Você já viu alguma vez um colega de trabalho ser culpado, exposto ou demitido por erros que não foi ele que cometeu, e sim seu chefe ou outro colega? Quais foram os efeitos neste indivíduo e nos seus colegas? Como isso foi absorvido por eles?
No meu trabalho como coach, tenho encontrado mais e mais casos de “bodes expiatórios corporativos”, que a Scapegoat Society, uma ONG britânica cujo objetivo é aumentar a consciência sobre esta questão no ambiente de trabalho, define como uma rotina social hostil ou calúnia psicológica, através da qual as pessoas passam a culpa ou responsabilidade adiante, para um alvo ou grupo.
Os efeitos são extremamente danosos, com conseqüências de longo-prazo para a vítima. Recentemente, dei orientação executiva a um gerente sênior que nunca mais se recuperou por ter sido um dia bode expiatório. John, 39 anos, trabalhou para uma empresa quando tinha algo em torno de 20 anos de idade e tudo ia bem até que ele foi usado como bode expiatório por um novo chefe.
Dezesseis anos depois, John diz que ele ainda sente os efeitos da imagem de “rapaz que falha”. Apesar de ter se tornado um gerente de nível médio de razoável sucesso, ele diz que nunca desenvolveu seu potencial totalmente porque se tornou extremamente cauteloso e “pé atrás” no trabalho. Ele aloca 15 horas do dia para assegurar que tudo está sob seu controle, monitora todo o time obsessivamente para checar possíveis erros e tem pouco tempo para dedicar à família e atividades pessoais. Quando eu peço para ele me contar exatamente o que aconteceu naquela época, ele resiste, chateia-se e fica constrangido com a lembrança do episódio.
Como os efeitos são traiçoeiros, é importante que os gerentes tratem bodes expiatórios como um problema como outro qualquer. Este assunto não deve mais incomodar como um tabu que gerentes relutam em tratar. Então, o que pode ser feito se você observar alguém ser usado como bode expiatório ou se isso ocorrer com você? Para aqueles que isso ocorrer, a Scapegoat Society recomenda seguir os seguintes passos:
- Compreenda o que está ocorrendo não apenas superficialmente, mas de uma forma profunda: examine a história, os bastidores, contexto e situação.
- Questione o que o difamador tem como objetivo.
- Tente entender o que está ocorrendo entre ele e a vítima.
- Deixe claro que você ou o grupo identificou o processo e irá falar abertamente sobre isso até que ele termine.
- Enfatize que você ou seus colegas não estarão “disponíveis” como alvos.
- Mantenha distância máxima possível do difamador.
Se você der um jeito de deixá-lo “vermelho de raiva”, provavelmente conseguirá desfazer a ação dele trabalhando na resolução da mesma. Isso deve ajudar a prevenir ações futuras de utilização de bodes expiatórios e assegurar que o difamador pense duas vezes antes de fazer isso novamente. A Scapegoat Society recomenda:
- Estabeleça os fatos do que foi feito por quem
- Assegure que o difamador assuma a responsabilidade por tudo que ele tenha creditado ao seu bode expiatório
- Assegure que o difamador concorde em cessar suas ações contra seu bode expiatório
- O alvo assume a responsabilidade por qualquer coisa de fato relevante
- O difamador responsabiliza-se por não recomeçar os boatos difamatórios
- Faça um acordo maleável para ambas as partes.
Você já foi bode expiatório no trabalho? Quais são suas recomendações ou sugestões de como lidar com isso?
Fonte: Por Gill Corkindale, in Harvard Business Online
No meu trabalho como coach, tenho encontrado mais e mais casos de “bodes expiatórios corporativos”, que a Scapegoat Society, uma ONG britânica cujo objetivo é aumentar a consciência sobre esta questão no ambiente de trabalho, define como uma rotina social hostil ou calúnia psicológica, através da qual as pessoas passam a culpa ou responsabilidade adiante, para um alvo ou grupo.
Os efeitos são extremamente danosos, com conseqüências de longo-prazo para a vítima. Recentemente, dei orientação executiva a um gerente sênior que nunca mais se recuperou por ter sido um dia bode expiatório. John, 39 anos, trabalhou para uma empresa quando tinha algo em torno de 20 anos de idade e tudo ia bem até que ele foi usado como bode expiatório por um novo chefe.
Dezesseis anos depois, John diz que ele ainda sente os efeitos da imagem de “rapaz que falha”. Apesar de ter se tornado um gerente de nível médio de razoável sucesso, ele diz que nunca desenvolveu seu potencial totalmente porque se tornou extremamente cauteloso e “pé atrás” no trabalho. Ele aloca 15 horas do dia para assegurar que tudo está sob seu controle, monitora todo o time obsessivamente para checar possíveis erros e tem pouco tempo para dedicar à família e atividades pessoais. Quando eu peço para ele me contar exatamente o que aconteceu naquela época, ele resiste, chateia-se e fica constrangido com a lembrança do episódio.
Como os efeitos são traiçoeiros, é importante que os gerentes tratem bodes expiatórios como um problema como outro qualquer. Este assunto não deve mais incomodar como um tabu que gerentes relutam em tratar. Então, o que pode ser feito se você observar alguém ser usado como bode expiatório ou se isso ocorrer com você? Para aqueles que isso ocorrer, a Scapegoat Society recomenda seguir os seguintes passos:
- Compreenda o que está ocorrendo não apenas superficialmente, mas de uma forma profunda: examine a história, os bastidores, contexto e situação.
- Questione o que o difamador tem como objetivo.
- Tente entender o que está ocorrendo entre ele e a vítima.
- Deixe claro que você ou o grupo identificou o processo e irá falar abertamente sobre isso até que ele termine.
- Enfatize que você ou seus colegas não estarão “disponíveis” como alvos.
- Mantenha distância máxima possível do difamador.
Se você der um jeito de deixá-lo “vermelho de raiva”, provavelmente conseguirá desfazer a ação dele trabalhando na resolução da mesma. Isso deve ajudar a prevenir ações futuras de utilização de bodes expiatórios e assegurar que o difamador pense duas vezes antes de fazer isso novamente. A Scapegoat Society recomenda:
- Estabeleça os fatos do que foi feito por quem
- Assegure que o difamador assuma a responsabilidade por tudo que ele tenha creditado ao seu bode expiatório
- Assegure que o difamador concorde em cessar suas ações contra seu bode expiatório
- O alvo assume a responsabilidade por qualquer coisa de fato relevante
- O difamador responsabiliza-se por não recomeçar os boatos difamatórios
- Faça um acordo maleável para ambas as partes.
Você já foi bode expiatório no trabalho? Quais são suas recomendações ou sugestões de como lidar com isso?
Fonte: Por Gill Corkindale, in Harvard Business Online
Comentários