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China restringe cobertura da Olimpíada

O Beijing Olympics Organizing Committee (BOCOG), órgão do governo chinês encarregado da organização dos jogos olímpicos e para-olímpicos de 2008, voltou atrás de uma decisão anterior e comunicou que as mais de 200 emissoras internacionais de TV licenciadas para a cobertura do evento serão proibidas de transmitir ao vivo qualquer tomada da Praça Tiananmen, centro cultural de Pequim que se tornou famoso em 1989 devido à violência da repressão militar contra as manifestações populares que ocorreram no local em favor da democracia.

A medida foi atribuída ao receio do governo de que os tumultos que acontecem desde 10 de março no Tibete se propaguem para a capital chinesa e sejam transmitidos para as mais de 40 bilhões de pessoas que deverão assistir aos jogos entre 8 e 24 de agosto.

Por outro lado, segundo a revista Business Week, ainda existe a possibilidade de a medida ser revertida por autoridades do Comitê Olímpico Internacional (COI), entre elas o presidente Jacques Rogge, que se reunirão com o BOCOG no próximo mês em Pequim.

Caso seja mantida, a decisão será um duro golpe para as emissoras internacionais que planejam instalar seus âncoras e equipes próximos à praça Tiananmen - entre elas a NBC Sports, que pagou US$ 894 milhões pelos direitos de cobertura e que escolheu a praça como base do seu programa matutino Today.

A rede da General Electric pretende veicular 3,6 mil horas do evento (incluindo 2,2 mil horas de streaming no site NBCOlympics.com), das quais 75% serão ao vivo. David Neal, vice-presidente da NBC, disse à revista Broadcasting & Cable que mais de 70% do tempo de comerciais já foram vendidos.


Fonte: www.meioemensagem.com.br

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