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Inovação é chave para uma relação de sucesso entre organização e cliente

Uma está perto de completar 40 anos e é voltada a serviços de interesse geral a partir do seu banco de dados de informações para crédito. A outra entrou em operação em 2001 e já transportou mais de 60 milhões de passageiros em seus aviões. Diferenças de mercados consumidores à parte, ambas têm em comum um fator: a inovação. Os dirigentes da Serasa e da GOL apresentaram suas experiências inovadoras na palestra “A Revolução nas Relações das Organizações com seus Clientes”, realizada no 10º Congresso Brasileiro de Comunicação Corporativa, em São Paulo.

“Quando assumi a presidência do Serasa, achei interessante descobrir o que a sociedade pensava da gente. Assim, começamos um processo de mudança, baseado em pesquisas de satisfação. Descobrimos que éramos classificados como sérios, porém, o nosso ponto negativo era relacionado ao trabalho desenvolvido com clientes devedores. Para mudar a situação, passamos a tratar de crédito e a desenvolver novos produtos. Naquela época, oferecíamos dois serviços e éramos uma empresa de médio a grande porte. Hoje, somos uma das maiores do setor”, orgulha-se Elcio Aníbal de Lucca.

Desenvolvida a partir das experiências de seu proprietário, o ex-diretor de empresas de transporte rodoviário Constantino de Oliveira Júnior, a GOL Linhas Aéreas Inteligentes é reconhecida pelos meios de comunicação especializados como uma empresa inovadora. A companhia nasceu com a visão de democratizar o transporte aéreo brasileiro, mas sempre levando em consideração a melhor qualidade de serviço com mais o baixo custo. “Foi necessário quebrar paradigmas. Contratamos equipes enxutas e motivadas, adquirimos frota própria de aeronaves e oferecemos passagens áreas mais baratas. Primeiro fomos criticados. No entanto, nossas idéias foram copiadas pela concorrência”, relatou Constantino.

Por fim, os representantes das duas corporações disseram acreditar que inovação é um processo constante e amplo. Para tal, o Serasa reformulou seu organograma, no qual todas as esferas, inclusive a direção, mantêm contato direto com o cliente, a fim de buscar soluções. "Tal responsabilidade não cabe apenas a áreas específicas, como o marketing. E não basta só criatividade. Espera-se que seja permanente".


Fonte: Por Igor Rangel de Andrade, www.jornaldacomunicacao.com.br

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