Transcrevo aqui alguns trechos do texto da jornalista Ana Luiza Herzog publicado no blog "Sustentabilidade" que estreou esta semana no Portal Exame. A jornalista observa que, aos poucos, o mundo dos negócios vem substituindo o termo "responsabilidade social" por "desenvolvimento sustentável". Vale a pena entender sobre esta nova onda conceitual. Confira abaixo:
"Comecei escrevendo sobre o que chamávamos de responsabilidade social e como ela havia se transformado num desafio estratégico para as corporações. Eu procurava analisar como elas destinavam seus recursos para projetos sociais e ambientais, como se relacionavam com as comunidades nas quais estavam inseridas ou como simplesmente estavam copiando o que as outras faziam - com mais ou menos maestria".
"Qualquer executivo de empresa - salvo raríssimas exceções - tinha na ponta da língua a seguinte frase: 'Não podemos dar o peixe. Temos de ensinar a pescar'. Felizmente, o chavão do peixe parou de ser usado (pelo menos com tanta frequência), as empresas passaram a falar sem tanto constrangimento que doam, sim, dinheiro para entidades (porque muitas vezes não é necessário que elas as ajudem a pescar o tal peixe) e o termo responsabilidade social começou a ser substituído por desenvolvimento sustentável".
"No último ano, quando finalmente todos despertaram para as revelações alarmantes a respeito do aquecimento global, já feitas lá no início da década, o assunto ganhou a importância merecida nas empresas e fora delas. E esse é o lado bom. Há um consenso de que é preciso agir, e rápido".
"O lado ruim é que o aquecimento global virou uma frebre, a sustentabildade virou uma febre. Não há mais empresa, mas empresa sustentável, negócio sustentável, fábrica sustentável. E nesse saco de gatos, vamos tentar separar o joio do trigo. Por isso, a idéia é que esse espaço seja usado para falar sobre o desenvolvimento sustentável e sobre ações relevantes das empresas, aquelas que realmente farão diferença para você, para mim, para o planeta".
Fonte: Por Ana Luiza Herzog, in Blog Sustentabilidade (http://portalexame.abril.com.br)
"Comecei escrevendo sobre o que chamávamos de responsabilidade social e como ela havia se transformado num desafio estratégico para as corporações. Eu procurava analisar como elas destinavam seus recursos para projetos sociais e ambientais, como se relacionavam com as comunidades nas quais estavam inseridas ou como simplesmente estavam copiando o que as outras faziam - com mais ou menos maestria".
"Qualquer executivo de empresa - salvo raríssimas exceções - tinha na ponta da língua a seguinte frase: 'Não podemos dar o peixe. Temos de ensinar a pescar'. Felizmente, o chavão do peixe parou de ser usado (pelo menos com tanta frequência), as empresas passaram a falar sem tanto constrangimento que doam, sim, dinheiro para entidades (porque muitas vezes não é necessário que elas as ajudem a pescar o tal peixe) e o termo responsabilidade social começou a ser substituído por desenvolvimento sustentável".
"No último ano, quando finalmente todos despertaram para as revelações alarmantes a respeito do aquecimento global, já feitas lá no início da década, o assunto ganhou a importância merecida nas empresas e fora delas. E esse é o lado bom. Há um consenso de que é preciso agir, e rápido".
"O lado ruim é que o aquecimento global virou uma frebre, a sustentabildade virou uma febre. Não há mais empresa, mas empresa sustentável, negócio sustentável, fábrica sustentável. E nesse saco de gatos, vamos tentar separar o joio do trigo. Por isso, a idéia é que esse espaço seja usado para falar sobre o desenvolvimento sustentável e sobre ações relevantes das empresas, aquelas que realmente farão diferença para você, para mim, para o planeta".
Fonte: Por Ana Luiza Herzog, in Blog Sustentabilidade (http://portalexame.abril.com.br)
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