Pular para o conteúdo principal

CRM no relacionamento com investidores

As empresas estão percebendo a importância de se relacionar, personalizar a comunicação e conhecer melhor o perfil de seus investidores – entendidos, aqui, como acionistas, analistas de mercado, investidores e a própria empresa.

Para lidar com grande número de investidores, as áreas de Relações com Investidores, mais popularmente conhecidas como RI, chegam ao mercado com uma demanda parecida com as das áreas de Comunicação, Marketing e Vendas: conhecer o investidor, sua demanda por informações para tomar decisões de investimentos e o histórico de relacionamento com a empresa, seja por meio de e-mail, telefone ou pessoalmente.

Por isso, empresas como Itaú, Unibanco, Braskem e CPFL, entre outras, aumentam as estatísticas de empresas que já contam com a solução de Customer Relationship Management (CRM) ou, abrasileirando, uma solução de gestão de relacionamento com os clientes e demais stakeholders da empresa.

Uma ferramenta de CRM apóia a área de RI na centralização das informações, antes disponíveis apenas nas máquinas dos colaboradores, em anotações pessoais ou cartões de visita conseguidos em feiras, eventos e reuniões que ficam nas gavetas, na validação e padronização das informações por toda a equipe, sem falar no acesso ao perfil e ao histórico do investidor que está ao telefone ou encaminhando um e-mail.

Além disso, a solução ajuda a identificar, rapidamente, para quem interessa, determinado conteúdo informativo e, assim, formatar também rapidamente campanhas e e-mails para a solução de eventuais dúvidas comuns a um grupo de usuários, o que reforça e agiliza a estratégia de comunicação junto a esse importante público de interesse.

Por essas e outras, vale a pena avaliar a atuação da sua empresa no mercado, rever alguns papéis e processos e investir no relacionamento com seus investidores, adquirindo, entre altos e baixos, uma solução de CRM que se adapte a suas necessidades, sendo elas arriscadas, moderadas ou conservadoras. Afinal, as informações trabalhadas pela área de Relações com Investidores ajudam a precificar as ações de maneira mais justa nas bolsas de valores.


Fonte: Por Fátima Periard, in www.nosdacomunicacao.com

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

H2OH! - um produto desacreditado que virou sucesso

O executivo carioca Carlos Ricardo, diretor de marketing da divisão Elma Chips da Pepsico, a gigante americana do setor de alimentos e bebidas, é hoje visto como uma estrela em ascensão no mundo do marketing. Ele é o principal responsável pela criação e pelo lançamento de um produto que movimentou, de forma surpreendente, o mercado de bebidas em 11 países. A princípio, pouca gente fora da Pepsi e da Ambev, empresas responsáveis por sua produção, colocava fé na H2OH!, bebida que fica a meio caminho entre a água com sabor e o refrigerante diet. Mas em apenas um ano a H2OH! conquistou 25% do mercado brasileiro de bebidas sem açúcar, deixando para trás marcas tradicionais, como Coca-Cola Light e Guaraná Antarctica Diet. Além dos números de vendas, a H2OH! praticamente deu origem a uma nova categoria de produto, na qual tem concorrentes como a Aquarius Fresh, da Coca-Cola, e que já é maior do que segmentos consagrados, como os de leites com sabores, bebidas à base de soja, chás gelados e su

Doze passos para deixar de ser o “bode expiatório” na sua empresa

Você já viu alguma vez um colega de trabalho ser culpado, exposto ou demitido por erros que não foi ele que cometeu, e sim seu chefe ou outro colega? Quais foram os efeitos neste indivíduo e nos seus colegas? Como isso foi absorvido por eles? No meu trabalho como coach, tenho encontrado mais e mais casos de “bodes expiatórios corporativos”, que a Scapegoat Society, uma ONG britânica cujo objetivo é aumentar a consciência sobre esta questão no ambiente de trabalho, define como uma rotina social hostil ou calúnia psicológica, através da qual as pessoas passam a culpa ou responsabilidade adiante, para um alvo ou grupo. Os efeitos são extremamente danosos, com conseqüências de longo-prazo para a vítima. Recentemente, dei orientação executiva a um gerente sênior que nunca mais se recuperou por ter sido um dia bode expiatório. John, 39 anos, trabalhou para uma empresa quando tinha algo em torno de 20 anos de idade e tudo ia bem até que ele foi usado como bode expiatório por um novo chefe. De

Conselho Federal de Marketing?

A falta de regulamentação da profissão de marketing está gerando um verdadeiro furdunço na Bahia. O consultor de marketing André Saback diz estar sendo perseguido por membros do Conselho Regional de Administração da Bahia (CRA/BA) por liderar uma associação – com nome de Conselho Federal de Marketing e que ainda não está registrada – cujo objetivo, segundo ele, é regulamentar a profissão. O CRA responde dizendo que Saback está praticando estelionato e que as medidas tomadas visam a defender os profissionais de administração. Enquanto André Saback, formado em marketing pela FIB - Centro Universitário da Bahia -, diz militar pela regulamentação da profissão, o Presidente do CRA/BA, Roberto Ibrahim Uehbe, afirma que o profissional criou uma associação clandestina, está emitindo carteirinhas, cobrando taxas e que foi cobrado pelo Conselho Federal de Administração por medidas que passam até por processar Saback, que diz ter recebido dois telefonemas anônimos na última semana em tom de ameaç