Atenção: um tipo de vírus diferente se alastra pela internet. Ele não carrega um código malicioso capaz de detonar seu computador, mas uma propaganda, com uma pitada de humor e/ou uma boa dose de criatividade, que se propaga pela rede, utilizando você, internauta, como agente multiplicador.
Sabe aquela piadinha de loira encaminhada por e-mail por um amigo, que a havia recebido do irmão, que antes ainda tinha sido enviada por um colega de trabalho? Você recebe, acha engraçado e, com poucos cliques, repassa para sua lista de contatos. Esse novo tipo de publicidade - que já tem nome e sobrenome, marketing viral - é uma das principais apostas das agências para tirar proveito do poder de comunicação da internet.
Como um vírus - diminuto agente infeccioso que não tem capacidade metabólica autônoma e apenas se reproduz no interior de células vivas (Novo Aurélio) -, o marketing viral depende dos próprios internautas para atingir o valioso público que circula pelo ciberespaço.
É quase impossível estar conectado atualmente e não se deparar com uma ação de marketing viral. As campanhas são divulgadas não apenas por e-mail, mas em comunidades do Orkut, blogs, fóruns e até mesmo no Second Life.
Segundo a Competitrack, empresa americana que registrou 4.200 ações do tipo em pouco mais de um ano, cerca de 60% dos virais são vídeos colocados principalmente no YouTube e divulgados das diversas formas já mencionadas. Mas também é comum encontrá-los em fotos, jogos e sites.
Heróis ou Vilões?
Diversas campanhas virais atingem seu objetivo mesmo mostrando claramente que se trata de publicidade. Um exemplo é o vídeo produzido pela O2 Digital para uma marca de cerveja.
O filminho traz uma rápida seqüência de fotos de três amigos que supostamente teriam passado cinco anos em um bar. Em cada foto aparecem personagens diferentes ao fundo, mas a cerveja está lá, em todas as imagens. Internautas começaram então a especular se, em uma das cenas, haveria uma mulher nua, entre outras mensagens subliminares. Pronto: a curiosidade gritou e o vídeo foi repassado inúmeras vezes.
Mas há casos de ações disfarçadas, que só depois de um tempo se revelam como publicidade, também chamadas de marketing invisível. Isso é bom ou ruim? 'Se o vídeo não é honesto com a audiência, ele quebra a relação de confiança com a marca e o anúncio', diz Rodrigo Meirelles, diretor da O2 Digital, que afirma ter havido uma explosão de virais no Brasil em 2007.
Divertidas ou enganadoras, o Link mostra, nesta edição, as principais características das campanhas de marketing viral para que você possa reconhecê-las. Quer fazer propaganda de graça para os outros? Se quiser, tudo bem, mas é bom estar ligado, não acha?
Fonte: Por Filipe Serrano, in Agência Estado
Sabe aquela piadinha de loira encaminhada por e-mail por um amigo, que a havia recebido do irmão, que antes ainda tinha sido enviada por um colega de trabalho? Você recebe, acha engraçado e, com poucos cliques, repassa para sua lista de contatos. Esse novo tipo de publicidade - que já tem nome e sobrenome, marketing viral - é uma das principais apostas das agências para tirar proveito do poder de comunicação da internet.
Como um vírus - diminuto agente infeccioso que não tem capacidade metabólica autônoma e apenas se reproduz no interior de células vivas (Novo Aurélio) -, o marketing viral depende dos próprios internautas para atingir o valioso público que circula pelo ciberespaço.
É quase impossível estar conectado atualmente e não se deparar com uma ação de marketing viral. As campanhas são divulgadas não apenas por e-mail, mas em comunidades do Orkut, blogs, fóruns e até mesmo no Second Life.
Segundo a Competitrack, empresa americana que registrou 4.200 ações do tipo em pouco mais de um ano, cerca de 60% dos virais são vídeos colocados principalmente no YouTube e divulgados das diversas formas já mencionadas. Mas também é comum encontrá-los em fotos, jogos e sites.
Heróis ou Vilões?
Diversas campanhas virais atingem seu objetivo mesmo mostrando claramente que se trata de publicidade. Um exemplo é o vídeo produzido pela O2 Digital para uma marca de cerveja.
O filminho traz uma rápida seqüência de fotos de três amigos que supostamente teriam passado cinco anos em um bar. Em cada foto aparecem personagens diferentes ao fundo, mas a cerveja está lá, em todas as imagens. Internautas começaram então a especular se, em uma das cenas, haveria uma mulher nua, entre outras mensagens subliminares. Pronto: a curiosidade gritou e o vídeo foi repassado inúmeras vezes.
Mas há casos de ações disfarçadas, que só depois de um tempo se revelam como publicidade, também chamadas de marketing invisível. Isso é bom ou ruim? 'Se o vídeo não é honesto com a audiência, ele quebra a relação de confiança com a marca e o anúncio', diz Rodrigo Meirelles, diretor da O2 Digital, que afirma ter havido uma explosão de virais no Brasil em 2007.
Divertidas ou enganadoras, o Link mostra, nesta edição, as principais características das campanhas de marketing viral para que você possa reconhecê-las. Quer fazer propaganda de graça para os outros? Se quiser, tudo bem, mas é bom estar ligado, não acha?
Fonte: Por Filipe Serrano, in Agência Estado
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