Pular para o conteúdo principal

Gestores devem retomar o poder no atendimento ao cliente

Gerentes e supervisores de contact centers virtuais (VCCs, na sigla em inglês) precisam "retomar o poder" para evitar obstáculos e atrasos desnecessários, que acontecem com freqüência entre pessoal técnico, tanto terceirizado quanto in-house. A Exony, desenvolvedora de software de interação, lançou ontem o item mais recente de sua série de Melhores Práticas, com o objetivo de ajudar líderes de VCCs a implementar de forma ágil mudanças operacionais críticas e evitar a dependência exagerada de recursos técnicos.

Segundo a companhia, os atrasos causados pela lacuna cultural entre gerentes e pessoal técnico está influindo negativamente no tempo de resposta, serviço ao cliente, produtividade dos agentes e, no fim, competitividade.

O mercado britânico de contact center teve um bom crescimento em 2007, incluindo um aumento de 3% em abertura de centrais. Como parte desse crescimento, muitas empresas estão adotando contact centers virtuais, juntando recursos de múltiplas origens internas e externas parar criar soluções ágeis para a gestão da interação com o cliente. Com a expansão do contact center e o crescimento do VCC, a Exony adverte sobre os desafios com que se deparam supervisores e gerentes, que ocupam o melhor lugar para compreender as necessárias mudanças de roteamento de chamadas entre vários sites ou agentes remotos para garantir que os recursos trabalhem em um nível ótimo, sem longas esperas na linha.

Entretanto, equipes externas e internas são freqüentementes responsáveis pela adaptação do roteamento de chamadas, o que significa que as mudanças operacionais muitas vezes envolvem processos prolongados de sign-off com a necessidade de pessoal técnico qualificado para tocar o trabalho — levando potencialmente a longos atrasos de serviço, erros e falta de reatividade.

Com a tecnologia disponível atualmente no mercado para aliviar o problema, Rex Dorricott, CEO da Exony, acredita que os líderes de VCCs devem se armar com as ferramentas necessárias para gerenciar eles mesmos o roteamento de chamadas em tempo real. "Os VCCs de hoje são mais complexos do que nunca e os processos arcaicos que prevalecem no setor podem afetar negativamente o tempo de reação e a capacidade de atender as demandas do clientes", ele adverte. "Em um mercado tão competitivo, a agilidade é a chave. Os gerentes e supervisores não podem correr o risco de se fiar no pessoal técnico, eles precisam estar no controle, e ser capazes de fazer mudanças em tempo real, conforme mudam as necessidades do cliente".


Fonte: www.consumidormoderno.com.br

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

H2OH! - um produto desacreditado que virou sucesso

O executivo carioca Carlos Ricardo, diretor de marketing da divisão Elma Chips da Pepsico, a gigante americana do setor de alimentos e bebidas, é hoje visto como uma estrela em ascensão no mundo do marketing. Ele é o principal responsável pela criação e pelo lançamento de um produto que movimentou, de forma surpreendente, o mercado de bebidas em 11 países. A princípio, pouca gente fora da Pepsi e da Ambev, empresas responsáveis por sua produção, colocava fé na H2OH!, bebida que fica a meio caminho entre a água com sabor e o refrigerante diet. Mas em apenas um ano a H2OH! conquistou 25% do mercado brasileiro de bebidas sem açúcar, deixando para trás marcas tradicionais, como Coca-Cola Light e Guaraná Antarctica Diet. Além dos números de vendas, a H2OH! praticamente deu origem a uma nova categoria de produto, na qual tem concorrentes como a Aquarius Fresh, da Coca-Cola, e que já é maior do que segmentos consagrados, como os de leites com sabores, bebidas à base de soja, chás gelados e su...

Funcionários da Domino´s Pizza postam vídeo no You Tube e são processados

Dois funcionários irresponsáveis imaginam um vídeo “muito engraçado” usando alimentos e toda sorte de escatologia. O cenário é uma cozinha da pizzaria Domino´s. Pronto, está feito o vídeo que mais chamou a atenção da mídia americana na semana passada. Nele, os dois funcionários se divertem enquanto um espirra na comida, entre outras amostras de higiene pessoal. Tudo isso foi postado no you tube no que eles consideraram “uma grande brincadeira”. O vídeo em questão, agora removido do site, foi visto por mais de 930 mil pessoas em apenas dois dias. (o vídeo já foi removido, mas pode ser conferido em trechos nesta reportagem: http://www.youtube.com/watch?v=eYmFQjszaec ) Mas para os consumidores da rede, é uma grande(síssima) falta de respeito. Restou ao presidente a tarefa de “limpar” a bagunça (e a barra da empresa). Há poucos dias, Patrick Doyle, CEO nos EUA, veio a público e respondeu na mesma moeda. No vídeo de dois minutos no You Tube, Doyle ( http://www.youtube.com/watch?v=7l6AJ49xNS...

Doze passos para deixar de ser o “bode expiatório” na sua empresa

Você já viu alguma vez um colega de trabalho ser culpado, exposto ou demitido por erros que não foi ele que cometeu, e sim seu chefe ou outro colega? Quais foram os efeitos neste indivíduo e nos seus colegas? Como isso foi absorvido por eles? No meu trabalho como coach, tenho encontrado mais e mais casos de “bodes expiatórios corporativos”, que a Scapegoat Society, uma ONG britânica cujo objetivo é aumentar a consciência sobre esta questão no ambiente de trabalho, define como uma rotina social hostil ou calúnia psicológica, através da qual as pessoas passam a culpa ou responsabilidade adiante, para um alvo ou grupo. Os efeitos são extremamente danosos, com conseqüências de longo-prazo para a vítima. Recentemente, dei orientação executiva a um gerente sênior que nunca mais se recuperou por ter sido um dia bode expiatório. John, 39 anos, trabalhou para uma empresa quando tinha algo em torno de 20 anos de idade e tudo ia bem até que ele foi usado como bode expiatório por um novo chefe. De...