Pular para o conteúdo principal

Marketing de 100 milhões de dólares

A LG Eletronics anunciou seus planos para o Brasil em 2007. Entre investimentos e lançamentos de produtos, a companhia prevê uma verba de US$ 100 milhões somente em marketing. "Vamos realizar muitas ações nessa área em 2007", afirma o diretor de marketing da empresa no Brasil, Eduardo Toni. Segundo o executivo, além de campanhas publicitárias, a empresa realizará ações com o varejo e outras atividades.

Parte dessa verba, R$ 8 milhões, já está no ar com a campanha da Time Machine, nova linha de televisores plasma e LCD da empresa, com criação da Carillo Pastore Euro RSCG, agência que passa por uma reestruturação acionária em que o Grupo Havas adquiriu os 51% da empresa que pertenciam a Claudio Carillo e Dalton Pastore, ficando com 100% das ações. "Continuaremos com a mesma agência, independentemente dessa mudança ocorrida na divisão acionária", afirma Toni.

Uma segunda campanha já está em produção para o lançamento do Shine, um novo modelo de celular no segmento de ultra-slim. "Trata-se de um produto voltado para um público com alto poder aquisitivo, um dos principais focos da empresa", afirma Toni. Ainda sem preço definido, o modelo chega em abril ao mercado brasileiro, seu lançamento deve consumir, segundo o diretor, uma verba de cerca de R$ 10 milhões.

Nesse mesmo mercado e com o mesmo foco, a LG (que patrocina o São Paulo Futebol Clube) traz para o Brasil, no segundo semestre deste ano, o Prada Phone, um celular com tela sensível ao toque para todas as funções - o produto ainda não tem preço definido no Brasil. "Esse é sem dúvida um dos grandes mercado no País; no ano passado vendemos cerca de 10 milhões de unidades e nossa perspectiva é crescer ainda mais este ano com a expansão da capacidade de produção das fábricas locais", revela Toni. Segundo ele, as unidades fabris da empresa receberão um investimento de US$ 20 milhões a US$ 30 milhões para expandir a produção de celulares e TV (plasma e LCD).

Desde sua chega ao Brasil, em 1996, a LG já realizou um investimento de US$ 350 milhões no País. "O Brasil está em quinto lugar no faturamento da empresa e possui um grande potencial de crescimento", afirma o vice-presidente da LG Eletronics no Brasil, Cesar Byun. Potencial o País tem mostrado. O faturamento da companhia cresce a cada ano. De 2005 para 2006 foram 38% e a expectativa é chegar a 39% este ano atingindo US$ 2,5 bilhões no País; em 2006 foi US$ 1,8 bilhão. "Esse crescimento será possível com base nos lançamentos realizados, serão mais de 100 produtos, e também da expansão da nossa capacidade produtiva."


Fonte: Por Sheila Horvath, in Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 6

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

H2OH! - um produto desacreditado que virou sucesso

O executivo carioca Carlos Ricardo, diretor de marketing da divisão Elma Chips da Pepsico, a gigante americana do setor de alimentos e bebidas, é hoje visto como uma estrela em ascensão no mundo do marketing. Ele é o principal responsável pela criação e pelo lançamento de um produto que movimentou, de forma surpreendente, o mercado de bebidas em 11 países. A princípio, pouca gente fora da Pepsi e da Ambev, empresas responsáveis por sua produção, colocava fé na H2OH!, bebida que fica a meio caminho entre a água com sabor e o refrigerante diet. Mas em apenas um ano a H2OH! conquistou 25% do mercado brasileiro de bebidas sem açúcar, deixando para trás marcas tradicionais, como Coca-Cola Light e Guaraná Antarctica Diet. Além dos números de vendas, a H2OH! praticamente deu origem a uma nova categoria de produto, na qual tem concorrentes como a Aquarius Fresh, da Coca-Cola, e que já é maior do que segmentos consagrados, como os de leites com sabores, bebidas à base de soja, chás gelados e su...

Funcionários da Domino´s Pizza postam vídeo no You Tube e são processados

Dois funcionários irresponsáveis imaginam um vídeo “muito engraçado” usando alimentos e toda sorte de escatologia. O cenário é uma cozinha da pizzaria Domino´s. Pronto, está feito o vídeo que mais chamou a atenção da mídia americana na semana passada. Nele, os dois funcionários se divertem enquanto um espirra na comida, entre outras amostras de higiene pessoal. Tudo isso foi postado no you tube no que eles consideraram “uma grande brincadeira”. O vídeo em questão, agora removido do site, foi visto por mais de 930 mil pessoas em apenas dois dias. (o vídeo já foi removido, mas pode ser conferido em trechos nesta reportagem: http://www.youtube.com/watch?v=eYmFQjszaec ) Mas para os consumidores da rede, é uma grande(síssima) falta de respeito. Restou ao presidente a tarefa de “limpar” a bagunça (e a barra da empresa). Há poucos dias, Patrick Doyle, CEO nos EUA, veio a público e respondeu na mesma moeda. No vídeo de dois minutos no You Tube, Doyle ( http://www.youtube.com/watch?v=7l6AJ49xNS...

Doze passos para deixar de ser o “bode expiatório” na sua empresa

Você já viu alguma vez um colega de trabalho ser culpado, exposto ou demitido por erros que não foi ele que cometeu, e sim seu chefe ou outro colega? Quais foram os efeitos neste indivíduo e nos seus colegas? Como isso foi absorvido por eles? No meu trabalho como coach, tenho encontrado mais e mais casos de “bodes expiatórios corporativos”, que a Scapegoat Society, uma ONG britânica cujo objetivo é aumentar a consciência sobre esta questão no ambiente de trabalho, define como uma rotina social hostil ou calúnia psicológica, através da qual as pessoas passam a culpa ou responsabilidade adiante, para um alvo ou grupo. Os efeitos são extremamente danosos, com conseqüências de longo-prazo para a vítima. Recentemente, dei orientação executiva a um gerente sênior que nunca mais se recuperou por ter sido um dia bode expiatório. John, 39 anos, trabalhou para uma empresa quando tinha algo em torno de 20 anos de idade e tudo ia bem até que ele foi usado como bode expiatório por um novo chefe. De...