Para as companhias que já descobriram o e-mail marketing e a segmentação dos clientes, o próximo passo chega ao mercado sem muito alarde mas com grandes chances de maximizar a disputa por um espaço no mercado competitivo. Trata-se do chamado nanomarketing, um conceito que vai aprofundar o relacionamento empresa-cliente.
"Até agora a preocupação era segmentar os clientes. Com o nanomarketing, a idéia é aprofundar ainda mais o conhecimento do consumidor, fazendo um mapeamento do comportamento, além da divisão dos perfis", explica Veruska Reina, diretora de marketing da Virid Interatividade Digital, especializada em e-mail marketing.
Walter Sabini Junior, CEO da companhia, diz que primeiro o mercado reconheceu o novo conceito do cliente na era da web 2.0 e com isso percebeu que precisava identificar quais consumidores eram potenciais compradores de determinado produto ou serviço. Para o executivo entramos no próximo passo, em que só conhecer o que o cliente quer não é suficiente. Com o nanomarketing é possível ter um histórico de todo o relacionamento com o cliente e, embora ele seja perfil para determinado produto, não significa necessariamente que ele vá se tornar um consumidor.
Veruska exemplifica: Se um cliente acabou de viajar para o Japão, embora ele seja público-alvo do próximo e-mail marketing de uma agência de viagens, é certo que ele não vai se interessar por uma oferta para o mesmo destino. Além de entender sobre o que o cliente gostaria de ter, é preciso compreender o que o cliente já foi, para não correr o risco de incomodá-lo com informações inoportunas e que não trarão resultados efetivos para os negócios da companhia.
"O cliente de hoje é muito mais exigente e ele não quer perder tempo com comunicações que não se encaixam no seu perfil e comportamento. O e-mail marketing tem um estigma negativo para algumas pessoas por conta do mau uso que muitas empresas fizeram ou fazem dele, ao imaginarem que ao enviar uma comunicação para toda a base de clientes vão conseguir atingir mais resultados. As empresas precisam entender que com isso perdem a base de clientes interessados em sua marca. Hoje a tebdência é ter qualidade nas comunicações e não quantidade de envio", diz Sabini. De certa forma, o nanomarketing chega para tornar o e-mail marketing mais profissional e uma ferramenta que respeita o consumidor.
Apesar disso, Sabini diz que o mercado ainda precisa amadurecer muito, já que muitas empresas ainda nem descobriram o e-mail marketing e a segmentação dos clientes, o que torna o nanomarketing uma prática que depende da consolidação desses dois primeiros pontos. Dessa forma, as companhias terão em suas mãos uma série de informações que permitirão ações que vão além do relacionamento e que permitem campanhas de marketing apoiadas em bases mais maduras e empresas mais inteligentes.
Segundo ele, por enquanto o e-commerce é um dos segmentos que seguem na frente na disputa por ações de marketing para gerar retorno do investimento. Resta saber ainda quanto tempo as companhias demorarão para compreender que aprimoramento do relacionamento faz parte da estratégia para chegar à liderança de mercado.
Fonte: Por Fabiana Lopes, in www.consumidormoderno.com.br
"Até agora a preocupação era segmentar os clientes. Com o nanomarketing, a idéia é aprofundar ainda mais o conhecimento do consumidor, fazendo um mapeamento do comportamento, além da divisão dos perfis", explica Veruska Reina, diretora de marketing da Virid Interatividade Digital, especializada em e-mail marketing.
Walter Sabini Junior, CEO da companhia, diz que primeiro o mercado reconheceu o novo conceito do cliente na era da web 2.0 e com isso percebeu que precisava identificar quais consumidores eram potenciais compradores de determinado produto ou serviço. Para o executivo entramos no próximo passo, em que só conhecer o que o cliente quer não é suficiente. Com o nanomarketing é possível ter um histórico de todo o relacionamento com o cliente e, embora ele seja perfil para determinado produto, não significa necessariamente que ele vá se tornar um consumidor.
Veruska exemplifica: Se um cliente acabou de viajar para o Japão, embora ele seja público-alvo do próximo e-mail marketing de uma agência de viagens, é certo que ele não vai se interessar por uma oferta para o mesmo destino. Além de entender sobre o que o cliente gostaria de ter, é preciso compreender o que o cliente já foi, para não correr o risco de incomodá-lo com informações inoportunas e que não trarão resultados efetivos para os negócios da companhia.
"O cliente de hoje é muito mais exigente e ele não quer perder tempo com comunicações que não se encaixam no seu perfil e comportamento. O e-mail marketing tem um estigma negativo para algumas pessoas por conta do mau uso que muitas empresas fizeram ou fazem dele, ao imaginarem que ao enviar uma comunicação para toda a base de clientes vão conseguir atingir mais resultados. As empresas precisam entender que com isso perdem a base de clientes interessados em sua marca. Hoje a tebdência é ter qualidade nas comunicações e não quantidade de envio", diz Sabini. De certa forma, o nanomarketing chega para tornar o e-mail marketing mais profissional e uma ferramenta que respeita o consumidor.
Apesar disso, Sabini diz que o mercado ainda precisa amadurecer muito, já que muitas empresas ainda nem descobriram o e-mail marketing e a segmentação dos clientes, o que torna o nanomarketing uma prática que depende da consolidação desses dois primeiros pontos. Dessa forma, as companhias terão em suas mãos uma série de informações que permitirão ações que vão além do relacionamento e que permitem campanhas de marketing apoiadas em bases mais maduras e empresas mais inteligentes.
Segundo ele, por enquanto o e-commerce é um dos segmentos que seguem na frente na disputa por ações de marketing para gerar retorno do investimento. Resta saber ainda quanto tempo as companhias demorarão para compreender que aprimoramento do relacionamento faz parte da estratégia para chegar à liderança de mercado.
Fonte: Por Fabiana Lopes, in www.consumidormoderno.com.br
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