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Mostrando postagens de junho, 2008

A conversa: voz dos funcionários é a voz da empresa

Ouvir talvez seja a primeira competência a ser desenvolvida para perceber o outro. Aprendi a ouvir, com nossa metodologia, o Offplan (que realiza diagnósticos a partir de conversas com os empregados), e isso mudou toda a minha vida (não só a profissional). Escutar os empregados de uma empresa enriquece os diagnósticos e possibilita planejamentos mais eficientes. A pesquisa revela e torna a apresentação dos resultados um momento importante para a organização se olhar no espelho. Essas reuniões se realizam num contexto motivacional e de busca pela transformação de diretores, gerentes ou empregados. Muitas histórias interessantes nascem desses eventos de devolutiva (retorno aos empregados). Alguns exemplos recentes me parecem interessantes para compartilhar numa edição dedicada à identidade das organizações. Certa vez, um supervisor de uma empresa se aproximou de mim, após a apresentação, e me disse: “Estou impressionado! Como os empregados sabem das coisas!!”. Essa simples observação dei

Marcas: criadoras e criaturas de sistemas simbólicos

As marcas possuem, hoje, um papel quase natural em nossas vidas. Impossível imaginar, por exemplo, as prateleiras de um supermercado com produtos sem marcas estampadas em seus rótulos. Quanto tempo a mais gastaríamos para fazer compras se precisássemos ler a descrição de cada um e avaliar - sem a ajuda das marcas - a melhor relação custo x benefício dentre tantas ofertas? Ou, alternativamente, seríamos capazes de escolher um carro ou um computador sem marca pela avaliação técnica dos seus atributos? A multiplicação da oferta e a sofisticação tecnológica de produtos e serviços tornaram as marcas um instrumento quase necessário em nossos processos de escolha. Elas comunicam e resumem determinadas características, reduzindo a assimetria de informação entre os agentes e tornando o processo de compra menos desgastante. Os atributos comunicados pelas marcas, porém, não se resumem às características concretas de performance. Mais do que selos de qualidade, as marcas comunicam e ajudam a const

Seja estratégico com seu tempo

No agitado mundo dos negócios, vejo pessoas correndo de um lugar para outro, saindo e entrando em reuniões, consultando seus Blackberrys como fanáticos religiosos, trabalhando madrugadas afora para lidar com a grande quantidade de e-mails recebidos, enfim, vejo esses profissionais ocupados, ocupados, ocupados e ocupados. O grande dilema de todas essas atividades, no entanto, é que elas representam a maior parte daquilo que os acadêmicos chamam de “tempo que não agrega valor”. Há alguns anos, os professores Steven Wheelwright e Kim Clark, da Harvard Business School documentaram um declínio catastrófico na quantidade de tempo, com valor agregado, que as pessoas utilizavam no trabalho, quando assumiam mais de dois projetos concomitantemente. Na ocasião da pesquisa, os participantes responderam que estavam trabalhando, em média, em sete projetos ao mesmo tempo. Concomitantemente a isso, a produtividade no trabalho tinha caído 15%. Ironicamente, quanto mais tarefas assumiam, menos as realiz

Velocidade com eficiência

Ter clareza quanto aos resultados que nos propomos a alcançar é, na maioria das vezes, a maneira mais efetiva de sermos reconhecidos como profissionais de alta performance. Só quando sabemos exatamente o que queremos e entendemos nossas capacidades e limitações para consegui-lo é que temos maiores chances de sucesso e, por conseqüência, de sermos mais valorizados e desejados. É verdade que essa afirmação vale para quase todas as áreas de atuação em nossas vidas, mas quero aqui voltar novamente ao foco do profissional de marketing. Tenho visto e ouvido cada vez mais freqüentemente o argumento de que a busca por resultados nas empresas, cada vez mais urgentes e imediatos, seria a grande responsável pela queda da qualidade criativa da publicidade brasileira, que por conseqüência seria cada vez menos capaz de contribuir para a melhoria dos resultados, constituindo um ciclo vicioso. Entre inúmeras ferramentas com as quais trabalhamos, a publicidade é, pelo menos na maioria dos casos, a mais

Qual o parceiro ideal para o planejador de web?

Dentro de uma agência não há uma pessoa ou equipe mais especial ou importante do que a outra. Se cada trabalho não for feito com empenho e dedicação, nem o mais genial dos publicitários é capaz de criar sozinho algo relevante para seu cliente. Uma das minhas filosofias de mercado é que: dentro de uma agência não há pessoa ou equipe mais importante, a importância vem do trabalho integrado em que todas as áreas devem estar empenhadas em um objetivo comum: fazer com que a campanha supere os objetivos dos clientes. É como uma máquina. Se uma roldana da engrenagem falha, pára todo o processo. Na agência também. Os profissionais devem trabalhar seguindo a linha da campanha definido em conjunto. Cada departamento sabe o que fazer e o faz com competência, porém isoladamente. Ao final de cada trabalho executado, junta-se tudo e apresenta ao cliente. Não é raro ver o atendimento desesperado a uma hora da reunião com o cliente estar na mesa da criação esperando o layout ou na mesa da mídia espera

Sustentabilidade cai nas graças dos investidores

A sustentabilidade tem sido um parâmetro cada dia mais utilizado por investidores na hora de escolher empresas, principalmente em segmentos conservadores que buscam segurança e constância no retorno. Socialmente responsável, ético, verde ou sustentável são algumas denominações atribuídas ao processo de investimento que considera as conseqüências socioambientais, tanto positivas quanto negativas, em um contexto de rigorosa análise financeira. Para Jean Philippe Leroy, diretor de relações com o mercado do Bradesco, a sustentabilidade é uma tendência irreversível no mercado financeiro. “Os investidores, influenciados até pela recessão nos Estados Unidos, estão analisando as empresas com mais critério. No lugar de fazerem investimento exacerbado no curto prazo passaram a considerar também os benefícios de uma gestão baseada na sustentabilidade, porque entendem que isso gera valor e assegura a perenidade do negócio”, ressalta. Segundo a pesquisa “Investors Opinion Survey” da McKinsey &

Sua marca é autêntica?

Em março deste ano, a revista Time dedicou reportagem de capa às 10 Idéias Que Estão Mudando o Mundo. Mais do que o dinheiro ou as decisões políticas - alerta a publicação americana - são as soluções criativas que moldarão os rumos do planeta daqui para a frente, na gestão sustentável, nos mercados, na cultura ou até mesmo na religião. Uma das idéias mais inusitadas publicadas pela Time foi inspirada na tese dos consultores Joseph Pine II e James Gilmore. Trata-se do conceito de autenticidade nos negócios, que resultou no livro "Autenticidade - tudo que os consumidores realmente querem", ainda não publicado no Brasil. De acordo com Pine e Gilmore, os consumidores do século 21, inundados diariamente por promessas publicitárias, estão cada vez mais propensos a comprar produtos "legítimos" ou, pelo menos, aqueles que sabem fingir sê-lo. "Promover produtos como autênticos é um negócio levado a sério nos Estados Unidos", anotou John Cloud, na Time. Mas, afinal,

Campanhas políticas se espelham no Marketing e apostam na web

Em ano de eleições municipais no Brasil, o mundo todo está de olho é na sucessão presidencial nos Estados Unidos. Não bastasse a disputa pela candidatura do Partido Democrata atrair dois tipos diferentes de políticos do que o habitual - uma mulher e um negro - as campanhas norte-americanas estão chamando a atenção do mundo pelo uso intensivo de novas mídias como a Internet. A prática, como se sabe, não é tão nova assim no Marketing. O Marketing Digital já é realizado há alguns anos nos Estados Unidos e também no Brasil, a ponto que a desassociação com o Marketing “off-line” começa a se dissipar e mesclar-se. Segundo um relatório da ONU, o mundo possui mais de 1,2 bilhão de internautas - cerca de 18% da população mundial. As campanhas políticas não poderiam deixar de aproveitar esse potencial. Afinal, preocupações e objetivos comuns aos profissionais de Marketing sempre entraram em pauta nas campanhas políticas, como o posicionamento - político -, pesquisas de opinião, a mensagem e defi

O renascimento do Vale do Silício e a ascensão da web 2.0

A rede social Facebook tem valor estimado em 15 bilhões de dólares. O Slide, serviço para compartilhar fotos na internet, é visitado por cerca de 134 milhões de pessoas por mês. Voltado apenas para executivos, o site de relacionamentos LinkedIn tem mais de 20 milhões de usuários registrados. O que essas três empresas têm em comum — além de ser algumas das novas estrelas da web — é o fato de ter sido fundadas por jovens que nadaram contra a maré e apostaram na internet mesmo após o estouro da bolha no ano 2000. A história desses e de outros empreendedores é contada no livro Once You’re Lucky, Twice You’re Good — The Rebirth of Silicon Valley and the Rise of Web 2.0 (“Na primeira vez, você é sortudo, na segunda, você é bom — O renascimento do Vale do Silício e a ascensão da web 2.0”, em tradução livre e ainda sem previsão de lançamento no Brasil), escrito pela jornalista americana Sarah Lacy. O livro traz relatos sobre a criação de algumas das novas sensações da internet, desde as dificu

Ford Espanha inova RH e amplia vendas

A Ford na Espanha começou o aperfeiçoamento de suas concessionárias pela sua peça mais importante: as pessoas. "Os recursos humanos são a base de todos os negócios e, em uma empresa de serviços, as pessoas são decisivas. Este lema foi o ponto de partida do "Top Dreams", um programa criado pela empresa, em colaboração com a Accenture, com o claro objetivo: assegurar que nos postos-chave de cada concessionária estejam os melhores funcionários", informou Francisco Pérez Botello, diretor da montadora. A identificação e avaliação desses profissionais se refletiram em resultados que mostram que as pessoas são de fato o motor da Ford: as concessionárias que participam do programa melhoraram a sua participação no mercado em 3% (na relação das vendas da concessionária com o total das vendas de veículos); o lucro bruto por unidade vendida teve um incremento de 14%; e, por último, o lucro bruto do departamento de vendas também teve um aumento de 8%. Observados os resultados, A

OMS sugere padronização de maços de cigarro

A indústria tabagista pode sofrer um duro revés, caso a sugestão feita pela Organização Mundial da Saúde (OMS) de criar maços genéricos para o cigarro seja adotada pelos países. Isso pode significar o fim das embalagens como as conhecemos, que seriam todas muito semelhantes. No Brasil, onde a lei já é bastante severa e impõe restrições à publicidade do produto, além de obrigar a indústria a imprimir imagens fortes sobre os efeitos danosos causados pelo cigarro em seus maços, a medida não está descartada, mas ainda se sujeitará a análises do Ministério da Saúde, que evita falar sobre o assunto. Com dois órgãos responsáveis pela implementação das campanhas antitabaco e das medidas de combate ao consumo - Instituto Nacional do Câncer (Inca) e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) -, o governo garante que a proposta ainda não começou a ser discutida. O Inca informou que o assunto é muito recente e não ganhou os debates do instituto. Já a Anvisa informa que o fato de ser uma sug

Estudiosa defende a preguiça como estratégia de resistência

Scarlett Marton, conceituada professora de Filosofia Contemporânea da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (USP), concedeu, na semana passada, uma palestra polêmica sobre workaholics. Além de apresentar as possíveis razões para este fenômeno, trouxe à tona uma visão nada convencional sobre o tema. Disse que o homem contemporâneo precisa retomar a preguiça, como estratégia de resistência. "A atual compulsão por trabalho criou pessoas sem consciência da própria existência. E isso não é saudável, nem no ambiente corporativo, nem no lar, de maneira geral. Isso atrapalha o trabalho em si", diz Scarlett. Para chegar a este pensamento, a filósofa recorreu à história do trabalho. "Na civilização greco-romana, o homem comum não tinha ocupação, ofício, profissão. Trabalho era sinônimo de degradação, tortura, era atividade para os escravos", diz. Ela conta que só no século XIII, o trabalho ganhou um certo status entre as sociedades européias,

Consumidor reconhece importância de patrocínio

A maioria dos consumidores (63%) reconhece a importância do patrocínio esportivo e não a enxerga como desperdício de verba de marketing pelas empresas. A constatação faz parte de pesquisa realizada pelo instituto de opinião pública, Market Analysis, com 805 adultos entre 18 e 69 anos, de diferentes classes sociais em nove capitais do País: São Paulo, Belo Horizonte, Recife, Salvador, Porto Alegre, Curitiba, Brasília e Goiânia. A margem de erro é de 3,4%, informou o site InfoMoney. O objetivo do estudo era perceber a eficácia das ações realizadas pelas empresas quanto ao marketing esportivo para atingir o grau de expectativas e cobranças do consumidor. Resultados O setor petroquímico teve o melhor desempenho em retorno de imagem obtida pelo investimento realizado, com 13% acima dos outros indicados, à frente de eletroeletrônicos e têxtil, revelando modelo bem-sucedido de comunicação e alinhamento. Já as indústrias voltadas ao esporte e as alimentícias estão entre as consideradas, para o

Philips lança página no Youtube

A Philips lança uma página no portal de compartilhamento de vídeo, Youtube, onde os consumidores podem assistir a filmes criados para a marca e uma série de vídeos sobre lançamento de produtos e novas tecnologias. O objetivo da ação é dar acesso aos consumidores que queiram saber mais sobre a empresa e ampliar a audiência dela no mundo virtual, conquistando o público jovem, que passa grande parte do tempo na internet. O conteúdo disponível inicialmente inclui filmes de lançamento da TV Aurea e comerciais da campanha Great Philips, que mostram a atuação da empresa nas áreas de Cuidados com a Saúde, Iluminação e produtos de Consumo e Estilo de Vida. Ao acessarem o site, os usuários serão notificados quando novos conteúdos forem incluídos e poderão compartilhar estes vídeos com amigos. Fonte: www.meioemensagem.com.br

Comércio pelo celular pode ser lucrativo?

Os pagamentos por meio de celulares entram pela terceira vez, em dez anos, na pauta das empresas de telecomunicações, instituições financeiras e de outras indústrias. Recentemente, houve alguns casos notáveis de sucesso do negócio no Japão, nas Filipinas e no Quênia. Nos últimos anos, surgiram muitas iniciativas de empresas, governos e consórcios, para estabelecer o comércio via celular, mas a maioria delas falhou. Já os casos de sucesso foram fortemente influenciados por condições únicas dos países. Segundo ictor Koss, vice-presidente da Booz & Company na Inglaterra, para essa modalidade de comércio deslanchar no Brasil, nos Estados Unidos e na Europa são necessárias algumas condições específicas dos mercados. "As condições para que o negócio dê certo no Brasil, nos Estados Unidos, e nos países da Europa são: disposição dos consumidores de pagar pelas transações; condições econômicas favoráveis; investimento das empresas; e infra-estrutura bancária que prescinda desse tipo de

Aumenta prisão de blogueiros em todo o mundo

Mais e mais blogueiros estão sendo presos em todo o mundo por expor abusos dos direitos humanos ou criticar governos, segundo o relatório anual Acesso Mundial à Informação (WIA, na sigla em inglês), produzido pela Universidade de Washington. Desde 2003, 64 pessoas foram presas por expor suas idéias em um blog, afirma o relatório, e no ano passado, o número de blogueiros presos por relatar questões políticas triplicou em relação ao ano anterior. Mais da metade das prisões, desde 2003, foram realizadas na China, Egito e Irã, afirma o documento. O relatório ainda reconhece que o número de presos pode ser muito mais alto, já que, em muitos casos, é difícil verificar se foi realizada uma prisão, e quais as acusações envolvidas. Sentença Segundo o relatório, a maioria dos blogueiros foi presa por denunciar corrupção no governo, abusos dos direitos humanos ou a repressão de protestos. Eles criticam políticas públicas e dão os nomes dos políticos envolvidos. O relatório diz que o aumento do nú

Qual sua definição de marca?

Outro dia, fiz essa pergunta a um consultor que tinha acabado de me presentear com seu livro sobre branding e ele me respondeu: "Não defini. É muito complicado definir marca. Achei melhor pular esse capítulo." Isso é absurdo. É impossível falar de gestão de marca sem definir seu objeto, pelo simples motivo que a definição de marca condiciona a maneira de conduzir sua gestão. E para você? O que é marca? Eu vou lhe oferecer uma definição, mas antes pense na sua. Com certeza, você tem uma definição. Mesmo que informal e inconscientemente, sempre que se fala em marca, alguma idéia vem à sua mente. Qual é ela? Sabendo qual é a sua, você poderá compará-la à minha, julgar as diferenças e, se for o caso, adotar uma nova definição que o ajudará a definir sua maneira de gerenciar esse ativo. Vou começar oferecendo a você três definições. Como tudo, nossa definição também muda conforme muda seu contexto. Num contexto sem concorrentes, típico de mercado primário ou mercado com reserva, d

Quando uma empresa aprende a aprender

O artigo de D.Garvin, A.Edmondson e F.Gino na HBR ajuda a ilustrar o quanto as empresas modernas ainda têm que percorrer na direção do futuro no que toca à comunicação e ao relacionamento com seus funcionários. Ele começa dizendo que se um líder acha que basta dar treinamento adequado, fazer uma comunicação interna correta, dar os incentivos certos e ter bem claro para todos sua visão e missão, ele está profundamente ultrapassado e errado. Os articulistas, todos eles professores especializados em comportamento, liderança e negócios, dizem que essa maneira de integrar e ensinar os funcionários tornou-se, além de ultrapassada, perigosa “diante da competição cada vez mais intensa, dos avanços tecnológicos e da mudança no perfil dos consumidores”. Segundo eles, “toda a empresa tem que se transformar numa organização que aprende”. Ou seja, uma organização feita de gente capaz de gerar, obter e transferir conhecimento. Para isso, é preciso uma organização que tenha espaço para a tolerância,

Vender não é mais persuasão, mas compreensão

Um bom vendedor é mais importante para a empresa do que o produto. Vender não é mais persuasão, mas compreensão”. Esta é a proposta que Neil Rackham apresenta neste artigo. “Nos últimos anos, a força de vendas mudou muito. Antes, podíamos nos contentar em mostrar ao cliente como nosso produto era bom”, diz Rackham. Ele explica que, onde tínhamos produtos ou serviços únicos, temos agora produtos ou serviços substituíveis, pois o consumidor pode escolher entre vários concorrentes e não percebe o caráter único de cada opção. As forças do mercado, de acordo com o especialista internacional, são mais intensas do que as estratégias das empresas. Essas forças fazem com que as opções oferecidas, aos olhos dos clientes, se pareçam cada vez mais. Os clientes estão mais exigentes e a tecnologia impacta o comportamento de compra, como é o caso da internet, que viabiliza pesquisas. “Mesmo que você tenha um produto singular e melhor, a sua velha estratégia de venda já não funciona tão bem. A concorr

A sustentabilidade fica junto com as emoções no lado direito do cerébro

Não basta que as empresas adotem individualmente práticas socioambientalmente responsáveis. A mudança que o planeta reclama de modelos de produção e consumo virá a partir da construção de um novo mercado e uma nova economia, regidos por uma ética que não pode mais se suportar na idéia do lucro a qualquer custo, mas sim na do desenvolvimento sustentável. Esta foi a provocação que permeou os três dias da Conferência Internacional Empresas e Responsabilidade Social, realizada na semana passada, em São Paulo. No evento que comemorou seus 10 anos, o Instituto Ethos reuniu alguns dos mais importantes pensadores mundiais do tema, com o propósito de buscar respostas para a pergunta que não quis calar nas plenárias e painéis: "É possível criar um mercado sustentável?" Os otimistas, obviamente, representaram a grande maioria. De tudo o que se viu e ouviu, foi possível chegar a cinco conclusões. Vamos a elas: O poder está com as pessoas Empresas, governos e mercados não são instituiçõe

A tal da marca

Recentemente numa conversa com um administrador chegamos a tal conversa da marca. É impressionante como a questão é relevante, porém tratada com desprezo por muitos gestores do setor. Quando não esquecida é reservada a uma única linha num imenso planejamento orçamentário, muitas vezes pouco estratégico, para o ano seguinte. A marca é tão importante quanto nosso próprio nome. Imaginem um filho com um nome que começa com a letra T. Em todas as ocasiões que houver chamada ele estará preparado para ser um dos últimos. Os que começam com a letra A serão sempre os primeiros, obrigando-os a planejar com antecedência os seus deveres, discursos e quaisquer atividades que estejam atreladas à ordem alfabética. Assim acontece nas organizações. As marcas foram criadas para serem a referência sonora de nossas organizações. O logotipo a referência visual. Mas será que só desses fatores é feita uma marca? Com certeza não. Uma marca é construída com ações completamente relacionadas com a visão e a miss

Vida nova para a velha mídia impressa

Arautos da revolução vivem de bradar aos céus que nada será como antes e estamos todos condenados — salvo os poucos iluminados que seguirem à risca os mandamentos do profeta. Funciona para chacoalhar a inércia e indolência. Mas o fim não está próximo. Da mesma maneira que a indústria musical morreu mas a música explode de vitalidade, o negócio da comunicação está morrendo mas mutações inesperadas vão nos surpreender. Meus fundos de agenda têm listas compridas de idéias malucas que me encafifam. Hoje: mídia impressa. Jornal é para velho Ninguém com menos de 25 anos compra jornal — já é chavão. Uma boa solução foi o aparecimento do jornal só para jovem, e grátis, como o Metro. Tenho uma melhor: o jornal para velho. Considere: quem chegou aos 50 anos lendo jornal todo dia não vai largar agora. É hábito arraigado das manhãs — as casquinhas de pão francês melecando de requeijão o segundo caderno. Minha sogra tem 87 anos e consome a Folha. Como leitor de jornal no Brasil é abonado, tem assis

Portas Abertas

Diante do dinamismo do mercado de trabalho atual que estimula a mobilidade em todos os níveis hierárquicos, é muito provável que você passe pela experiência de trocar de emprego. Ao fazê-lo, é altamente recomendável adotar uma postura que mantenha abertas as portas da companhia da qual está se retirando. Os motivos são muitos. Primeiro por uma questão de marketing pessoal, valorizando sua própria imagem como profissional dentro da empresa e perante o mercado. Segundo porque o mundo é pequeno e dá voltas, como se diz por aí. Empresas estão constantemente passando por fusões e incorporações e os executivos estão sempre migrando de uma corporação para outra. Assim, é grande a probabilidade de você voltar a atuar sob a tutela de um mesmo chefe ou conglomerado. E terceiro porque você pode não ser bem sucedido no novo emprego e tentar o retorno ao antigo posto. Compreendido isso, reflita sobre as sugestões a seguir num eventual processo de transição de emprego. 1. Seja transparente. Ao surg