Numa época em que grande parte das corporações ainda não se deu conta da importância de seu papel para a sustentabilidade do planeta, os gestores de RH têm o poder de disseminar a nova ordem mundial entre os diretores e os colaboradores de todos os níveis hierárquicos das empresas. Por meio de diversas iniciativas, os executivos de recursos humanos devem contribuir para o ingresso do tema na pauta estratégica das companhias, ajudando, desta forma, a construir um mundo sustentável para as gerações futuras.
Ainda longe dos holofotes, o tema foi proposto pelo consultor Aerton Paiva, da Apel Gestão de Projetos, em uma das palestras simultâneas do 33º Congresso Nacional Sobre Gestão de Pessoas (Conarh), que termina hoje, no Transamérica Expo Center, em São Paulo. Ao final da apresentação, que teve como tema "O desafio do crescimento sustentável", Paiva afirmou que o futuro do planeta depende de mudanças profundas e que os gestores de recursos humanos podem desempenhar um papel importante nesse processo. "Definitivamente, não estamos falando de mais um modismo de gestão como todos os anteriores que já vivenciamos."
Segundo Paiva, uma vez que, de forma global, os investidores (e especialmente os brasileiros) ainda não consideram a sustentabilidade como uma oportunidade de crescimento ou de risco de capital, segmentos como terceiro setor, governo, sociedade e - evidentemente - os colaboradores das companhias podem ser os propulsores para o surgimento de uma nova cultura, baseada na sustentabilidade. "Não restam dúvidas de que esses grupos de representação da sociedade podem vir a ser molas propulsoras do movimento", garante.
Na opinião do consultor, os gestores de RH, que atuam em companhias que ainda não têm uma estratégia explicitada para a sustentabilidade do negócio, podem influenciar gestores e funcionários de todas as áreas. "Eles podem viabilizar encontros das lideranças da empresa com líderes de outras organizações que já têm estratégia para sustentabilidade, fazer circular informes, estudos e notícias acerca do tema pela organização e buscar inserir o assunto nas reuniões de planejamento estratégico, preferencialmente nas etapas iniciais de análise de contexto externo."
Nos casos em que a empresa já conta com um direcionamento estratégico em sustentabilidade, mas ainda em fase inicial e com dificuldades de avanços significativos, além de atuar no âmbito da "influência", os gestores devem contribuir por meio do "desenvolvimento" e do "reconhecimento". "Eles podem revisar os programas de desenvolvimento e capacitação técnica da empresa, inserindo o tema da sustentabilidade de forma transversal e integrada às políticas e práticas operacionais. Além disso, podem revisar os instrumentos de avaliação e reconhecimento de modo a contemplarem as três dimensões da sustentabilidade (econômico, social e ambiental) e as duas perspectivas temporais (presente e futuro)."
Para quem atua nas empresas já adiantadas em relação ao tema, o recado de Aerton Paiva é curto e direto. "Ajude as demais. Afinal, estamos todos no mesmo barco."
Fonte: Por Marcelo Monteiro, in Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 9
Ainda longe dos holofotes, o tema foi proposto pelo consultor Aerton Paiva, da Apel Gestão de Projetos, em uma das palestras simultâneas do 33º Congresso Nacional Sobre Gestão de Pessoas (Conarh), que termina hoje, no Transamérica Expo Center, em São Paulo. Ao final da apresentação, que teve como tema "O desafio do crescimento sustentável", Paiva afirmou que o futuro do planeta depende de mudanças profundas e que os gestores de recursos humanos podem desempenhar um papel importante nesse processo. "Definitivamente, não estamos falando de mais um modismo de gestão como todos os anteriores que já vivenciamos."
Segundo Paiva, uma vez que, de forma global, os investidores (e especialmente os brasileiros) ainda não consideram a sustentabilidade como uma oportunidade de crescimento ou de risco de capital, segmentos como terceiro setor, governo, sociedade e - evidentemente - os colaboradores das companhias podem ser os propulsores para o surgimento de uma nova cultura, baseada na sustentabilidade. "Não restam dúvidas de que esses grupos de representação da sociedade podem vir a ser molas propulsoras do movimento", garante.
Na opinião do consultor, os gestores de RH, que atuam em companhias que ainda não têm uma estratégia explicitada para a sustentabilidade do negócio, podem influenciar gestores e funcionários de todas as áreas. "Eles podem viabilizar encontros das lideranças da empresa com líderes de outras organizações que já têm estratégia para sustentabilidade, fazer circular informes, estudos e notícias acerca do tema pela organização e buscar inserir o assunto nas reuniões de planejamento estratégico, preferencialmente nas etapas iniciais de análise de contexto externo."
Nos casos em que a empresa já conta com um direcionamento estratégico em sustentabilidade, mas ainda em fase inicial e com dificuldades de avanços significativos, além de atuar no âmbito da "influência", os gestores devem contribuir por meio do "desenvolvimento" e do "reconhecimento". "Eles podem revisar os programas de desenvolvimento e capacitação técnica da empresa, inserindo o tema da sustentabilidade de forma transversal e integrada às políticas e práticas operacionais. Além disso, podem revisar os instrumentos de avaliação e reconhecimento de modo a contemplarem as três dimensões da sustentabilidade (econômico, social e ambiental) e as duas perspectivas temporais (presente e futuro)."
Para quem atua nas empresas já adiantadas em relação ao tema, o recado de Aerton Paiva é curto e direto. "Ajude as demais. Afinal, estamos todos no mesmo barco."
Fonte: Por Marcelo Monteiro, in Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 9
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