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Flexibilidade é ferramenta para atrair e manter talentos

"Be water, my friend." O ator Bruce Lee fez dessa frase uma de suas marcas registradas, resumindo grande parte de sua filosofia vital. Levada ao âmbito da gestão de pessoas, a consultoria KPMG transformou a água em um dos sintomas de flexibilidade corporativa, que pode ser verificada em empresas com amplas bases e fortes valores que se interessaram e preocuparam com a confluência dos interesses empresarias e os dos profissionais que a integram. Sua organização cumpre esse requisito?

Para comprovar, a KPMG desenvolveu o barômetro de medição da flexibilidade organizacional. Esta ferramenta permite averiguar se a flexibilidade é uma realidade em uma companhia e, portanto, se ela se encontra no caminho correto para atrair e manter os talentos. "Longe de ser mais um estudo complexo, a flexibilidade é o elemento que nos ajuda a contar com profissionais capazes, responsáveis no trabalho e com um claro comprometimento", explica a diretora de organização e pessoas da KPMG, Pilar Nieto. Na sua opinião, esses empregados "têm uma característica comum que é poder contar com um cenário no qual as cargas domésticas e familiares estão canalizadas, repartidas ou delegadas", acrescenta Nieto, que enfatiza que são muitas as empresas que se encontram no bom caminho, mas que ainda há muito a fazer.

O diretor de RH da Cisco, Pablo Giráldez, compartilha essa opinião. "Em certas ocasiões, a natureza da empresa, o tipo de empregados e sua bagagem condicionam a adoção de medidas de flexibilidade." A multinacional recentemente incrementou as medidas para melhorar a qualidade de vida de seu pessoal "porque a flexibilidade é patrimônio da organização." Entre as medidas incorporadas ao seu plano de flexibilidade trabalhista estão o teletrabalho, a ausência de horários de entrada e de saída - uma das medidas mais populares em muitas organizações - e três meses sabáticos renováveis ano a ano.


Fonte: Por Expansión, in Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 9

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