Os executivos de hoje devem ser ágeis e precisos na tomada de decisões. Da mesma forma que o dinamismo do mercado exige respostas rápidas, é proibido aos gestores cometer erros. Afinal, na velocidade que as situações se sucedem, é impraticável ter de refazer algo no mundo dos negócios. Estes são alguns conceitos de Mark Gottfredson, sócio da consultoria empresarial Bain & Company e especialista em melhoria do desempenho corporativo, que há alguns dias proferiu palestra para um grupo de executivos e empresários em São Paulo.
A apresentação abordou o tema "Administração de alto impacto – Como os melhores gestores alcançam resultados extraordinários". Segundo Gottfredson, no mercado atual, competitivo e extremamente agressivo, só sobrevivem aquelas empresas dispostas a se reinventar e, permanentemente, buscar atualização para continuar almejando desempenhos positivos. Por isso, as corporações procuram, cada vez mais, preencher suas posições estratégicas com executivos capazes de trazer resultados cada vez melhores. Já os gestores que não obtêm progressos expressivos estão sempre sujeitos às intempéries do mercado.
Conforme o especialista o que os executivos enxergam é a pressão do dia-a-dia, percebendo que o tempo está cada vez mais restrito. "O que funcionava há dez anos, não se aplica à nova realidade. Ou seja, o que antes era prática e norma, agora não funciona mais."
Por tudo isso, diz Gottfredson, é imperativo criar novos mecanismos e ações mais eficazes de gestão. "Em um mundo tão competitivo, buscar soluções que tragam retornos grandiosos é o que toda empresa sonha e almeja", afirmou o consultor, que em sua palestra falou sobre como as empresas podem obter lucro rapidamente e sustentar as curvas de crescimento por mais tempo.
Gottfredson mencionou como exemplo a gigante fotográfica Polaroid. Com a chegada da era digital, a organização presidida por Gary Dicamillo não evoluiu, patinou, emperrou na hora de desenvolver novos produtos e negócios. Assim, quando Dicamillo percebeu, a companhia já estava às portas da falência. Em 2005, a empresa foi comprada pela Petters Consumer Brands.
Regras do jogo corporativo
Para Gottfredson, algumas regras são fundamentais para se obter os "resultados extraordinários" anunciados como tema da palestra. Em primeiro lugar, os executivos devem saber que "os custos e preços sempre caem". Caso uma empresa não esteja atenta a esta norma, provavelmente uma de suas concorrentes o fará, derrubando preços e colocando-se à frente na disputa pelo mercado - ao menos no quesito preço.
A segundo regra diz que a posição competitiva determina as ações a serem tomadas pela empresa. Assim, a companhia precisa saber em que ponto está posicionada no mercado, para depois planejar onde pretende chegar.
O executivo também deve saber que a simplicidade traz resultados. Organizações que desenvolvem vários produtos e aumentam seus custos confundem os seus consumidores. Da mesma forma, empresas que têm vários níveis de gestão, em sua maioria, são incapazes de decidir com rapidez. "Não importa a sua posição ou se é um gestor de uma pequena, média ou grande empresa", afirma Gottfredson. "Está em suas mãos o rumo dos negócios, identificar qual a posição da organização, o que fazer para chegar lá e como atingir resultados mais expressivos", adverte.
Conforme Gottfredson, o fator determinante da carreira de um executivo está na busca do resultado. "Se o lucro vier rápido, acompanhado de segurança, melhor", acentua. "O ponto crucial é de como atingir o objetivo. Um erro primário pode ser "fatal" na sua trajetória profissional."
Conforme pesquisa realizada pela Bain & Company nos Estados Unidos, o tempo médio de um gestor de empresa caiu 20% desde 1998. Em 2006, 40% dos gestores ficaram menos de dois anos no cargo. Segundo Gottfredson, embora os dados tenham sido coletados nos Estados Unidos, essa mesma percepção se aplica também ao mercado brasileiro.O consultor diz que, à frente da empresa, os executivos precisam mostrar resultados nos primeiros dois anos. "Nestes casos, sua longevidade será enorme. "Segundo Gottfredson, cada vez mais os grupos empresariais querem resultados em curtos espaços de tempo. E o executivo que não perceber e se adaptar a essa tendência estará fadado ao fracasso.
Fonte: Por Márcia Maria da Silva, in Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 11
A apresentação abordou o tema "Administração de alto impacto – Como os melhores gestores alcançam resultados extraordinários". Segundo Gottfredson, no mercado atual, competitivo e extremamente agressivo, só sobrevivem aquelas empresas dispostas a se reinventar e, permanentemente, buscar atualização para continuar almejando desempenhos positivos. Por isso, as corporações procuram, cada vez mais, preencher suas posições estratégicas com executivos capazes de trazer resultados cada vez melhores. Já os gestores que não obtêm progressos expressivos estão sempre sujeitos às intempéries do mercado.
Conforme o especialista o que os executivos enxergam é a pressão do dia-a-dia, percebendo que o tempo está cada vez mais restrito. "O que funcionava há dez anos, não se aplica à nova realidade. Ou seja, o que antes era prática e norma, agora não funciona mais."
Por tudo isso, diz Gottfredson, é imperativo criar novos mecanismos e ações mais eficazes de gestão. "Em um mundo tão competitivo, buscar soluções que tragam retornos grandiosos é o que toda empresa sonha e almeja", afirmou o consultor, que em sua palestra falou sobre como as empresas podem obter lucro rapidamente e sustentar as curvas de crescimento por mais tempo.
Gottfredson mencionou como exemplo a gigante fotográfica Polaroid. Com a chegada da era digital, a organização presidida por Gary Dicamillo não evoluiu, patinou, emperrou na hora de desenvolver novos produtos e negócios. Assim, quando Dicamillo percebeu, a companhia já estava às portas da falência. Em 2005, a empresa foi comprada pela Petters Consumer Brands.
Regras do jogo corporativo
Para Gottfredson, algumas regras são fundamentais para se obter os "resultados extraordinários" anunciados como tema da palestra. Em primeiro lugar, os executivos devem saber que "os custos e preços sempre caem". Caso uma empresa não esteja atenta a esta norma, provavelmente uma de suas concorrentes o fará, derrubando preços e colocando-se à frente na disputa pelo mercado - ao menos no quesito preço.
A segundo regra diz que a posição competitiva determina as ações a serem tomadas pela empresa. Assim, a companhia precisa saber em que ponto está posicionada no mercado, para depois planejar onde pretende chegar.
O executivo também deve saber que a simplicidade traz resultados. Organizações que desenvolvem vários produtos e aumentam seus custos confundem os seus consumidores. Da mesma forma, empresas que têm vários níveis de gestão, em sua maioria, são incapazes de decidir com rapidez. "Não importa a sua posição ou se é um gestor de uma pequena, média ou grande empresa", afirma Gottfredson. "Está em suas mãos o rumo dos negócios, identificar qual a posição da organização, o que fazer para chegar lá e como atingir resultados mais expressivos", adverte.
Conforme Gottfredson, o fator determinante da carreira de um executivo está na busca do resultado. "Se o lucro vier rápido, acompanhado de segurança, melhor", acentua. "O ponto crucial é de como atingir o objetivo. Um erro primário pode ser "fatal" na sua trajetória profissional."
Conforme pesquisa realizada pela Bain & Company nos Estados Unidos, o tempo médio de um gestor de empresa caiu 20% desde 1998. Em 2006, 40% dos gestores ficaram menos de dois anos no cargo. Segundo Gottfredson, embora os dados tenham sido coletados nos Estados Unidos, essa mesma percepção se aplica também ao mercado brasileiro.O consultor diz que, à frente da empresa, os executivos precisam mostrar resultados nos primeiros dois anos. "Nestes casos, sua longevidade será enorme. "Segundo Gottfredson, cada vez mais os grupos empresariais querem resultados em curtos espaços de tempo. E o executivo que não perceber e se adaptar a essa tendência estará fadado ao fracasso.
Fonte: Por Márcia Maria da Silva, in Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 11
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