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Mostrando postagens de abril, 2007

A geração que o marketing ainda não decifrou

Os departamentos de marketing ainda não aprenderam a conquistar a geração Y. Os millennials, como também são chamados, têm características muito especiais. Nascidos depois de 1982, conectaram-se cedo com a internet e aprenderam a consumir produtos de vida curta, que envelhecem ao ritmo dos avanços tecnológicos. Os marqueteiros fracassam ao usar as ferramentas tradicionais para seduzir essa geração. As empresas precisam mudar radicalmente sua abordagem, de acordo com John Jullens, da consultoria Booz Allen Hamilton. A seguir, suas sugestões: >>>Aprenda com os jovens - A geração Y está acostumada a mudanças constantes de seus produtos favoritos. Não espera nem deseja que durem para sempre. As pesquisas tradicionais não dão conta desse universo em constante mutação. Os designers da Nike preferem assistir a jogos de futebol ou a competições de skate para conhecer melhor seu consumidor. "Nós não fazemos pesquisa de mercado. Gastamos tempo com as pessoas. Você pode aprender bas

A formação de futuros chefes

Empresas como Vodafone e IBM estimulam jovens talentos a seguir os passos dos diretores. Eles trabalham lado a lado com o chefe, são os primeiros a compartilhar de suas decisões e controlam sua agenda. Assim, jovens funcionários da Vodafone e da IBM se convertem em sombras dos diretores-executivos para aprender os meandros da alta direção. Em todas as empresas há um arrivista. Um empregado que busca a companhia do chefe e dedica a maior parte de seus esforços diários a agradar e tornar a vida mais fácil para quem dá as ordens. É um personagem criticado pelos companheiros e, em alguns casos, até rejeitado pelo próprio diretor-executivo. No entanto, há empresas que estimulam um jovem a seguir dia e noite as pegadas do diretor-executivo. Não são os clássicos arrivistas ou aduladores, sim os eleitos para protagonizar um completo processo de formação. Uma oportunidade única para aprimorarem suas habilidades e impulsionarem suas carreiras dentro da própria empresa. "Essa iniciativa é um

A irrelevância e o desperdício em marketing

Transcrevo aqui alguns trechos do artigo "O marketing contra-ataca | Inimigo nº 3: A IRRELEVÂNCIA", escrito por Karol Sapiro, Marcelo Jucá e Alan Grabowsky e publicado no portal HSM Management. O texto alerta para o fato de que o marketing tem se tornado cada vez mais irrelevante na vida dos consumidores e que para obter resultado é preciso repensar estrategicamente a sua aplicabilidade. Vale a pena conferir: "Não é sábio não ser relevante. Na arte da guerra, conhecer o inimigo tanto quanto a si mesmo são condicionantes da vitória. Ou do fracasso. Ao conhecermos nossos recursos e os dele, agimos de forma eficaz. O desconhecimento gera irrelevância, que produz desperdício, que induz à derrota". "Há um sem número de mensagens irrelevantes, nascidas de um marketing torto. E olha que alguém pagou para que elas estivessem ali. Infelizmente, pagou mal". "O caso clássico é o daquele comercial bárbaro, que tem uma sacada genial e uma piadinha no fim absolutam

Funcionários pegos pelo estômago

Uma das "armas" que as grandes empresas usam para reter talentos é a boa alimentação. Caviar e foie gras servidos no restaurante da empresa na hora do almoço parece um sonho? Para os funcionários do escritório do Google, na Califórnia (EUA), é uma realidade. Aqui isso ainda não acontece, mas a preocupação em fornecer uma alimentação saudável, saborosa e atraente tem crescido, e empresas especializadas ganham terreno. Uma delas é a GRSA - Grupo de Soluções em Alimentação, que há 30 anos atua nos segmentos de empresas, educação, saúde, varejo e serviços. A GRSA oferece diversas soluções que incluem restaurantes, cafeterias, lanchonetes e lojas de conveniência. Além disso, a empresa investe na pós-graduação em gastronomia para nutricionistas da solução Atta - serviço premium da GRSA. Desde o ano passado, estão sendo formadas turmas de nutricionistas especialistas em gastronomia, pela Universidade Anhembi-Morumbi, que irão trabalhar nos restaurantes das empresas que adotam o sist

E-mail marketing ou spam?

Embora seja um excelente canal de comunicação, empresas transformam o e-mail marketing em verdadeiros spams. De acordo com o relatório de março do Forrester Research, "E-mail Marketing Alcança a Maturidade", 97% dos consumidores e 94% dos profissionais de marketing usam e-mail. O que demonstra uma grande oportunidade para estratégias de comunicação e interação por meio desse canal. Porém, essa oportunidade está comprometida. 77% dos respondentes da pesquisa disseram que recebem e-mails demais. Houve um aumento em relação aos 71% verificados no estudo de 2003. Além disso, 72% dos pesquisados apagam a maior parte dos e-mails de propaganda sem lê-los, e apenas 5% compra produtos ou serviços oferecidos por promoções via e-mail. O grande problema constatado é a falta de uma estratégia de longo prazo. Muitos profissionais encaram o e-mail como um canal de mídia de massa e não como uma maneira de se conectar individualmente com os clientes. Por isso, usam as mesmas táticas adotadas

O consumidor quer mais experiência

Em uma realidade altamente competitiva, onde a maioria dos produtos tornaram-se commodity, com uma quantidade enorme de informações diárias, bombadeiro da propaganda – nas ruas, na internet, rádio ou qualquer outro meio de comunicação – fica cada vez mais acirrada a briga pela preferência do consumidor. Na sociedade dos excessos em que estamos inseridos, faço a pergunta: o que fazer para manter o interesse do consumidor por determinada marca? As ditas promoções “imperdíveis” são na verdade, “intermináveis”. A cada esquina uma promoção é a sua última chance de comprar pelo menor preço. - Atendimento, quem tem o melhor? Eu, é claro... Enfim, como chamar atenção do consumidor, ou mais do que isso, como proporcionar experiências memoráveis entre o seu cliente e a sua marca? O Marketing Experimental pretende responder a estas questões, defendendo que o emocional do seu cliente é o que realmente importa na hora da compra. Por meio dos cinco sentidos e mais as emoções, o marketing das sensas

A transparência na comunicação empresarial

A atual Sociedade do Conhecimento exige das empresas e das entidades uma nova postura no relacionamento com os seus distintos públicos de interesse, sejam eles consumidores, funcionários, acionistas, associados ou a própria opinião pública. Uma postura que pode ser resumida num conceito ou princípio fundamental: TRANSPARÊNCIA. Infelizmente, muitas organizações preferem manter-se isoladas e, com isso, arriscam-se a comprometer, a médio prazo, o seu desempenho e a sua reputação. A empresa que não se comunica com o mercado não pode pretender tê-lo como parceiro nos períodos de transição e, geralmente, encontra dificuldades para prever oportunidades e consolidar relacionamentos. A prática da transparência, convenhamos, requer, efetivamente, para muitas organizações, uma mudança profunda em seu processo de gestão. Dificilmente, aquelas que se caracterizam por uma hierarquia rígida, por decisões centralizadas ou descartam a participação como elemento de sua cultura, estão preparadas para uma

Relacionamento: o acionista como cliente

Com cerca de 20 mil acionistas, a petroquímica Braskem precisou investir em uma solução de CRM para maximizar a qualidade do relacionamento com seus investidores. Para isso, a companhia contratou a Columbus IT para implementar a solução Microsoft Dynamics. A idéia é manter a base de dados com histórico dos contatos para entregar a informação mais adequada a analistas de mercado, bancos, investidores e jornalistas. “Somos os principais intermediários entre o mercado financeiro, acionistas, analistas de mercado, investidores – que inclui tanto pessoas físicas quanto os institucionais – e a empresa. Trabalhamos com todas as informações que, depois de divulgadas, ajudam a precificar as ações de maneira mais justa nas bolsas de valores”, explica a gerente de Relações com Investidores (RI) da Braskem, Luciana Ferreira. “Com o tempo”, completa, “notamos que seria importante ter um controle mais preciso desse relacionamento.” A idéia, segundo Luciana, é encarar o investidor como um cliente, qu

Ibope lança ferramenta para ajudar mercado a aproveitar oportunidades de marketing

Quer saber se o seu produto está perdendo oportunidades ou se o seu investimento está acima do potencial de consumo? O Ibope apresentou ao mercado nesta quarta-feira, 25, seu novo software com capacidade de responder a estas e outras questões fundamentais do marketing. O sistema indica, entre outras coisas, o potencial por classe de consumo de 174 categorias de produto em todos os 5.564 municípios do país. Batizada de "Bússola", em grego (Pyxis), a ferramenta pretende justamente dar a direção para empresas, investidores brasileiros e estrangeiros e para os profissionais das agências. "A nossa questão é mapear e entender um pouco melhor estas oportunidades", afirma o diretor executivo do IBOPE Inteligência e coordenador do projeto, Marcelo Coutinho. A promessa é de que o novo produto facilite o trabalho dos profissionais das agências, que conseguirão calcular automaticamente diversos indicadores de investimento publicitário. "Conforme o tipo de produto, o Pyxis

Google já é a marca mais valiosa do mundo

O Google já possui a marca mais valiosa do mundo, segundo a pesquisa anual Brandz Top 100 Most Powerful Brands divulgada hoje pela consultoria Millward Brown em cooperação com o jornal britânico Financial Times. O valor da marca Google alcança 66,43 bilhões de dólares, com um crescimento de 77% sobre o resultado obtido na mesma pesquisa do ano passado. Somente três outras empresas da lista tiveram crescimento maior: as varejistas Target (88%), Best Buy (113%) e Mark & Spencer (192%). Com o forte crescimento, o Google conseguiu superar líderes da última lista como General Electric (61,88 bilhões de dólares), Microsoft (54,95 bilhões) e Coca-Cola (44,13 bilhões). No total, as 100 marcas mais valiosas incluídas na pesquisa passaram a valer 1,6 trilhão de dólares em 2007, contra 1,44 trilhão de dólares na pesquisa do ano passado. O levantamento leva em consideração diversos fatores para estabelecer o valor da marca. A consultoria destaca a capacidade da empresa de oferecer produtos ao

Cultura de alto desempenho em Marketing

Comprovar desempenho é hoje o maior desafio para os profissionais de marketing. “Não importa se concordamos ou não. Este é o novo critério pelo qual as organizações de marketing de classe mundial estão sendo julgadas”, observa a Dra. Martha Rogers, sócia fundadora do Peppers & Rogers Group. Até o momento, a pressão por uma performance demonstrável tem causado baixas. A permanência média no cargo dos CMOs (Chief Marketing Officers) é de apenas 23 meses. CMOs sob Pressão Corporativa Alguns executivos de marketing dizem brincando: “metade do meu orçamento é desperdiçado – eu só não sei qual metade”. Brincadeiras à parte, enquanto a complexidade do marketing aumenta, a pressão pelo desempenho torna-se mais forte. Os profissionais de marketing vivem num ambiente muito mais confuso do que existia há poucos anos. O alcance do marketing foi além da comunicação de massa, e agora inclui a experiência total do cliente. “Os profissionais de marketing têm que planejar, projetar e direcionar tod

Como fazer marketing com apenas R$ 100,00

Quem disse que não dá para fazer marketing com R$ 100,00? Dá sim e nem precisa obrigar o “Tico “ a fazer hora extra e nem escravizar e chicotear o “Teco” até que num último suspiro ele solte alguma solução que caiba no seu bolso e seja eficaz. Pensar fora da caixinha com certeza é o caminho para o Marketing de Baixo Custo, porém, não é sempre que estamos inspirados, e aí, a saída é a informação: ler muito, estar por dentro de tudo que custa pouco e pode ajudar-nos a alavancar enquanto profissional liberal ou enquanto empresa. Um Blog, por exemplo, custa R$ 0,00 (zero real). É isso mesmo, não custa nada criar um Blog e hospedá-lo, e a capacidade dele para fortalecer a marca da empresa ou do profissional, criar um canal de comunicação mais próximo entre o cliente e a empresa ou valer-se como vitrine de vendas e disseminar promoções, é enorme. Mas sabe quantas empresas utilizam esse recurso no Brasil? Menos de 3%, segundo pesquisa da Rapp Collins. Outra saída para um marketing de Baixo Cu

Polêmica: artigo de Luiz Fernando Veríssimo destaca "triunfo de RP sobre a realidade"

O polêmico artigo do escritor Luiz Fernando Veríssimo, “Pomba!”, publicado no dia 08 de abril no jornal O Globo, demonstra o quanto ainda temos por fazer para a nossa área de relações públicas. Recheado de preconceito contra toda uma categoria profissional, o renomado escritor compara desastrosamente a atitude dos relações públicas ao comportamento duvidoso das pombas. Nessa alegoria, Veríssimo chega a afirma que a falta de ética é uma das características mais cultivadas por todos os profissionais de relações públicas: “Pombas são dissimuladas e de péssimo caráter. Profissionais de relações públicas devem venerar as pombas, pois são o maior exemplo conhecido do triunfo de RP sobre a realidade”. O engano de Veríssimo, no entanto, não está somente na indevida comparação com as pombas, mas na falta de percepção temporal do quão diferente está a sociedade brasileira. Ao imaginar o suposto “triunfo de RP sobre a realidade” o autor, na verdade queria afirmar o triunfo da mentira sobre a real

Marketing contra-intuitivo

Estamos vivendo uma quebra de paradigma que, nestes últimos cinco anos, tem transformado as práticas de marketing muito mais profundamente do que o que vinha ocorrendo desde os anos 50. Nos Estados Unidos e na Europa, os recursos vêm sendo deslocados dos investimentos convencionais em marketing (especialmente comerciais de 30 segundos), para veículos alternativos como marketing viral, marketing esportivo, especiais de televisão, ponto-de-venda, oportunidades na Internet, teatro de rua, comunicação “boca a boca” e uma constelação de outros veículos não tradicionais. Em paralelo a isso, vemos constantemente o desempenho de marketing muito aquém do esperado. Em média, cerca de 70% das empresas não conseguem desenvolver e implementar programas de marketing que atinjam seu potencial de retorno lucrativo. Essas empresas apresentam declínio modesto de participação de mercado, taxa de sucesso no lançamento de novos produtos no mercado na faixa de 10% (ou seja, de cada 10 produtos lançados apen

Força de trabalho: engajamento ou paixão?

Segundo o dicionário Aurélio, o verbo “engajar” tem origem na palavra francesa engager e significa: 1. aliciar para o serviço pessoal ou para a emigração; 2. filiar-se a uma linha ideológica, filosófica ou outra.; 3. bater-se por ela; pôr-se a serviço de uma idéia, de uma causa, de uma coisa; 4. empenhar-se em dada atividade ou empreendimento. Hoje é comum ser utilizada a palavra engajamento dentro das organizações, e, olhando para o verbete do Aurélio, podemos pensar com qual motivação as empresas esperam que seus profissionais estejam engajados. Ouvindo diversos executivos com destaque no mercado, é possível afirmar que todas as descrições respondem à expectativa. Afinal de contas, as empresas querem cada vez mais seus trabalhadores seduzidos pelo negócio, empenhados nas atividades, comprometidos com a empresa e alinhados com os valores e os princípios da organização. Foi divulgada no segundo semestre de 2006 uma pesquisa da Gallup sobre o engajamento da força de trabalho brasileira.

Relações públicas é conhecido como gestor de comunicação nas empresas

Prestes a completar 40 anos, a carreira de relações públicas está em franco crescimento. Nos últimos dez anos, com o aumento da concorrência e da competição entre as instituições, elas começaram a se conscientizar e ficaram mais preocupadas em melhorar a sua imagem e, conseqüentemente, fortaleceram a profissão do relações públicas. O relações públicas é o gestor da comunicação de uma empresa : seja a comunicação interna (com seus funcionários), seja a comunicação externa (com a imprensa ou com a comunidade). "Ele é o profissional que vai integrar todos os instrumentos da comunicação e aplicar em projetos em busca de uma boa imagem da empresa perante à opinião pública", explicou o professor Luiz Alberto de Faria, vice-presidente da Associação Brasileira de Relações Públicas (ABRP). Segundo o professor Júlio César Barbosa, coordenador do curso de relações públicas da Faculdade Cásper Líbero, em São Paulo, a proposta da universidade é fazer com que o aluno saia do curso capaci

Relações Públicas na cesta básica

A professora Maria P. Russell, da Syracuse University, instituição de ensino norte-americana, em encontro recente com profissionais de comunicação em São Paulo, afirmou que, nos dias atuais coalhados de conflitos, perigos e concorrências, não é mais possível para as empresas, instituições e seus gestores ''ter o luxo de não ter relações públicas''. Informar com qualidade e esclarecer com profundidade aquilo que é difundido; abrir canais de comunicação entre as organizações e a sociedade; deixar claro quem tem interesse na difusão e discussão de questões públicas, entre outras, são algumas das habilidades dos relações-públicas modernos. O mundo democrático aumentou a vigilância sobre as empresas. E, em um contexto de aquecimento global, de exclusão social crescente - as estatísticas dos fóruns econômicos e políticos mostram que o número de miseráveis e pobres, apesar de todos os discursos e ações da nova filantropia, está aumentando – uma nova fábrica não representa nece

Conceito de sustentabilidade ainda é pouco conhecido entre profissionais de comunicação

Elas são profissionais da comunicação. Mas - acredite - desconhecem os investimentos que suas empresas fazem em sustentabilidade. Pelo menos foi essa a resposta de praticamente 9 em cada 10 entrevistadas (89%) da pesquisa “Mulher na Comunicação e Sustentabilidade” realizada pela Aberje – Associação Brasileira de Comunicação Empresarial.Foram ouvidas 114 profissionais de vários níveis hierárquicos da área de Comunicação, em 110 empresas espalhadas pelo País, todas incluídas na lista das 500 maiores. “Esse dado foi uma surpresa para nós” – admite Suzel Figueiredo, diretora do Databerje e uma das coordenadoras da pesquisa. “Revela que a profissional da comunicação tem um olhar ainda muito enviesado a respeito da sustentabilidade” – completa. IdéiaSocial ouviu algumas executivas não necessariamente entrevistadas pela pesquisa da Aberje. Outras tiveram integrantes de suas equipes participando do estudo. A maioria delas, no entanto, apresenta uma explicação para o fato. “Como o conceito é

Empresas de energia provam que programas de responsabilidade social podem dar lucro

Nada preocupa mais as empresas distribuidoras de energia elétrica do que o furto causado pelas ligações clandestinas, os chamados gatos. Precárias, essas conexões improvisadas transformam a rede de distribuição em um emaranhado de fios que aumentam os riscos de acidentes, comprometem a qualidade da distribuição e, principalmente, provocam enormes prejuízos financeiros. Entre todas as tentativas para combater o problema, uma tem se mostrado bem-sucedida: os programas de responsabilidade social. Por meio de iniciativas como instalação de bibliotecas, centros de informática, realização de shows e cursos profissionalizantes, as distribuidoras de energia têm conseguido convencer a população de que vale a pena legalizar suas ligações elétricas e manter os pagamentos em dia. "Queremos incorporar a base da pirâmide no nosso negócio, mas não desejamos ter uma imagem de empresa oportunista", diz Eduardo Bernini, presidente da AES Eletropaulo, uma das pioneiras nesse tipo de iniciativa.

C&A é punida por invadir privacidade de funcionários

A C&A Moda foi condenada a pagar 45 mil reais de indenização por danos morais para uma vendedora. Motivo: o gerente da loja do Shopping Praia de Belas, em Porto Alegre (RS), instalou câmera de vídeo no banheiro feminino para monitorar as empregadas com a intenção de evitar furtos. Os superiores chegavam a comentar as roupas íntimas e as condições físicas das funcionárias no ambiente de trabalho. O Tribunal Superior do Trabalho considerou que houve invasão de privacidade e condenou a empresa. Cada vez mais os Tribunais têm decidido, constantemente, que esse tipo de atitude viola a privacidade e obrigado empresas a indenizarem. Fonte: Por Leila Pinho, in Blog Leis & Negócios (portalexame.abril.com.br)

Trade Marketing: conquistar, fidelizar e promover a eficiência dos canais de vendas

Mais do que em qualquer momento, ao longo dos últimos anos, a expressão trade marketing força sua entrada no jargão das empresas. Se você perguntar para as empresas e profissionais do que se trata, vai ouvir, na maior parte das vezes, que é o marketing – leia-se, a promoção (dos produtos de consumo de diferentes fabricantes) nos pontos-de-venda; vale dizer, nas lojas. Essa é, certamente, uma responsabilidade-chave da área de trade marketing, sem a qual o giro de qualquer produto no ponto-de-venda pode ficar, sempre, abaixo das expectativas do revendedor e, é claro, do produtor. No entanto, os esforços do trade marketing, visto como o processo de conquistar, fidelizar e promover o aumento da eficiência dos canais de vendas, começam muito antes do apoio ao escoamento dos estoques do revendedor, porque é preciso garantir, em primeiro lugar, que os produtos – o melhor mix deles – estejam disponíveis nos pontos de revenda. O verdadeiro trade marketing começa com a venda para o revendedor. N

Sistema analisa comportamento de internautas

O comportamento das pessoas ao navegarem em um site pode dizer muito sobre suas preferências e hábitos de consumo. Por isso a Predicta, consultoria especializada em gerenciamento e otimização de estratégias de marketing on-line, desenvolveu uma ferramenta de segmentação de conteúdo baseada em dados comportamentais do consumidor, batizada de Predicta BT – Behavioral Target. A utilização de técnicas de análise comportamental significa maximizar o retorno para o anunciante, a partir do momento em que a comunicação passa a ser mais assertiva com relação aos interesses individuais do consumidor. Com a solução, utilizada desde setembro do ano passado, a empresa obteve resultado de aumento de performance de até 11 vezes nos projetos pilotos. Fonte: www.consumidormoderno.com.br

Setor de promoção quer mais espaço na estratégia de marketing dos clientes

Em meio a discussões sobre o setor e ao crescimento vivido pelas agências de promoção e eventos, muitas pessoas ainda se perguntam o que falta para consolidar este serviço especializado de marketing. A resposta para esta pergunta não é única, mas aponta caminho que incluem elementos como integração com as demais áreas das empresas e principalmente a estratégia de comunicação. Aos poucos as soluções que o mercado promocional oferece encontram espaço no planejamento global das empresas e a importância estratégica conquista cada dia mais credibilidade. “Este é um momento muito importante para o marketing promocional”, garante Alexis Pagliarini, Vice-Presidente de Relações Institucionais da Ampro. Para ele, o diferencial para consolidar o setor é mostrar uma mudança de postura, onde as agências não atuem como “meras executoras” e sim como agentes das estratégias de comunicação em conjunto com outras áreas. Esta questão parece ser unanimidade entre os profissionais da área. Dirceu Ramos (fo

AmBev é condenada por humilhar funcionário

As brincadeiras feitas pelas empresas para melhorar o ambiente de trabalho e incentivar os vendedores a atingirem as metas, geralmente são consideradas humilhantes pela justiça. Foi o que aconteceu recentemente com a AmBev (Companhia Brasileira de Bebidas). O Tribunal Superior do Trabalho condenou a fabricante de refrigerantes e cervejas a pagar 50 mil reais de indenização por danos morais a um supervisor de vendas. Motivo: ele era obrigado a fazer flexões de braço todas as vezes que não alcançava os objetivos traçados pela empresa. O TST aceitou o argumento do ex-empregado de que a atitude o submetia a humilhação e o deixava numa situação extremamente vexatória. A justiça trabalhista tem assegurado em casos como esse o direito de indenização por assédio moral. Fonte: Por Leila Pinho, in Blog Leis & Negócios (portalexame.abril.com.br)

Medindo Resultados em Marketing

Um dos principais desafios e dilemas vividos pelos profissionais de marketing é a mensuração de resultados e a análise do ROI - Retorno sobre investimento. Existe no mercado uma grande dificuldade em se medir de forma clara e objetiva os efeitos de ações de marketing e, conseqüentemente, a rentabilidade dos investimentos nelas realizados. Esta dificuldade se traduz em contínuo e conhecido desperdício por parte das empresas, ainda que este não possa ser claramente identificado. O desgaste supera ainda as fronteiras da análise puramente financeira, e por vezes geram divergências insolúveis entre diferentes áreas de uma organização, e muitas vezes entre acionistas e gestores. O mundo real é caracterizado por uma infinidade de acontecimentos, relações, interações e situações, muito difíceis de serem medidos simultaneamente de forma isolada. Que o digam os economistas, que há séculos vêm desenvolvendo modelos sofisticados para buscar entender e antecipar o comportamento humano no que tange

HSBC é punido por demora no atendimento ao cliente

Esperar muito tempo em fila de banco para ser atendido pode se tornar um bom negócio para os clientes e um péssimo negócio para a instituição financeira. Exemplo disso é a decisão que foi dada pelo juiz Yale Sabo Mendes em ação movida contra o HSBC, em Cuiabá (MT). Ele mandou o banco pagar 4 mil reais de indenização por danos morais para um cliente que passou 46 minutos na fila. Ele queria apenas pagar suas contas. Mendes aplicou ao caso a lei municipal que determina atendimento no prazo máximo de 15 minutos contados a partir do momento em que o cliente entra na fila. O juiz afirmou que os bancos se recusam a cumprir leis municipais por acreditarem que estão acima das normas. O banco ainda pode contestar a determinação. Consumidores têm direito de serem atendidos rapidamente, mas isso ainda é uma pedra no sapato dos bancos. Muitos ainda não conseguem a agilidade necessária. O direito de os municípios criarem leis sobre espera na fila de banco já foi reconhecido pelo Supremo Tribunal Fe

Johnson&Johnson e o desafio de cativar os consumidores de baixa renda

Com uma experiência de mais de 70 anos no mercado de produtos de consumo no Brasil, a americana Johnson & Johnson construiu ao longo desse tempo uma imagem de grande prestígio. Suas marcas são tão conhecidas que viraram sinônimo de categoria de produtos - como cotonetes e band-aid. A empresa se orgulha em dizer que seus xampus e sabonetes aparecem em pesquisas feitas com consumidores como "sonhos de consumo". Nos últimos anos, no entanto, a forte tradição das marcas tornou-se um problema. À idéia de qualidade se somou outro atributo - esse bem menos desejável -, a inacessibilidade. Caros em comparação aos concorrentes, os produtos da J&J permaneceram longe das classes de menor poder aquisitivo - exatamente o motor do crescimento das multinacionais de produtos de consumo nos últimos anos. O fato de não atingir a parcela emergente do mercado acabou contribuindo para os fracos resultados globais da área de consumo da companhia. Segundo dados da consultoria internacional