Digo logo de início que não sou especialista em administração de crises. Aliás, cruzes, se eu tiver de enfrentar uma, certamente chamaria a LVBA ou alguma outra agência com essa estatura e tradição para me socorrer. Mas creio que posso dar um depoimento num sentido talvez mais filosófico ou da pragmática de nossa atividade. Não existe no mundo, até onde conheço, outra escola de relações públicas tão fortemente influenciada pelo jornalismo, como a brasileira. E foi graças a essa influência que desenvolvemos por aqui um know how próprio que deu às nossas agências, de certo modo, “cara de conteúdo”. Ora, tenho aprendido em anos de vivência, com nossas próprias agências, que ações preventivas podem evitar a chegada da crise, mas que, uma vez instalada, ela precisa ser tratada com transparência, ética, rigor informativo, agilidade, para minimizar o estrago. Influenciadas pelo espírito jornalístico, que se deveu à acentuada migração de profissionais com essa formação para a comunicação corpo...