uma das maiores empresas de alimentos do Brasil, que havia sido criado apenas dois meses antes para eliminar o amadorismo dos cálculos que vinham sendo perpetrados até então. O processo, que já durava 30 anos, consistia em um apontador de produção registrar, em qualquer superfície rabiscável que estivesse à mão, o consumo diário de matérias-primas e ingredientes. Todas as manhãs, no máximo até as 9 horas, essas anotações eram entregues a um almoxarife, que, após decifrá-las, consultava o Cardex para saber o preço médio de cada material. Cardex eram fichas preenchidas a lápis, de ambos os lados. Quando as linhas de ambos os lados da ficha se esgotavam, o almoxarife apagava o lado A e começava de novo. Uma ficha durava uns dez anos, e só era substituída quando rasgava. Aí, o almoxari

Economia e novo consumidor impõem grandes desafios a quem vende no varejo

Os especialistas em varejo têm uma boa e uma má notícia para o profissional de Marketing. A boa é que as vendas continuarão a crescer mesmo diante de um cenário econômico mundial adverso. A má é que vai aumentar a competitividade pelo bolso do consumidor e as margens de lucro podem sofrer grandes perdas se o varejo não se preparar para o cenário que mostra um comprador cada vez mais informado, consciente, em busca de conveniência, diversificação, experiência no ponto-de-venda e preço baixo. O retrato do varejo no maior mercado mundial mostra uma transformação sem precedente, pois, além de representar uma mudança para o consumo nos Estados Unidos, não terá impacto direto no Brasil. E isto está inteiramente ligado à economia. Enquanto os norte-americanos enfrentam uma crise atrás da outra há anos – em 2000 foi a queda da Nasdaq, em 2001, o 11 de Setembro, em 2003, a Guerra do Iraque, 2004, reeleição de Bush, 2005, Furacão Katrina, 2006, Bush perder poder, e em 2007, a crise imobiliária –

Anúncio com Sarkozy e Carla Bruni causa polêmica

O presidente francês Nicolas Sarkozy entrou nesta quarta-feira, 30, com ação na justiça contra a companhia aérea irlandesa Ryanair. A empresa publicou anúncio no jornal Le Parisien com uma imagem de Sarkozy e sua namorada Carla Bruni. A peça trata de bilhetes em promoção e traz um balão com a frase "Com a Ryanair toda minha família pode vir ao meu casamento". Sarkozy considerou o anúncio "inaceitável" e um atentado ao direito de imagem. A Justiça pode examinar o recurso, apresentado em caráter de urgência por Thierry Herzog, advogado do presidente, nesta quinta-feira, 31. Sarkozy cobra indenização simbólica de um euro. Já Carla exige 500 mil euros. "A exploração de sua imagem é uma parte da atividade profissional da senhora Bruni. Ela tem contratos publicitários com outras marcas, que lhe oferecem pontes de ouro para que as represente. Uma foto de Carla Bruni sai por 500 mil euros", declarou o advogado ao jornal Le Monde. O namoro de Sarkozy tem alimentado

Pare de reagir e comece a planejar

Planejamento anual é uma importante ferramenta para o sucesso dos negócios, mas perde seu impacto se não sair do papel. Faça um autodiagnóstico da sua empresa. Se estiver envolvida em uma guerra de preço sem fim, se os seus produtos ou serviços são praticamente iguais aos da concorrência ou se a sua equipe de vendas está desmotivada e desnorteada, está na hora de parar de reagir às ações do mercado e começar a agir. O alinhamento de estratégias e objetivos a partir de um planejamento é um excelente começo. Alguns passos são importantes para construção de um plano. Antes de tudo forme um grupo heterogêneo - com os principais membros de cada área da empresa - que será responsável pela elaboração do plano, divulgação interna e implantação das ações. Com o grupo formado, comece pela revisão ou definição do propósito do seu negócio, mesmo que você já tenha um definido. Proponha para que os membros repensem os objetivos da sua empresa e juntos, pelo consenso, definam um propósito que represe

Os 4Rs do marketing de substituição

Os antídotos para o estresse provocado pelo excesso de opções podem ser encontrados nos "4Rs do marketing de substituição": replace, repackage, reposition, replenish. O imperativo do marketing de substituição não se aplica a todos os produtos e serviços. As estratégias de marca como as da Polaroid, as de nicho como as da Rolls Royce, as de padrões da indústria como as de Intel e as de controle da distribuição como as da Coca Cola isolam eficazmente esses operadores. Talvez o melhor isolamento consista em ocupar e defender a posição de produtor de "baixo custo" mesmo que em algumas categorias de produto possa resultar irrelevante que um novo produto seja incremental se o preço é correto. No entanto, para a maioria, incorporar o marketing de substituição às estratégias de marca e posicionamento será cada vez mais essencial. Replace – Tanto de marcas quanto de produtos. Existem limitações na capacidade do cliente para lembrar e desenvolver percepções de muitos nomes d

O custo do necessário ajuste ambiental

No final do ano passado, o alto dirigente de uma empresa multinacional deixou escapar em reunião que só faria investimentos expressivos em novos modelos de produção e em produtos com baixa emissão de carbono quando os consumidores estivessem dispostos a pagar o “preço da novidade.” Em defesa de sua tese, o executivo amparou-se no argumento de que os brasileiros são poucos críticos á abordagem do tema pelo mundo empresarial e ainda não perceberam o valor dessa questão a ponto de a considerarem central em suas decisões de consumo. Será? Para buscar possíveis respostas, vale recorrer às conclusões da pesquisa Os Brasileiros Diante das Mudanças Climáticas. Realizado em 2007 pela Market Analysis, este importante estudo constatou a existência de quatro grupos ao fazer o cruzamento entre as variáveis "relação entre as esferas econômica e ambiental" e "avaliação do desempenho ambiental de empresas". O mais numeroso (35%) compõe-se de indivíduos conservadores com visão bas

Os discursos e as práticas ambientais das empresas

O principal objetivo do Carbon Disclusure Project é oferecer aos investidores informações sobre as práticas ambientais das empresas, para que eles saibam em que terreno estão pisando quando vão apostar em alguma companhia. Veja o que algumas das corporações disseram, ao preencher o questionário do CDP, sobre os riscos e oportunidades trazidos com as mudanças climáticas. AES Tietê S.A. e Eletropaulo Metropolitana A AES afirma estar investindo em geração de energia renovável, particularmente a eólica. A empresa anunciou, em maio de 2006, planos para investir US$ 2,5 bilhões em geração eólica e obtenção de créditos de compensação de gases de efeito estufa. Ambev A Ambev diz ter uma forte política de gestão da água, a fim de tentar preservar a sustentabilidade desse recurso. Segundo a companhia, usa biomassa renovável – como cavacos de madeira, cascas de coco e eucalipto cultivado – para reduzir a emissão de gases causadores do efeito estufa. Esses tipos de materiais estariam sendo usados

Blogueiros tornam-se novo meio de relacionamento corporativo

Seu trabalho? Descobrir blogueiros que podem ser chamados para trabalhos em empresas ou campanhas. "Seguramente a profissão de blogueiro corporativo está em alta. Há poucos profissionais formados e a demanda é elevada". Segundo Black, um blogueiro contratado em tempo integral pode ganhar, em média, R$ 5 mil. Mesmo com o avanço dos blogs, a verdade é que o mercado está assimilando a coqueluche. Cátia Lassalvia, consultora de mídias interativas, vai mais além: "As empresas começam a perceber que os blogs fazem barulho. Eles funcionam como multiplicadores". A primeira recomendação de Cátia para uma empresa que pretenda ingressar nesse universo é se perguntar por que utilizar um blog. "Muitas companhias, no entanto, não têm um planejamento para isso". "Precisa ficar claro que blog não é lugar para vender produto. É um espaço para relacionamento e construção de marca", reforça. É esse o caminho que a marca Close up segue. A marca de creme dental da Un

Google lança "Desafio Google de Marketing Online"

O Google Inc. promove o "Desafio Google de Marketing Online" (Google Online Marketing Challenge) e convida estudantes de publicidade (graduação e pós-gradução) a criarem campanhas publicitárias na internet. A competição já contabiliza oito mil inscritos de universidades do mundo todo, incluindo quatro brasileiras - Universidade de São Paulo (USP), Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), Centro Universitário de Belo Horizonte (UNI-BH) e Universidade Federal de Viçosa (MG). Os estudantes são escolhidos pelos reitores ou professores das universidades para participar do desafio. Posteriormente, divididos em grupos, eles recebem um vale do Google de US$ 200 para desenvolver uma estratégia de links patrocinados. Os grupos devem escolher uma empresa de pequeno ou médio porte - que devem ter pelo menos um site e não anunciar em links patrocinados - para ser seu cliente. Os universitários terão três semanas para criar a campanha que será julgada pelo Google de acordo com o êxito de

Acuada e demonizada, indústria do fumo segue próspera como nunca

Se existe algo a que a indústria do fumo teve de se acostumar ao longo dos anos, é receber más notícias. A última delas veio da França, no início do mês, com a proibição do fumo em todos os ambientes fechados do país. Com a medida, caiu um dos últimos bastiões de resistência ao antitabagismo -- entre os franceses, o cigarro é considerado parte da cultura nacional. A pátria dos mitológicos Gauloises e Gitanes sempre ironizou as cruzadas contra o fumo conduzidas principalmente nos Estados Unidos, mas acabou cedendo à realidade dos problemas crescentes de saúde pública. Estima-se que medidas desse tipo derrubem em até 4% o consumo de cigarros no primeiro ano de proibição -- isso em um setor que já encolhe 1% ao ano em escala global. Seria um cenário apocalíptico para qualquer indústria. No entanto, apesar de acuada e demonizada -- não sem razão, diga-se --, a indústria do fumo segue surpreendentemente saudável. Ela continua sendo uma das mais lucrativas do mundo, com margens superiores às

Seja o número 2, este posto tem valor

"Nunca vi seu nome na cédula..." Esta é a repreensão que faz um fictício presidente dos Estados Unidos, interpretado por Michael Douglas, a outro fictício vice-presidente, encarnado por Martin Sheen. A reclamação: o presidente se mostra cansado da vontade permanente de seu fiel vice-presidente de ser sempre segundo, desde os tempos em que se conheceram na universidade. A confiança afetiva que precede a profissional aumenta as possibilidades de bom funcionamento e sobrevivência desse também "primeiro-segundo". Convém lembrar os casos de Hewlett e Packard, amigos desde os tempos na Universidade de Stanford, ou de Felipe González e Alfonso Guerra, companheiros na Universidade de Sevilha. A política mundial nos oferece exemplos que abordam a importância de contar com um bom segundo. Empresas como a Goldman Sachs preparam seus candidatos à co-direção, para dar-lhes experiências realmente comuns. Reunir em uma só pessoa todos os elementos para o sucesso da organização é d

Philip Morris reestrutura operações

Nesta quarta-feira, 30, o conselho do Altria Group Inc. se reunirá em Nova York para votar o desmembramento da unidade Philip Morris International (PMI), hoje parte da Philip Morris USA. Segundo o The Wall Street Journal, que prevê uma decisão favorável, a PMI poderá se tornar independente já em março e será a terceira empresa de produtos de consumo mais lucrativa do mundo depois da Procter & Gamble Co. e a Nestlé SA. Como resultado da reestruturação, André Calantzopoulos, atual CEO da PMI, se tornará seu presidente, reportando-se a Louis Camilleri, CEO da Altria; este deixará o posto no grupo e realocará o QG da PMI para a Suíça (longe das severas restrições e dos reguladores dos Estados Unidos), de onde comandará um colosso com receita global de US$ 48,26 bilhões em 2006 (contra US$ 18,47 bilhões da Philip Morris USA). O grupo Altria, por sua vez, ficará reduzido às operações de tabaco nos EUA e a uma fatia de 28,6% da SABMiller, sediada no Reino Unido. Novos produtos De acordo c

Os burocratas vão à escola

inônimo de excelência e elitismo tecnocrático, a Escola Nacional de Administração (ENA) francesa foi fundada em 1945 pelo general Charles de Gaulle pouco após a expulsão dos nazistas do território francês. Na concepção gaulista, a ENA formaria funcionários públicos capazes de reconstruir o Estado e recuperar para a França a condição de potência mundial. Hoje convertida numa escola de formação de quadros não apenas para o governo francês mas também para a União Européia, a ENA continua célebre por sua reluzente safra de ex-alunos, os "enarcas", um time de 7 000 medalhões em que despontam nomes como Jacques Chirac, ex-presidente francês, Helmut Kohl, ex-premiê alemão, Pascal Lamy, diretor-geral da Organização Mundial do Comércio, e Ségolène Royal, candidata derrotada na última eleição presidencial francesa. Tal sucesso faz da ENA fonte de inspiração para escolas semelhantes em países com pouca ou nenhuma tradição de excelência no setor público, como o Brasil. Guardadas as devid

Classe média planeja consumir mais em 2008

Com os juros estabilizados, mercado interno aquecido e crescimento do crédito, as expectativas de consumo para 2008 são bem mais positivas do que no ano passado. A conclusão é de estudo da TNS InterScience, empreda de pesquisa Ad Hoc (sob encomenda), realizado em novembro de 2007 na cidade de São Paulo. Segundo o levantamento, promovido para entender as expectativas da população em relação a poder de compra, endividamento, sonhos e planos para este ano, a classe média está mais otimista do que a baixa renda e acredita que em 2008 terá mais acesso ao consumo. Outro dado favorável do estudo, que ouviu 408 pessoas com mais de 20 anos, das classes A, B, C e D, é que esse grupo, que registrou melhoras em seu poder de compra em 2007, se sente menos endividado que em 2006. De acordo com a pesquisa, 52% dos entrevistados de classe média já sentiram que seu poder de compra aumentou em 2007 e 65% acreditam que vai continuar melhorando em 2008. O mesmo movimento ocorre em relação à baixa renda: 4

Empresa por telefone deverá ter posto presencial

Empresas que oferecem serviços de atendimento ao consumidor via telefone ou Internet poderão ser obrigadas a atender os clientes de forma personalizada, em postos ou agências distribuídos em todo o país. Isso se o Projeto de Lei 1840/07, do deputado Cezar Silvestri (PPS-PR), for aprovado, informou o site InfoMoney. As propostas tramitam em caráter conclusivo e serão analisadas pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática; de Defesa do Consumidor; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. De acordo com Silvestri, os consumidores não são bem atendidos nos serviços de atendimento telefônico ou via Internet. "Eles ficam obrigados a usar sempre o atendimento telefônico que, além de ser ineficaz, mantém o consumidor distante do prestador de serviço, em total desrespeito à sua dignidade", critica. Segundo a proposta, deverá haver um posto de atendimento por município no qual a empresa possua atividade, represen

O recado da Natura

No início do ano passado, uma pesquisa feita pela empresa espanhola Grupo Consultores com 278 diretores de marketing de grandes anunciantes brasileiros revelou que 75,9% das companhias recorrem a concorrências para escolha de agências. O levantamento também verificou que no Brasil o tempo médio de relacionamento entre as partes é de 4,6 anos, enquanto nos Estados Unidos e na Europa o patamar fica em 6,5 anos. Na mesma época, foi divulgado um estudo de David Wethey — fundador da Agency Assessments International (AAI), sediada em Londres, respeitada consultoria de comunicação mundial — que trouxe à tona outro dado sobre o assunto: as agências investem, em média, 25% de seu tempo em concorrências. Não é novidade para ninguém que isso ocorre porque as concorrências realizadas por aqui invariavelmente prevêem apresentações de campanhas, o que exige das candidatas um esforço hercúleo para a elaboração do trabalho, sem contar o investimento financeiro envolvido. Diante dessa realidade, o proc

Marketing de Sobrevivência

Quantas vezes, você já não se deparou com pessoas que trazem consigo uma etiqueta bem visível e um auto-falante poderoso levando aos quatro cantos: ”Sou do Marketing !” Bem, mais comum ainda, é ver que estas pessoas confundem marketing com a organização de festas, eventos, distribuição de brindes e por ai vai... Mas o que precisamos notar, é que não existe ainda na américa latina, uma cultura de marketing como há nos Estados Unidos, onde um “marketeiro” é sempre visto com respeito, porque estudou (ou viveu na pele) e entende de seu nicho. Nós, os latinos, resolvemos pegar carona no sucesso dos americanos, e trazer para nossa realidade aquilo que o Tio Sam faz tão bem e há tanto tempo. Deciframos o código secreto dos americamos e chegamos a conclusão que o marketing começa com a catalogação e obtenção de informação em seu mais amplo sentido: indo de A-Z, e usar estas informações para traçar nossos planos e fazer nosso produto ou serviço um sucesso de vendas. Mas que tipos de informação

A Liderança segundo Maquiavel

A primeira análise em relação aos desafios que espera o Líder é saber de que forma este cargo, ou liderança, foi conquistado. Alguns são conquistados por merecimento, outros por indicação de alguém. Existe a liderança surgida dentro do próprio grupo, e outras vindas de fora. Há aquelas conquistadas por uma articulação do próprio Líder, com métodos não convencionais ou escusos, assim como outras surgem pela própria estrutura da organização que prevê uma ascensão por tempo de serviço ou com outro critério estipulado por regras. Em cada caso haverá um grau de dificuldade, sendo que dependendo como a equipe que perceber a chegada do novo Líder, poderá aceita-lo ou não mais facilmente. Existem casos em que o novo Líder assume com grande prestígio e todos sentem uma honra e grande motivação em fazer parte de sua equipe. Em outros casos sua chegada é recebida com desconfiança ou até mesmo com reações contrárias, o que promete criar grandes problemas de adaptação na função de comando. Uma das

Mensagem não desejada é Spam? NÃO!

Mensagem não desejada é propaganda. Bem feita, surpreende. Com conteúdo pertinente e promoção criativa dá resultado. Ora, a alma da propaganda é a surpresa. Somos surpreendidos por comunicações na TV, no outdoor, na revista, no jornal e no rádio. E no e-mail!! Qual a diferença? Da mesma forma somos agredidos em todos estes meios por propagandas terrivelmente mal feitas. Pior, na TV não tem Opt Out. Não posso me descadastrar, ou ainda pior, impedir meu filho de ver conteúdo discutível entre um desenho e outro. Ou mesmo as propagandas de salgadinhos gordurosos e as intermináveis (e in-montáveis) pistas da Hot Wheels. Infelizmente não tem Opt Out no telemarketing da Vivo, na mala-direta do meu banco e na propaganda das Casas Bahia. Comunicação é livre e assim deve ser. Uma empresa tem o direito de conquistar consumidores através de uma comunicação que convença, depois de surpreender. E o consumidor, especialmente, tem o direito de ter acesso a comunicações que lhe dêem a oportunidade de c