Se você pensa que o celular é um meio de comunicação com o mundo, comece a rever seus conceitos. Esse aparelho quase que inseparável pode ser também uma maneira do mundo se comunicar com você. O mobile marketing é umas das grandes vedetes da nova era do marketing e quem quer abocanhar esse filão já percebeu que o celular tem a possibilidade de atingir quem interessa, no momento oportuno e agora também no local desejado.
O conceito de mobile marketing ainda não está muito bem definido, ou melhor, há dezenas de definições. "Os modelos de negócios podem ter muitas variações, o cliente deve estudar bem quem atingir e como atingir para obter êxito", explica Cristina Dulcos, da Claro, que, ao lado de Leonardo Tristão, da Google Brasil, Julian Neves, da Spring Wireless e Leonardo Xavier, da Telvox, integrou o painel de discussão com o tema "O impacto da mobilidade nas estratégias de marketing", mediado pelo engenheiro da USP Vidal Zaparolli, durante o Marketing Show 2007.
Os números impressionam. Já existem no Brasil 102 milhões de celulares, um número que supera até a quantidade de televisores nos domicílios. Além disso, 45 milhões desses aparelhos têm possibilidade de acesso à internet, mas somente 9 milhões acessa. "Ainda há muito a se explorar. O celular é mais um veículo que deve ser considerado", conta Xavier, da Telvox.
Um exemplo dado durante o painel foi de uma ação realizada pela Fiat, em parceria com a Agência Click, em alguns cinemas do País. No momento que o espectador senta na poltrona, um video da marca convida os presentes a escolher por SMS entre algumas opções de comerciais da Fiat. Bastava o espectador mandar uma mensagem para o número indicado, escolher uma das opções, para receber uma mensagem solicitando a ativação do Bluetooth e receber o filme escolhido no celular. Ao final da seção o roteiro preferido da sala seria exibido na tela. "Esse case mostra como podemos explorar todas as possibilidades de interação entre o usuário, o celular e outras mídias. Tivemos um êxito muito grande, uma em cada cinco pessoas que estava dentro da sala enviou a mensagem", conta Xavier.
Para Tristão, da Google Brasil, o mobile marketing tem semelhanças com o modelo de negócios do Google. "O modelo do Google deu certo, pois associamos a vontade do consumidor, o que ele está procurando com o anúncio de quem tem exatamente o que a pessoa quer".
Foi revelado também que, em alguns países, o número de celulares com dispositivos de localização cresceu muito e que isso está para vingar no Brasil também. Com isso, o anunciante poderá inclusive saber onde o cliente está para estratégias ainda mais focadas. "Imagine você entrar em um shopping e receber uma mensagem de ofertas", diz Cristina, da Claro. Mas ela pondera: "Se bem usado, pode ser fascinante, mas o cliente precisa, de alguma maneira, dar uma prévia autorização dizendo se quer ou não receber mensagens com base em seu perfil ou sua localização. Com essa premissa a ferramenta pode e deve ser usada".
A questão do ROI (retorno sobre investimento) também foi citada como um dos grandes pontos positivos do mobile marketing. "Assim como na internet, ou até mais, o investimento na mídia móvel é contabilizado 100%. A conta é muito simples e clara", explica Xavier.
Fonte: Por Jessica OCallaghan, in www.consumidormoderno.com.br
O conceito de mobile marketing ainda não está muito bem definido, ou melhor, há dezenas de definições. "Os modelos de negócios podem ter muitas variações, o cliente deve estudar bem quem atingir e como atingir para obter êxito", explica Cristina Dulcos, da Claro, que, ao lado de Leonardo Tristão, da Google Brasil, Julian Neves, da Spring Wireless e Leonardo Xavier, da Telvox, integrou o painel de discussão com o tema "O impacto da mobilidade nas estratégias de marketing", mediado pelo engenheiro da USP Vidal Zaparolli, durante o Marketing Show 2007.
Os números impressionam. Já existem no Brasil 102 milhões de celulares, um número que supera até a quantidade de televisores nos domicílios. Além disso, 45 milhões desses aparelhos têm possibilidade de acesso à internet, mas somente 9 milhões acessa. "Ainda há muito a se explorar. O celular é mais um veículo que deve ser considerado", conta Xavier, da Telvox.
Um exemplo dado durante o painel foi de uma ação realizada pela Fiat, em parceria com a Agência Click, em alguns cinemas do País. No momento que o espectador senta na poltrona, um video da marca convida os presentes a escolher por SMS entre algumas opções de comerciais da Fiat. Bastava o espectador mandar uma mensagem para o número indicado, escolher uma das opções, para receber uma mensagem solicitando a ativação do Bluetooth e receber o filme escolhido no celular. Ao final da seção o roteiro preferido da sala seria exibido na tela. "Esse case mostra como podemos explorar todas as possibilidades de interação entre o usuário, o celular e outras mídias. Tivemos um êxito muito grande, uma em cada cinco pessoas que estava dentro da sala enviou a mensagem", conta Xavier.
Para Tristão, da Google Brasil, o mobile marketing tem semelhanças com o modelo de negócios do Google. "O modelo do Google deu certo, pois associamos a vontade do consumidor, o que ele está procurando com o anúncio de quem tem exatamente o que a pessoa quer".
Foi revelado também que, em alguns países, o número de celulares com dispositivos de localização cresceu muito e que isso está para vingar no Brasil também. Com isso, o anunciante poderá inclusive saber onde o cliente está para estratégias ainda mais focadas. "Imagine você entrar em um shopping e receber uma mensagem de ofertas", diz Cristina, da Claro. Mas ela pondera: "Se bem usado, pode ser fascinante, mas o cliente precisa, de alguma maneira, dar uma prévia autorização dizendo se quer ou não receber mensagens com base em seu perfil ou sua localização. Com essa premissa a ferramenta pode e deve ser usada".
A questão do ROI (retorno sobre investimento) também foi citada como um dos grandes pontos positivos do mobile marketing. "Assim como na internet, ou até mais, o investimento na mídia móvel é contabilizado 100%. A conta é muito simples e clara", explica Xavier.
Fonte: Por Jessica OCallaghan, in www.consumidormoderno.com.br
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