Pular para o conteúdo principal

Ética do spam domina debate sobre mobile marketing

Embalada pela campanha de mobile marketing criada pela AgênciaClick para a Fiat, a operadora Claro - que veiculou a campanha com exclusividade - organizou na manhã desta terça-feira, 28, em São Paulo, um debate sobre o tema e tendências de mercado. Com a presença dos palestrantes Marcos Quatorze, da Claro, Abel Reis, da AgênciaClick, Fábio Fernandes, da F/Nazca Saatchi & Saatchi, Mentir Muniz Neto, da Bullet, Marcello Serpa, da AlmapBBDO e Paulo Humberg, da Tellvox, o assunto privacidade e ética no envio de spam deram o tom das discussões. Isso porque alguns recursos instalados nos aparelhos permitem, por exemplo, que a operadora localize o cliente em qualquer lugar e envie conteúdo focado em determinado momento.

Para Marcos Quatorze, no entanto, é preciso produzir conteúdo atrativo e distribuí-los de maneira responsável entre os usuários. "Para que o consumidor se acostume, aceite e, principalmente, autorize a publicidade pelo celular, o mercado deve o mais criativo e o menos invasivo possível", acredita o executivo.

Para Marcello Serpa, da AlmapBBDO, evitar 'propagandas burras' que cansem o consumidor é o grande desafio desse mercado, que ainda se configura como uma novidade. "O envio de spam, por exemplo, é uma dessas práticas que não funcionam e acabam irritando os usuários. Por isso, a tendência é que a própria evolução da mídia acabe filtrando esse tipo de divulgação", acredita. A regulamentação do setor também esteve em pauta durante o evento. Todos os participantes foram unânimes em afirmar que, para chegar a um padrão de negócios, a troca de experiências e regulamentação das melhores práticas está a cargo da própria indústria de mobile marketing.

Segundo dados da ABI Research, o mercado global da Mobile Marketing & Advertising movimentará, até o final do ano, cerca de US$ 3 bilhões. Para 2011, a expectativa é que esse valor ultrapasse a marca dos US$ 5 bilhões. "Temos hoje um bilhão de usuários de internet no mundo contra dois bilhões de usuários de telefonia móvel. Este público deve ser aproveitado", contabiliza Paulo Humberg, da Tellvox, agência líder no mercado brasileiro de mobile marketing.


Fonte: Por Mariana Ditolvo, in www.meioemensagem.com.br

Comentários

Será que a ética no relacionamento com o cliente via e-mail no celular seguirá a ética envolvida no relacionamento da CLARO com seus clientes no telemarketing? Vejam o caso abaixo:
No último dia 12 do corrente dirigi-me pessoalmente à loja CLARO situada no Shopping Aricanduva, estimulado pela peça publicitária publicada no jornal Folha de S. Paulo do dia 11. Peça que instava literalmente aos clientes Claro Conta a adquirirem um novo serviço oferecido pela empresa do qual V.Sa. responde por uma de suas diretorias – Internet Banda Larga 3G –, e que oferecia como contrapartida da CLARO a oferta de um Modem USB grátis para aqueles clientes Claro Conta que contratassem o serviço de 1Mbps. Ao chegar nesta loja da CLARO e depois de falar com dois funcionários, mostrando-lhes o anúncio publicitário, no qual se afirmava literalmente que os clientes Claro Conta também eram beneficiários de tal oferta (importante frisar que os dois funcionários afirmaram desconhecer completamente tal oferta), fui atendido pela Sra. Renata que se apresentou de forma extremamente arrogante, afirmando-me que era a responsável pela loja e que eu não teria de forma alguma direito a tal oferta. Deixando-me claro que o escrito no jornal não era a orientação que recebera de seus superiores, e que por tal razão não poderia ofertar-me tal Modem USB gratuitamente, afirmou-me ainda que se desejasse tal serviço deveria desembolsar uma quantia próxima de R$ 400,00 (quatrocentos reais) para adquirir o aparelho necessário para desfrutar de tal serviço. Não conformado com a arrogância da gerente da Loja Aricanduva da CLARO, e com a certeza de que ainda sabia o significado dos vocábulos de nossa língua pátria que estavam grafados no exemplar de um dos maiores periódicos diários do Brasil, liguei imediatamente para o número 1052 de meu celular CLARO, e depois de expor o ocorrido ao setor de relacionamento foi-me dado uma autorização ESPECIAL para que adquirisse tal serviço com o Modem USB gratuito, não antes de passar quase uma hora pendurado no celular explicando exaustivamente aquilo que estava ocorrendo na Loja Aricanduva. Um fato que faço questão de realçar é que os funcionários de tal loja não acreditavam naquilo que eu estava falando, só passando a acreditar quando um dos funcionários utilizando o meu próprio celular falou diretamente com o setor de relacionamento da CLARO, pois aquilo que aparecia no sistema informático da loja (a autorização especial) não era o suficiente para que eu pudesse adquirir tal serviço com a oferta já relatada, segundo todos os funcionários por quais fui atendido naquela infeliz tarde. O que parecia, depois de mais de duas horas de cansativas tratativas, encaminhar o episódio para um final que me satisfazia era somente o começo de um novo inferno em minha vida como consumidor e cidadão.

Depois de quase uma hora de um péssimo atendimento, após os funcionários da loja perceberem que teriam que atender aos meus anseios o atendimento que já era lamentável passou a ser deplorável, dado o total desprezo e má vontade com que fui tratado naquela loja, uma funcionária destacada pela gerência da loja passou a fazer o meu cadastro para o novo serviço. Depois de alguns procedimentos no mínimo duvidosos, como por exemplo a funcionária pegar seu celular pessoal e passar todos os meus dados pessoais para um suposto atendente que habilitaria meu novo serviço (quando o normal, ao meu ver, seria utilizar os sistemas da própria loja para tal), fui informado que apesar da autorização especial não poderia desfrutar de tal serviço, dado que havia algum restrição de crédito em meu nome, apesar de não ter nenhum débito em aberto junto à CLARO naquela data. Foi-me informado que isso era verdade mas que a restrição não seria junto à CLARO, mas que mesmo tendo todas meus débitos saldados junto à esta empresa meu cadastro não me habilitava para ser usuário deste novo serviço. Relutei em acreditar neste ocorrido tanto que retornei imediatamente ao setor de atendimento da CLARO para me certificar de que aquilo era parte da política da empresa, quando fui prontamente informado que naquele episódio a Loja Aricanduva atuava dentro das deliberações e dos procedimentos adotados pela empresa. Com isso, resignei-me e não mais admoestei os funcionários da empresa e dirigi-me para minha residência.

O que parecia um caso encerrado teve novos desdobramentos no dia 17 do corrente. No fim daquela tarde recebi uma ligação em meu celular de uma pessoa que inicialmente apresentou-se como um funcionário da CLARO, e para minha surpresa, menos de uma semana depois do desagradáveis acontecimentos acima relatados, tal funcionário oferecia-me o serviço que a CLARO recusou-me a firmar contrato de prestação de serviço naquela oportunidade, e algo mais impressionante ainda, o funcionário oferecia-me gratuitamente o Modem USB no caso de fechar o contrato de 1Mbps para acesso à Internet Banda Larga. Fiquei surpreso e contente, pois afinal conseguiria algo que pretendia já há um bom tempo, mas para minha maior surpresa quando disse que gostaria, sim, de contratar tal serviço a resposta dada-me estarreceu-me. Não me era possível contratar tal serviço pois havia restrições em meu cadastro de crédito.

Novamente fiquei indignado e comecei a questionar o meu interlocutor sobre quais os motivos de sua ligação para o meu número, dado que sua oferta não poderia ser concretizada? Quais seriam as razões da CLARO estar ligando para meu telefone pessoal para REFORÇAR que meu cadastro não era confiável? Comecei a refletir e em poucos segundos passei a sentir minha privacidade extremamente invadida, pois afinal a CLARO já sabia, há mais de uma semana, que este humilde consumidor não tinha um cadastro a altura para desfrutar de tais serviços, e qual seria a razão de tal ligação, a não ser expor desnecessariamente minha atual situação financeira. Demonstrei toda minha indignação ao suposto funcionário da CLARO, mas para minha surpresa o mesmo explicou-me que não seria possível o mesmo saber do episódio ocorrido na Loja Aricanduva e no Setor de Relacionamento da CLARO, dado que o mesmo NÃO TRABALHAVA NA CLARO, era somente um prestador de serviços ligado à uma empresa tercerizada e que a CLARO somente lhes passava a base dados de seus clientes, mas não dava acesso ao sistema no qual os registros daquele lamentável episódio apareciam. Fato que me revoltou mais ainda, a CLARO disponibiliza meus dados para outras empresas sem o meu consentimento? As políticas de marketing da CLARO, das quais V.Sa. é o responsável direto, desrespeitam deliberadamente a privacidade de seus clientes? A CLARO não tem o menor respeito com aqueles clientes que lhes são fiel há anos e mantêm todas suas obrigações pecuniárias em dia? Com estas e outras questões encerrei a lamentável ligação, que por sinal não fora por mim iniciada mas, sim, fora uma iniciativa corporativa para uma ação atabalhoada de marketing da própria CLARO.

Continuando os surreais episódios, no dia 18 de dezembro fiz contato através do telefone 1052 com o setor de relacionamento da CLARO, para o qual expus toda a minha indignação com o episódio ocorrido no dia anterior com o SUPOSTO funcionário da CLARO. O setor de relacionamento depois de ouvir-me, e depois de me deixar quase uma hora pendurado ao celular, disse que a CLARO lamentava muito o episódio mas que muito pouco tinha a fazer, dado que o incidente acontecera devido a uma incompatibilidade entre os sistemas de dados da CLARO e os sistemas de dados das empresas tercerizadas. O que mais me surpreendeu foi que a atendente disse-me que pelos desagradáveis acontecimentos a CLARO estava me oferecendo uma nova oferta para minha conta de celular, o que é comumente chamado de CLARO EM DOBRO (100 minutos a mais para ligações de Claro para Claro) como forma de ressarcir-me pelo desconforto causado pelas atabalhoadas ações de marketing, das quais V.Sa. é responsável direto e muito provavelmente um de seus mentores. Fato que sem dúvida alguma ofendeu-me mais ainda, dado que minha ligação não tinha a intenção de receber nenhuma vantagem pecuniária, minha única intenção era EXIGIR que a CLARO CESSE com tais ligações para o meu número de celular, e também para EXIGIR algum pedido formal de desculpas por parte da CLARO pela invasão de minha privacidade. Deixo muito claro que o que me motiva a fazer este extenso relato é justamente não aceitar “O CALA BOCA” ofertado-me pelo setor de relacionamento desta empresa. Fiquei tão indignado que exigi imediatamente falar com a supervisão (senhora que me deu vosso nome como o responsável pelas ações de Marketing da empresa) daquele setor, que, depois de muitos minutos de espera, me atendeu de forma bastante desleixada, pois além da supervisora não saber o teor de minhas reclamações, tive que repeti-las pela terceira vez, não sabia nem o meu nome (tanto que em mais de uma oportunidade chamou-me de Sr. José Roberto) e nem qual tipo de cliente sou (dado que a supervisora disse-me que minha conta era corporativa apesar de ser um cliente pessoa física).

Postagens mais visitadas deste blog

H2OH! - um produto desacreditado que virou sucesso

O executivo carioca Carlos Ricardo, diretor de marketing da divisão Elma Chips da Pepsico, a gigante americana do setor de alimentos e bebidas, é hoje visto como uma estrela em ascensão no mundo do marketing. Ele é o principal responsável pela criação e pelo lançamento de um produto que movimentou, de forma surpreendente, o mercado de bebidas em 11 países. A princípio, pouca gente fora da Pepsi e da Ambev, empresas responsáveis por sua produção, colocava fé na H2OH!, bebida que fica a meio caminho entre a água com sabor e o refrigerante diet. Mas em apenas um ano a H2OH! conquistou 25% do mercado brasileiro de bebidas sem açúcar, deixando para trás marcas tradicionais, como Coca-Cola Light e Guaraná Antarctica Diet. Além dos números de vendas, a H2OH! praticamente deu origem a uma nova categoria de produto, na qual tem concorrentes como a Aquarius Fresh, da Coca-Cola, e que já é maior do que segmentos consagrados, como os de leites com sabores, bebidas à base de soja, chás gelados e su

Doze passos para deixar de ser o “bode expiatório” na sua empresa

Você já viu alguma vez um colega de trabalho ser culpado, exposto ou demitido por erros que não foi ele que cometeu, e sim seu chefe ou outro colega? Quais foram os efeitos neste indivíduo e nos seus colegas? Como isso foi absorvido por eles? No meu trabalho como coach, tenho encontrado mais e mais casos de “bodes expiatórios corporativos”, que a Scapegoat Society, uma ONG britânica cujo objetivo é aumentar a consciência sobre esta questão no ambiente de trabalho, define como uma rotina social hostil ou calúnia psicológica, através da qual as pessoas passam a culpa ou responsabilidade adiante, para um alvo ou grupo. Os efeitos são extremamente danosos, com conseqüências de longo-prazo para a vítima. Recentemente, dei orientação executiva a um gerente sênior que nunca mais se recuperou por ter sido um dia bode expiatório. John, 39 anos, trabalhou para uma empresa quando tinha algo em torno de 20 anos de idade e tudo ia bem até que ele foi usado como bode expiatório por um novo chefe. De

Conselho Federal de Marketing?

A falta de regulamentação da profissão de marketing está gerando um verdadeiro furdunço na Bahia. O consultor de marketing André Saback diz estar sendo perseguido por membros do Conselho Regional de Administração da Bahia (CRA/BA) por liderar uma associação – com nome de Conselho Federal de Marketing e que ainda não está registrada – cujo objetivo, segundo ele, é regulamentar a profissão. O CRA responde dizendo que Saback está praticando estelionato e que as medidas tomadas visam a defender os profissionais de administração. Enquanto André Saback, formado em marketing pela FIB - Centro Universitário da Bahia -, diz militar pela regulamentação da profissão, o Presidente do CRA/BA, Roberto Ibrahim Uehbe, afirma que o profissional criou uma associação clandestina, está emitindo carteirinhas, cobrando taxas e que foi cobrado pelo Conselho Federal de Administração por medidas que passam até por processar Saback, que diz ter recebido dois telefonemas anônimos na última semana em tom de ameaç