Transcrevo aqui a íntegra do artigo de Luca Cavalcanti, diretor de marketing do Bradesco, publicado na revista Meio & Mensagem. O texto destaca a importância da informação para a elaboração de estratégias de marketing, comunicação e relacionamento com os públicos. Vale a pena conferir:
"Pela necessidade de as empresas estarem constantemente antenadas ao cenário mercadológico, a informação é condição sine qua non para trabalharem suas estratégias de marketing e desenvolverem a capacidade de aproximação de seus públicos-alvo. Por esse motivo, é pouco provável que nos deparemos com organizações que assumidamente coloquem em segundo plano essa premissa.
Porém, na prática, muitas o fazem quando não criam condições efetivas para que haja em sua estrutura o intenso fluxo de informações com a qualidade e a intensidade necessárias para seu pleno desempenho.
Tal qual o ritmo cardíaco, o nível de informação é um dos indicadores da vitalidade de uma corporação, bem como da sua capacidade de resposta às demandas do mercado. A soberania da informação é um dos grandes tópicos da atualidade e gera uma inevitável quebra de paradigmas ao obrigar que as empresas evoluam da era industrial para a digital, mesmo que de forma gradual.
Essa transição implica um profundo redesenho logístico e, sobretudo, uma reconfiguração cultural, essa bem mais complexa de ser implementada porque grande parte dos agentes decisores de hoje ainda vive na era industrial.
Há bem pouco tempo, talvez soasse fantasioso para muitos dirigentes que dois rapazes com menos de 30 anos lucrariam US$ 1,65 bilhão ao vender sua criação a outros dois ex-estudantes da universidade de Stanford. Eles são o Larry Page e o Sergey Brin, e trata-se, respectivamente, dos idealizadores do YouTube e do Google. Além da cifra astronômica, impressiona a agilidade com que toda a transação, desde a fundação das empresas até a conclusão do negócio, ocorreu: o site de vídeos digitais foi criado em fevereiro de 2005 e o Google, em 1998.
Uma visão analógica diante de um cenário digital, portanto, é a origem de entraves para o pleno fluxo de informações no sistema circulatório das empresas.
Se na era fabril o trabalhador era alienado da sua dimensão dentro da organização, hoje é fundamental que ele tenha uma visão global, pois ao identificar o impacto da sua atuação sobre o todo ele pode melhor projetar o que a empresa espera dele e, dessa forma, contribuir mais efetivamente para seus resultados.
Internamente, essa projeção se dá através de treinamento, do incentivo à contribuição ativa e da maior informalidade nas relações interdepartamentais e hierárquicas, bem como da facilitação de acesso às ferramentas de conectividade, sobretudo a web, que, cada vez mais, tem o papel de correspondente virtual da organização, por ser capaz de integrar com mais sinergia e agilidade áreas fisicamente dispersas.
Externamente, a internet também é uma poderosa interface com o mundo, proporcionando o rápido acesso à informação e atuando como um instrumento facilitador para monitoramento contínuo da concorrência e amplitude da visão global em apenas um clique. Esse acompanhamento deve ser feito de maneira sistematizada e multidisciplinar, combinando diversas fontes de informação em uma rotina que dê consistência e atualidade à análise.
A contratação de serviços especializados de empresas terceirizadas potencializa o capital intelectual de uma companhia, e o recrutamento de novos talentos beneficia a oxigenação da equipe e a proliferação de novas perspectivas criativas.
Traçando-se um paralelo entre o corpo e as instituições, o conjunto formado pelos recursos humanos e potencializados pela tecnologia de ponta se complementa e forma a célula viva da empresa, em que o marketing está no coração — por ser o órgão motor que impulsiona o sangue para todas as partes do corpo. As veias são os agentes condutores que fazem a corrente sanguínea circular e os demais órgãos são suas diversas áreas e departamentos, que precisam ser alimentados para não pararem de funcionar.
A esta altura, você já deve ter percebido que sangue representa a informação — por circular pelas veias, alimentando nosso corpo/organização, oxigenando nossas células e nos fazendo sobreviver".
Fonte: Por Luca Cavalcanti, in www.meioemensagem.com.br
"Pela necessidade de as empresas estarem constantemente antenadas ao cenário mercadológico, a informação é condição sine qua non para trabalharem suas estratégias de marketing e desenvolverem a capacidade de aproximação de seus públicos-alvo. Por esse motivo, é pouco provável que nos deparemos com organizações que assumidamente coloquem em segundo plano essa premissa.
Porém, na prática, muitas o fazem quando não criam condições efetivas para que haja em sua estrutura o intenso fluxo de informações com a qualidade e a intensidade necessárias para seu pleno desempenho.
Tal qual o ritmo cardíaco, o nível de informação é um dos indicadores da vitalidade de uma corporação, bem como da sua capacidade de resposta às demandas do mercado. A soberania da informação é um dos grandes tópicos da atualidade e gera uma inevitável quebra de paradigmas ao obrigar que as empresas evoluam da era industrial para a digital, mesmo que de forma gradual.
Essa transição implica um profundo redesenho logístico e, sobretudo, uma reconfiguração cultural, essa bem mais complexa de ser implementada porque grande parte dos agentes decisores de hoje ainda vive na era industrial.
Há bem pouco tempo, talvez soasse fantasioso para muitos dirigentes que dois rapazes com menos de 30 anos lucrariam US$ 1,65 bilhão ao vender sua criação a outros dois ex-estudantes da universidade de Stanford. Eles são o Larry Page e o Sergey Brin, e trata-se, respectivamente, dos idealizadores do YouTube e do Google. Além da cifra astronômica, impressiona a agilidade com que toda a transação, desde a fundação das empresas até a conclusão do negócio, ocorreu: o site de vídeos digitais foi criado em fevereiro de 2005 e o Google, em 1998.
Uma visão analógica diante de um cenário digital, portanto, é a origem de entraves para o pleno fluxo de informações no sistema circulatório das empresas.
Se na era fabril o trabalhador era alienado da sua dimensão dentro da organização, hoje é fundamental que ele tenha uma visão global, pois ao identificar o impacto da sua atuação sobre o todo ele pode melhor projetar o que a empresa espera dele e, dessa forma, contribuir mais efetivamente para seus resultados.
Internamente, essa projeção se dá através de treinamento, do incentivo à contribuição ativa e da maior informalidade nas relações interdepartamentais e hierárquicas, bem como da facilitação de acesso às ferramentas de conectividade, sobretudo a web, que, cada vez mais, tem o papel de correspondente virtual da organização, por ser capaz de integrar com mais sinergia e agilidade áreas fisicamente dispersas.
Externamente, a internet também é uma poderosa interface com o mundo, proporcionando o rápido acesso à informação e atuando como um instrumento facilitador para monitoramento contínuo da concorrência e amplitude da visão global em apenas um clique. Esse acompanhamento deve ser feito de maneira sistematizada e multidisciplinar, combinando diversas fontes de informação em uma rotina que dê consistência e atualidade à análise.
A contratação de serviços especializados de empresas terceirizadas potencializa o capital intelectual de uma companhia, e o recrutamento de novos talentos beneficia a oxigenação da equipe e a proliferação de novas perspectivas criativas.
Traçando-se um paralelo entre o corpo e as instituições, o conjunto formado pelos recursos humanos e potencializados pela tecnologia de ponta se complementa e forma a célula viva da empresa, em que o marketing está no coração — por ser o órgão motor que impulsiona o sangue para todas as partes do corpo. As veias são os agentes condutores que fazem a corrente sanguínea circular e os demais órgãos são suas diversas áreas e departamentos, que precisam ser alimentados para não pararem de funcionar.
A esta altura, você já deve ter percebido que sangue representa a informação — por circular pelas veias, alimentando nosso corpo/organização, oxigenando nossas células e nos fazendo sobreviver".
Fonte: Por Luca Cavalcanti, in www.meioemensagem.com.br
Comentários