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Programa de fomento florestal leva desenvolvimento socieconômico a agricultores

O desenvolvimento de regiões que apresentam vulnerabilidade social e econômica a partir de ações sustentáveis, ao longo dos anos se tornou uma prática dentro das atividades do Grupo Orsa. A corporação, que atua no setor de celulose, papel e embalagens em cinco estados brasileiros, procura gerar a sustentabilidade nessas regiões por meio de iniciativas que já atingiram milhares de pessoas por todo o Brasil.

Como prova do comprometimento com esta premissa, a empresa tem desenvolvido, desde 2001, o Programa de Fomento Florestal em alguns municípios da região sudoeste do Estado de São Paulo - Nova Campina, Itapeva, Itapirapuã Paulista, Barra do Chapéu, Ribeira, Bom Sucesso do Itararé, Buri, Alambari, Itapetininga, Coronel Macedo, Itaporanga, Riversul, Taquarituba, Ribeirão Branco, Ribeirão Grande, Campina do Monte Alegre e Capão Bonito. A região, que possui um dos piores indicadores sociais e econômicos do estado, encontrou no Fomento Florestal, por meio da plantação de pinus, uma fonte de renda alternativa viável.

A prática do fomento florestal consiste em estimular pequenos agricultores a plantarem o pinus inicialmente em áreas não utilizadas de suas propriedades, transformando a atividade em uma fonte de renda adicional, o que possibilita o desenvolvimento socioeconômico local. Ao mesmo tempo, a iniciativa permite que o produtor rural mantenha suas atividades de pecuária e agricultura familiar, historicamente predominantes na região.

O Programa de Fomento Florestal é conduzido pela Marquesa, uma das empresas do Grupo Orsa, que implementa e desenvolve projetos de reflorestamento de pinus no Estado de São Paulo para produção de papel Kraft na unidade fabril da Orsa Embalagens em Nova Campina. Inicialmente, a empresa identifica proprietários rurais que possuem áreas degradadas ou improdutivas em suas propriedades, em áreas a partir de 2,50 hectares. Em seguida fornece mudas e remuneração, muitas vezes superior àquela gerada por outras culturas, para que os agricultores sintam-se motivados a plantar o pinus em suas terras. A empresa também coloca à disposição dos agricultores uma equipe especializada para o acompanhamento do plantio e prestação de assistência técnica durante a formação da floresta.

Em cinco anos, o Grupo Orsa investiu cerca de R$ 7,8 milhão na região, onde também foi responsável pela formação de uma infra-estrutura viável que fornecesse condições à prática do Programa de Fomento Florestal. Para tanto, realizou o cascalhamento e construção de pontes e bueiros em estradas importantes para o escoamento da produção agrícola da região e construiu e realizou a manutenção de novas estradas que interligam os municípios fomentados. Como resultado direto desse processo, o Programa de Fomento Florestal tem uma papel fundamental na fixação do homem no campo, combatendo o êxodo rural e o conseqüente crescimento desenfreado dos grandes centros urbanos.

No plano ambiental, o fomento é igualmente importante por evitar a derrubada de matas nativas, além de contribuir para o seqüestro de dióxido de carbono (CO2), principal gás contribuinte para o efeito estufa. Outra contribuição da atividade florestal diz respeito à preservação da floresta " os técnicos do Grupo Orsa orientam os produtores da região na adoção de sistemas de plantio ambientalmente corretos, iniciativa que tem colaborado para a diminuição de queimadas e incêndios florestais.


Resultados
Para os fomentados, a iniciativa resulta numa série de benefícios. A experiência adquirida nos últimos cinco anos mostra que o programa estimula a geração de empregos, a formação de cooperativas, além da valorização das propriedades, o que contribui para o desenvolvimento regional e a manutenção da agricultura familiar.

Até 2006 o programa beneficiou 452 famílias por meio dos contratos de fomento florestal firmados com o Grupo Orsa. Só em 2006, foram plantados pinus em 4.695 hectares de terra, quase 50% dos 10.260 plantados desde o início do programa em 2001, o que revela o crescimento e a importância do programa nesta região. Ao longo de todo o ciclo da floresta de pinus (média de 20 anos) a renda média bruta obtida pelo agricultor é de R$ 40 mil a R$ 50 mil por hectare com a prática da extração da madeira. O fomentado tem ainda a possibilidade de extrair resina para a fabricação de produtos não-madeireiros como tintas, verniz, esmaltes e obter uma renda superior a R$ 1.000 por hectare ao ano (do 9º ao 20º ano).



Fonte: www.maxpressnet.com.br

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