O principal objetivo do Carbon Disclusure Project é oferecer aos investidores informações sobre as práticas ambientais das empresas, para que eles saibam em que terreno estão pisando quando vão apostar em alguma companhia. Veja o que algumas das corporações disseram, ao preencher o questionário do CDP, sobre os riscos e oportunidades trazidos com as mudanças climáticas.
AES Tietê S.A. e Eletropaulo Metropolitana
A AES afirma estar investindo em geração de energia renovável, particularmente a eólica. A empresa anunciou, em maio de 2006, planos para investir US$ 2,5 bilhões em geração eólica e obtenção de créditos de compensação de gases de efeito estufa.
Ambev
A Ambev diz ter uma forte política de gestão da água, a fim de tentar preservar a sustentabilidade desse recurso. Segundo a companhia, usa biomassa renovável – como cavacos de madeira, cascas de coco e eucalipto cultivado – para reduzir a emissão de gases causadores do efeito estufa. Esses tipos de materiais estariam sendo usados em quatro cervejarias brasileiras, com estimativas de economia de 29.493 toneladas de petróleo.
Banco Bradesco S.A.
Segundo o Bradesco, o banco realizou o inventário de suas emissões de gases em 2006, com base na metodologia do GHG Protocol e no padrão ISO 14064. As metas de 2007 para redução de emissões são: troca de veículos movidos a gasolina por veículos bicombustíveis; redução do consumo de energia em 5%; análise de oportunidades para reduzir a emissão de GEE na compra de passagens aéreas.
Gafisa
A Gafisa reconhece existir uma oportunidade de desenvolver novos produtos baseados nos princípios de sustentabilidade, mas diz ainda não ter uma metodologia para a medição de emissões. De acordo com a empresa, ela não emite CO2 diretamente e não compra MWh de fontes renováveis.
Souza Cruz S.A.
A companhia assume que está tomando medidas para reduzir suas emissões e que tem programas corporativos de educação ambiental em comunidades por todo o Brasil. Segundo a Souza Cruz, ela vai olhar as oportunidades de envolvimento em projetos de MDL ou outros esquemas, à medida que as oportunidades surgirem.
Menos ou mais consistentes, os discursos das empresas apresentados nos relatórios servem de referência aos investidores. No próprio texto, os autores fazem uma análise crítica dos comentários. “As respostas (...) mostraram que todas as corporações nacionais consideram que as mudanças climáticas representam, em alguma medida, tanto riscos quanto oportunidades para seus negócios. Ainda assim, nem sempre são claramente explicitadas as metas de redução planejadas, nem são descritas, com a suficiente inteligibilidade e completude, as estratégias que as empresas pretendem adotar, no curto, médio e longo prazo.” Vale a reflexão.
Fonte: Por Aline Ribeiro, in Blog Empresa Verde - www.empresaverde.globolog.com.br
AES Tietê S.A. e Eletropaulo Metropolitana
A AES afirma estar investindo em geração de energia renovável, particularmente a eólica. A empresa anunciou, em maio de 2006, planos para investir US$ 2,5 bilhões em geração eólica e obtenção de créditos de compensação de gases de efeito estufa.
Ambev
A Ambev diz ter uma forte política de gestão da água, a fim de tentar preservar a sustentabilidade desse recurso. Segundo a companhia, usa biomassa renovável – como cavacos de madeira, cascas de coco e eucalipto cultivado – para reduzir a emissão de gases causadores do efeito estufa. Esses tipos de materiais estariam sendo usados em quatro cervejarias brasileiras, com estimativas de economia de 29.493 toneladas de petróleo.
Banco Bradesco S.A.
Segundo o Bradesco, o banco realizou o inventário de suas emissões de gases em 2006, com base na metodologia do GHG Protocol e no padrão ISO 14064. As metas de 2007 para redução de emissões são: troca de veículos movidos a gasolina por veículos bicombustíveis; redução do consumo de energia em 5%; análise de oportunidades para reduzir a emissão de GEE na compra de passagens aéreas.
Gafisa
A Gafisa reconhece existir uma oportunidade de desenvolver novos produtos baseados nos princípios de sustentabilidade, mas diz ainda não ter uma metodologia para a medição de emissões. De acordo com a empresa, ela não emite CO2 diretamente e não compra MWh de fontes renováveis.
Souza Cruz S.A.
A companhia assume que está tomando medidas para reduzir suas emissões e que tem programas corporativos de educação ambiental em comunidades por todo o Brasil. Segundo a Souza Cruz, ela vai olhar as oportunidades de envolvimento em projetos de MDL ou outros esquemas, à medida que as oportunidades surgirem.
Menos ou mais consistentes, os discursos das empresas apresentados nos relatórios servem de referência aos investidores. No próprio texto, os autores fazem uma análise crítica dos comentários. “As respostas (...) mostraram que todas as corporações nacionais consideram que as mudanças climáticas representam, em alguma medida, tanto riscos quanto oportunidades para seus negócios. Ainda assim, nem sempre são claramente explicitadas as metas de redução planejadas, nem são descritas, com a suficiente inteligibilidade e completude, as estratégias que as empresas pretendem adotar, no curto, médio e longo prazo.” Vale a reflexão.
Fonte: Por Aline Ribeiro, in Blog Empresa Verde - www.empresaverde.globolog.com.br
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