Pagar água de coco, sorvete, tapioca, gás de cozinha e passagem de ônibus com cartão bancário? Sim, isso já é possível. e, neste verão, vai surpreender seus clientes em férias no Nordeste, Florianópolis e no Rio de Janeiro. A meta é instalar 250 máquinas, com tecnologia sem fio, em carrinhos do sorvete Kibon - fabricado pela Unilever - em todo o Nordeste. O projeto piloto, lançado no último sábado, em Natal, no Rio Grande do Norte, está permitindo a compra de picolés com cartão para débito automático do Visa Electron. No Rio de Janeiro, a parceria é com os carrinhos de praia do sorvete Nestlé.
No Recife, a água de coco da orla da praia de Boa Viagem este mês passou a ser vendida com cartão e, em Salvador, são os espetinhos de camarão da Camareto - comercializados em quiosques ou por vendedores que vão até o cliente na beira da praia. Em Fortaleza, é a vez das tradicionais tapiocas. Para Fábio Camarotti, diretor-comercial no Nordeste da Visanet, os turistas e as pessoas que evitam sair com dinheiro serão os principais usuários das vendas com cartão nesta temporada.
Em Florianópolis, a Visanet instalou máquinas nos ônibus, com preço fixo da passagem, onde o próprio usuário passa o cartão de débito automático. Em todo o País, a parceria com Ultragás, permite a compra de botijões de gás de cozinha. Não escapa mais nada. "Nossa política é colocar o plástico em todos os segmentos de comércio e serviços, não importa o valor da venda", revela. Na Bahia, as construtoras e imobiliárias passaram a aceitar sinais e outros pagamentos de imóveis com o cartão Visa - o limite é o de cada cliente.
Nichos promissores
A expansão vem atrelada à tecnologia sem fio que dispensa a energia elétrica para o uso das máquinas e a descoberta de nichos que demandam a oferta do crédito, mesmo que ainda de forma latente. A parceria com a Associação dos Barraqueiros de Coco do Recife (ABCR), que começa com 11 das 61 barracas instaladas na orla, foi bem aceita pelos barraqueiros que, segundo Camarotti, já pensavam em oferecer cartão de crédito, mas não sabiam como ter acesso às operadoras. "Há muitos segmentos que desejam mas não buscam, não sabem como chegar, pensam logo que vão ter de pagar impostos".
A estratégia de aproximação e de convencimento da Visanet é de que, mesmo deixando de receber à vista e tendo que arcar com as despesas administrativas e a taxa do aluguel da máquina, os seus clientes terão suas vendas aumentadas. "Pesquisas mostram que quando entramos em novos mercados, o consumidor compra mais", diz.
A invasão do plástico chega a setores onde a informalidade impera como no pólo de confecções do Agreste de Pernambuco, onde o cartão é rotina nas bancas de roupas populares das feiras de Santa Cruz do Capibaribe e de Caruaru. Para abrir esses mercados, a Visanet dá desconto de 70% no aluguel da máquina, que custa R$ 39, e exige que, para o cadastro, apenas um alvará de funcionamento.
Fonte: Por Etiene Ramos, in Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 6
No Recife, a água de coco da orla da praia de Boa Viagem este mês passou a ser vendida com cartão e, em Salvador, são os espetinhos de camarão da Camareto - comercializados em quiosques ou por vendedores que vão até o cliente na beira da praia. Em Fortaleza, é a vez das tradicionais tapiocas. Para Fábio Camarotti, diretor-comercial no Nordeste da Visanet, os turistas e as pessoas que evitam sair com dinheiro serão os principais usuários das vendas com cartão nesta temporada.
Em Florianópolis, a Visanet instalou máquinas nos ônibus, com preço fixo da passagem, onde o próprio usuário passa o cartão de débito automático. Em todo o País, a parceria com Ultragás, permite a compra de botijões de gás de cozinha. Não escapa mais nada. "Nossa política é colocar o plástico em todos os segmentos de comércio e serviços, não importa o valor da venda", revela. Na Bahia, as construtoras e imobiliárias passaram a aceitar sinais e outros pagamentos de imóveis com o cartão Visa - o limite é o de cada cliente.
Nichos promissores
A expansão vem atrelada à tecnologia sem fio que dispensa a energia elétrica para o uso das máquinas e a descoberta de nichos que demandam a oferta do crédito, mesmo que ainda de forma latente. A parceria com a Associação dos Barraqueiros de Coco do Recife (ABCR), que começa com 11 das 61 barracas instaladas na orla, foi bem aceita pelos barraqueiros que, segundo Camarotti, já pensavam em oferecer cartão de crédito, mas não sabiam como ter acesso às operadoras. "Há muitos segmentos que desejam mas não buscam, não sabem como chegar, pensam logo que vão ter de pagar impostos".
A estratégia de aproximação e de convencimento da Visanet é de que, mesmo deixando de receber à vista e tendo que arcar com as despesas administrativas e a taxa do aluguel da máquina, os seus clientes terão suas vendas aumentadas. "Pesquisas mostram que quando entramos em novos mercados, o consumidor compra mais", diz.
A invasão do plástico chega a setores onde a informalidade impera como no pólo de confecções do Agreste de Pernambuco, onde o cartão é rotina nas bancas de roupas populares das feiras de Santa Cruz do Capibaribe e de Caruaru. Para abrir esses mercados, a Visanet dá desconto de 70% no aluguel da máquina, que custa R$ 39, e exige que, para o cadastro, apenas um alvará de funcionamento.
Fonte: Por Etiene Ramos, in Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 6
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