Dos produtos vendidos no Brasil, 10% retornam para as empresas e em metade dos casos de devolução os consumidores têm a solução em até uma semana. Quem revela esse tipo de comportamento do brasileiro foi a pesquisa “Políticas de logística reversa em empresas que atuam no Brasil”, estudo que consultou 188 companhias e foi apresentado no dia no 1º Fórum Internacional de Logística Reversa, promovido pelo Conselho de Logística Reversa do Brasil (CLRB).
“Nossa intenção foi levantar a quantidade e os custos do processo de devolução em relação às vendas. Metade das companhias afirmou gastar até 5% do faturamento obtido com o retorno dos produtos”, explica Paulo Roberto Leite, responsável pela pesquisa. “O custo do retorno é maior do que a quantidade de itens devolvidos. Mas grande parte das companhias brasileiras ainda não mensuram devidamente os custos de retorno”, afirma.
O presidente da norte-americana Reverse Logistics Association (RLA), Gailen Vick, falou sobre o dilema da logística reversa. “Os produtos descartados sem nenhuma política de reaproveitamento afetam negativamente o meio ambiente e a vida da população em todo o mundo e, ao mesmo tempo, são um importante ativo perdido pelas empresas. Apesar disso, a logística reversa não recebe a atenção desejada por grande parte das corporações”, defendeu.
Ainda de acordo com a pesquisa da RLA, os processos na área de logística reversa representam entre 3% e 25% do Produto Interno Bruto (PIB) de alguns países. Nos Estados Unidos, estima-se que movimente, no mínimo, 360 bilhões de dólares anualmente.
Fonte: Por Julio Simões, in Consumidor Moderno
“Nossa intenção foi levantar a quantidade e os custos do processo de devolução em relação às vendas. Metade das companhias afirmou gastar até 5% do faturamento obtido com o retorno dos produtos”, explica Paulo Roberto Leite, responsável pela pesquisa. “O custo do retorno é maior do que a quantidade de itens devolvidos. Mas grande parte das companhias brasileiras ainda não mensuram devidamente os custos de retorno”, afirma.
O presidente da norte-americana Reverse Logistics Association (RLA), Gailen Vick, falou sobre o dilema da logística reversa. “Os produtos descartados sem nenhuma política de reaproveitamento afetam negativamente o meio ambiente e a vida da população em todo o mundo e, ao mesmo tempo, são um importante ativo perdido pelas empresas. Apesar disso, a logística reversa não recebe a atenção desejada por grande parte das corporações”, defendeu.
Ainda de acordo com a pesquisa da RLA, os processos na área de logística reversa representam entre 3% e 25% do Produto Interno Bruto (PIB) de alguns países. Nos Estados Unidos, estima-se que movimente, no mínimo, 360 bilhões de dólares anualmente.
Fonte: Por Julio Simões, in Consumidor Moderno
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